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Museu Nacional Soares dos Reis na Feira do Livro

26 de Julho, 2023

De 25 de agosto a 10 de setembro, o Museu Nacional Soares dos Reis estará presente na Feira do Livro do Porto, a decorrer, como habitualmente, nos Jardins do Palácio de Cristal. Este ano, será homenageado Manuel António Pina.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis estará representado na Feira do Livro do Porto, visando a divulgação e promoção das suas publicações próprias, nomeadamente catálogos de exposições, bem como publicações transversais ao universo da Direção Geral do Património Cultural.

O festival literário vai decorrer de 25 de agosto a 10 de setembro, nos jardins do Palácio de Cristal, e vai celebrar o autor Manuel António Pina.

 

Manuel António Pina junta-se, assim, a um leque de autores homenageados no festival literário, tais como Ana Luísa Amaral, Vasco Graça Moura, Agustina Bessa-Luís, Mário Cláudio, Sophia de Mello Breyner Andresen, Leonor de Almeida, José Mário Branco, Júlio Dinis, com a atribuição de uma tília nos Jardins do Palácio de Cristal.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis estará representado no evento, sendo esta uma excelente oportunidade para adquirir livros com descontos sobre o preço de capa.

Conversa sobre Soares dos Reis, exílio, refúgio e imigração

25 de Julho, 2023

A propósito da instalação-vídeo Sine Terra (variações em modo menor), de José Carlos Teixeira, o Museu Nacional Soares dos Reis reúne para uma conversa Maria de Fátima Lambert e Hugo Monteiro, investigadores da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, e o próprio artista.

 

A conversa vai decorrer na quinta-feira, dia 27 julho, pelas 18h00, e terá como objeto Soares dos Reis e o desterro em casa própria, bem como os temas do exílio, refúgio e imigração, sobre os quais José Carlos Teixeira tem vindo a refletir na sua obra.

 

Sine Terra (variações em modo menor) é uma instalação-vídeo de José Carlos Teixeira, patente ao público até ao próximo dia 27 agosto, em torno da escultura O Desterrado, obra de António Soares dos Reis, que explora conceitos relacionados com a queda, a identidade múltipla e fragmentada, o exílio e deslocações várias.

O artista propõe um novo olhar sobre as emoções que O Desterrado transmite aos visitantes e apresenta, simultaneamente, um registo poético e um registo documental sobre a peça esculpida em Roma há 150 anos pelo patrono do Museu.

 

José Carlos Teixeira fala da existência de dois tempos: “um mais objetivo e factual no registo da escultura in situ e na investigação sobre Soares dos Reis, aliado a um outro tempo mais subjetivo e ensaístico – o da criação e composição deste projeto, derivado das suas próprias motivações autobiográficas como autor, artista e pessoa e/imigrada”.

 

A banda sonora da instalação-vídeo é interpretada no cravo por Fernando Miguel Jalôto, com peças de Domenico Scarlatti (1685-1757) e Vasco Negreiros (1965), e inclui a declamação em português e inglês de poemas de autores nacionais e estrangeiros como Alexandre Herculano, autor do poema Tristezas do Desterro, que serviu de inspiração a Soares dos Reis para esculpir  O Desterrado.

Exposição “Azul e Ouro” no Musée des Beaux-Arts de Lyon

24 de Julho, 2023

Visita do Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, António Ponte, ao Musée des Beaux-Arts de Lyon, acompanhado pelo Cônsul-Geral de Portugal em Lyon, André Sobral Cordeiro, e a Comissária da Exposição Azul e Ouro. Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna, Ana Paula Machado.

 

A deslocação visa estabelecer uma parceria para a itinerância da referida exposição, a qual esteve patente no Museu Nacional Soares dos Reis em 2021.

 

A exposição AZUL E OURO – ESMALTES EM PORTUGAL DA ÉPOCA MEDIEVAL À ÉPOCA MODERNA é dedicada em exclusivo e pela primeira vez em Portugal ao esmalte artístico.

A exposição integra uma das peças «fundadoras» da coleção do Museu, uma série de 26 placas de esmalte pintado no século XVI, proveniente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, para reunir e confrontar de forma inédita várias técnicas de esmalte aplicadas num conjunto sumptuoso de objetos litúrgicos, devocionais e de aparato.

 

As peças foram produzidas entre os séculos XII e XIX, sobretudo nas oficinas da região de Limoges, reconhecidas como as de maior prestígio. São diversas as representações desta singular e exigente técnica de ornamentação como é o esmalte. A mostra apresentou no Porto vários tesouros nacionais, entre os quais o tríptico da Paixão de Cristo do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, uma das peças em esmalte existentes no nosso país com maior reconhecimento internacional.

 

A exposição AZUL E OURO inclui, igualmente, outras peças de grande prestígio como dois cofres da Sé de Viseu, peças do século XII cobiçadas pelo mercado ilícito de antiguidades, roubadas em 1980 e encontradas anos mais tarde em Milão numa ação conjunta da Polícia Judiciária e da Interpol, ou uma placa de encadernação de finais do século XII, princípios do século XIII, encontrada acidentalmente numa escavação entre Leiria e o Mosteiro da Batalha.

 

A última secção da exposição é dedicada aos revivalismos, às réplicas e à contrafação que se produziram em ampla escala por toda a Europa, ao longo dos seculos XIX e XX, encantando e ludibriando o olhar dos conservadores de museus e colecionadores privados na Europa e nos Estados Unidos.

Aurélia de Souza motiva conferência em Coimbra

17 de Julho, 2023

“Aurélia de Souza, a artista e a coleção do Museu Nacional de Soares dos Reis“ é o tema da conferência a realizar no próximo dia 23 julho, pelas 22h30, no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

 

A conferência será proferida por António Ponte, Diretor do Museu Nacional de Soares dos Reis, e por Maria João Lello Ortigão de Oliveira, Curadora da Exposição “Vida e Segredo: Aurélia de Souza”.

 

Este diálogo visa o (re)conhecimento da pintora Aurélia de Souza na evocação do centenário da morte (1866 – 1922) e cuja visibilidade tem sido reduzida na inversa proporção da sua importância no contexto da arte portuguesa do fim do século XIX e início do século XX.

 

A entrada é livre, mas limitada à lotação do espaço.

A exposição “Vida e Segredo”, uma evocação do 1.º centenário da morte da pintora portuguesa Aurélia de Souza (1866-1922), composta por 92 obras, esteve patente ao público, em 2022, no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.

 

A conferência decorre no âmbito do Festival das Artes QuebraJazz, este ano, sob o tema “Manhãs dos Séculos”, com vários concertos, de música clássica e jazz, assim como uma vasta programação complementar que vai desde a gastronomia, ciclos de conferências ou serviço educativo (visitas guiadas, teatro para a infância, música para bebés e para crianças surdas).

 

Sobre Aurélia de Souza

Aurélia de Souza (1866-1922) é uma das personalidades mais marcantes da arte portuguesa, na transição do século XIX para o século XX. A sua obra assume alguns dos grandes temas da pintura europeia da época, sendo de destacar a prática continuada do autorretrato e da autorrepresentação que se alarga à construção de narrativas pictóricas que envolvem a casa de família e as suas gentes. Outro aspeto original da obra de Aurélia é a prática da fotografia como componente, com assinalável grau de autonomia, do trabalho da pintura.

 

Aurélia foi aluna brilhante da Academia de Belas Artes do Porto e completou a sua formação com uma estada em Paris onde frequentou a Académie Julian (acompanhada pela sua irmã, também pintora, Sofia de Souza). Bem relacionada com o meio artístico e cultural portuense, participou também, em exposições em Lisboa, na atitude determinada de se afirmar como uma pintora profissional num meio predominantemente masculino em que as mulheres artistas não deviam ambicionar mais do que o estatuto benevolente de amadoras.

«A pintura de Artur Loureiro em Terras de Bouro» nas V Jornadas Interconcelhias de Bibliotecas

14 de Julho, 2023

Ana Paula Machado, Conservadora da Coleção de Pintura do Museu Nacional Soares dos Reis, participa hoje, pelas 14h45, nas V Jornadas Interconcelhias de Bibliotecas de Amares, Terras de Bouro e Vila Verde, apresentando a comunicação «A pintura de Artur Loureiro em Terras de Bouro».

 

Licenciada em História-Variante de Arte, pós-graduada em Museologia e doutorada em História de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Ana Paula Machado é Conservadora no Museu Nacional Soares dos Reis, trabalhando, desde 1999, com a coleção de pintura.

 

Tem desde então produzido e comissariado exposições e publicado ensaios e recensões em catálogos e periódicos especializados.

Em 2011, publicou o ensaio “Artur Loureiro, entre forma e ideia – um pintor português no encontro dos séculos” e, em parceria com Elisa Soares, coordenou o catálogo e a exposição “Artur Loureiro 1853-1932” realizada, no Museu Nacional Soares dos Reis, nesse mesmo ano.

 

As Jornadas Interconcelhias de Bibliotecas, na sua 5.ª edição, são promovidas pelas bibliotecas municipais e escolares de Amares, Terras de Bouro e Vila Verde, com a colaboração das Câmaras Municipais dos três concelhos, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e o Centro de Formação do Alto Cávado (CFAC).

Ministro da Saúde preside à Inauguração da Exposição “Portreto de la Animo”

13 de Julho, 2023

O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, preside hoje, pelas 18 horas, à inauguração da Exposição «PORTRETO DE LA ANIMO ART BRUT ETC.», no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.

 

No contexto da exposição de Arte Bruta que agora se propõe, o Museu Nacional Soares dos Reis pretende, através dos seus acervos artísticos e do recurso à Coleção Treger Saint Silvestre, desenvolver um programa que fomente a discussão e a abordagem da saúde mental através da arte e dos artistas.

 

Iniciada na década de 1980, a Coleção Treger Saint Silvestre, em depósito no Centro de Arte Oliva, integra um numeroso acervo de obras de Arte Bruta, sendo uma das mais importantes e extensivas coleções privadas no mundo e contando com um largo número de autores reconhecidos.

Inspirados no percurso iniciado por Jean Dubuffet, pioneiro na recolha destas produções artísticas, os dois colecionadores reuniram um conjunto de obras que se convertem em relatos do inconsciente e assumem, de forma involuntária, aspetos subversivos perante o discurso da norma e da ordem estabelecida. Questionam os limites da razão através de diferentes mensagens codificadas, fórmulas, figuras inventadas e códigos secretos.

 

 

A exposição “Portreto de la Animo“ é um recorte desta magnífica coleção que pretende reunir um núcleo de obras focadas no retrato e no autorretrato que entrarão em confronto ou diálogo expositivo com outras peças das coleções do Museu Nacional Soares dos Reis.

 

 

Os retratos pintados por estes artistas revelam uma figura interior, uma criatividade e invenção particularmente viva, como se pode observar nas obras de Aloïse Corbaz, Ted Gordon, James Deed, Edemund Monsiel, Aleksander Lobanov, Alessandra Michelangelo ou do português Jaime Fernandes, entre outros. Muitos deles parecem ser autorretratos que reivindicam uma existência da qual estes artistas foram e se sentiram privados.

 

 

O Museu Nacional Soares dos Reis apresenta uma exposição de retratos e autorretratos que integram a coleção Treger Saint Silvestre, uma das mais importantes e extensivas coleções privadas de Arte Bruta no mundo.

 

 

A exposição “Portreto de la Animo”, de acordo com o curador António Saint Silvestre considerada “a maior mostra de Arte Bruta alguma vez realizada na Península Ibérica”, é promovida em parceria com a Câmara Municipal de São João da Madeira, o Centro de Arte Oliva e os colecionadores António Saint Silvestre e Richard Treger, com o apoio mecenático da Fundação Millennium bcp e da Lusitânia Seguros e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Associação de Amigos do MNSR.

Catálogo da maior exposição de arte bruta da Península Ibérica

13 de Julho, 2023

O Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, apresenta uma exposição de retratos e autorretratos que integram a coleção Treger Saint Silvestre, uma das mais importantes e extensivas coleções privadas de Arte Bruta no mundo.

 

A exposição “Portreto de la Animo”, de acordo com o curador António Saint Silvestre considerada “a maior mostra de Arte Bruta alguma vez realizada na Península Ibérica”, é promovida em parceria com a Câmara Municipal de São João da Madeira, o Centro de Arte Oliva e os colecionadores António Saint Silvestre e Richard Treger, com o apoio mecenático da Fundação Millennium bcp e da Lusitânia Seguros e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Associação de Amigos do MNSR.

 

A exposição “Portreto de la Animo”, composta por cerca de 150 obras de 99 artistas, será inaugurada hoje, 13 julho, pelas 18h00, seguida do lançamento e apresentação do catálogo (uma coedição do MNSR com a Blue Book), bem como de uma visita guiada à Exposição, conduzida pelo curador António Saint Silvestre.

 

A partir da expressão em esperanto portreto de la animo – que em português significa “retrato da alma” –, a exposição proporciona o encontro entre obras do acervo do Museu Nacional Soares dos Reis e da coleção Treger Saint Silvestre, em depósito no Centro de Arte Oliva. Retratos e autorretratos apresentam-se como ferramentas de exploração do mundo interior e das suas múltiplas expressões.

Richard Treger e António Saint Silvestre começaram a sua coleção inspirados no percurso iniciado por Jean Dubuffet, pioneiro na recolha de produções artísticas que se convertem em relatos do inconsciente. Pela primeira vez, apresentam a sua Galeria de Retratos no Museu Nacional Soares dos Reis.

Dia de D. Pedro IV assinalado no Museu Soares dos Reis

7 de Julho, 2023

O Museu Nacional Soares dos Reis assinala o Dia de D. Pedro IV, em homenagem ao seu fundador, numa iniciativa agendada para as 16h00, do próximo dia 8 julho, data do histórico Desembarque das tropas liberais, na Praia do Pampelido, a norte do Porto, em 8 julho 1832, durante as Guerras Liberais, nome pela qual ficou conhecida a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).

A evocação do Desembarque terá, este ano, como mote a Espada usada por D. Pedro durante o Cerco do Porto (1832 – 1833) – episódio marcante da guerra civil entre liberais e absolutistas, sendo este o pretexto para uma conversa com o investigador de armaria portuguesa, João Rato.

 

A iniciativa contará, também, com a atuação do Rancho Folclórico do Porto que apresentará Canções do Liberalismo.

 

A participação no evento é gratuita, estando sujeita a inscrição prévia que deverá ser efetuada aqui: https://shorturl.at/fsOT4

 

O Museu Nacional Soares dos Reis tem à sua guarda algumas peças que constituíram a farda de Coronel de Caçadores nº 5, usada por D. Pedro de Alcântara, duque de Bragança, durante o Cerco do Porto: dolman, colete, boné, chapéu armado, espada, talabarte, boldrié (cinturão com talim para suspensão de espada) óculo, porta-mapas.

 

A primeira sala da nova exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis apresenta, em rotatividade, os elementos dos uniformes utilizados por D. Pedro durante a guerra civil.

 

Sobre o Museu Nacional Soares dos Reis

O Museu Nacional Soares dos Reis tem origem no Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, criado em 1833 por D. Pedro IV de Portugal, primeiro Imperador do Brasil, para salvaguarda dos bens sequestrados aos absolutistas e conventos abandonados na guerra civil (1832-34).

 

Com a extinção das ordens religiosas recolheram-se obras, entre outros, nos mosteiros de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra. Conhecido como Museu Portuense, ficou instalado no extinto Convento de Santo António da Cidade, na praça de S. Lázaro, vindo a ser formalizado por decreto em 1836 por D. Maria II.

 

Em 1839, passou para a direção da Academia Portuense de Belas Artes, que promoveu uma série de exposições em que foram premiados notáveis artistas como Soares dos Reis, Silva Porto, Marques de Oliveira e Henrique Pousão, em sucessivas gerações de mestres e discípulos.

 

Com a proclamação da República passou a designar-se Museu Soares dos Reis em memória de um dos mais destacados nomes da Arte Portuguesa. Em 1932, passou à categoria de Museu Nacional, época marcada por uma reorganização significativa de Vasco Valente, através da incorporação dos objetos do Paço Episcopal do Porto (Mitra) e do Museu Industrial, bem como do depósito das coleções do extinto Museu Municipal. Segue-se, em 1940, a instalação do Museu no Palácio dos Carrancas, onde ainda se mantém.

Museu Nacional Soares dos Reis abre-se à comunidade

4 de Julho, 2023

Pelo 3º ano consecutivo, o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, vai assinalar o Dia dos Vizinhos, numa iniciativa agendada para o dia 6 julho, pelas 18h30.

 

Com o objetivo de fortalecer os laços com a comunidade envolvente e reforçar o sentimento de pertença, o Dia dos Vizinhos vai reunir António Ponte, Diretor do Museu, com moradores e representantes de espaços comerciais e serviços localizados no quarteirão da Rua D. Manuel II, Rua do Rosário, Rua Miguel Bombarda e Rua Adolfo Casais Monteiro.

 

Para além do momento de convívio e partilha, a iniciativa integra uma visita à nova exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis, recém inaugurada, e contará, igualmente, com uma apresentação musical pelos alunos e professores da Escola de Música Guilhermina Suggia.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis iniciou um novo ciclo com a inauguração da exposição de longa duração no passado dia 13 de abril. Com uma História de quase 200 anos, o primeiro museu público de arte do país propõe agora um novo olhar sobre as suas coleções que importa redescobrir.

Exposição Vita Prima. Santo António em Portugal

23 de Junho, 2023

Duas peças da coleção da Casa-Museu Fernando de Castro, que integra o Museu Nacional Soares dos Reis, fazem parte da exposição temporária VITA PRIMA. SANTO ANTÓNIO EM PORTUGAL, que inaugura a 23 de junho no Palácio Pimenta, em Lisboa. A escultura em barro policromado Os Mártires de Marrocos, peça que narra o martírio dos cinco frades franciscanos às mãos dos soldados mouros, e a pintura Cinco Frades Franciscanos, possivelmente do século XVII, relativa à missão de evangelizar outros territórios.

As peças são enquadradas na exposição que se apresenta como uma viagem pela vida de Santo António enquanto jovem e reflete como os valores a si associados, sacros e profanos, se tornaram pilares identitários de Lisboa. A vida de Fernando de Bulhões, antes de adotar o nome de Santo António, começou na Sé de Lisboa, passou pelo Mosteiro de São Vicente de Fora, onde se tornou monge, e seguiu-se no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. A morte dos cinco Mártires de Marrocos, episódio ocorrido em janeiro de 1220, tê-lo-á feito abraçar a causa mendicante e partir para evangelizar Marrocos.

A exposição fica patente até 31 de dezembro de 2023.

Roteiros de visita autónoma à exposição de longa duração

2 de Junho, 2023

O MNSR disponibiliza para download dois roteiros que orientam o visitante num percurso autónomo à exposição de longa duração. Um dos roteiros refere-se à história do Museu desde a criação, por D. Pedro IV em 1833, do Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, até à constituição do Centro de Arte Contemporânea na década de 70 do século XX. O outro destaca os artistas e os movimentos artísticos presentes na exposição.

 

História do Museu Nacional Soares dos Reis – download

Os artistas nas coleções do Museu Nacional Soares dos Reis – download

Verão no MNSR

31 de Maio, 2023

O Museu Nacional Soares dos Reis apresenta programação para quatro meses intensos de atividades e eventos que pretendem responder aos diferentes interesses de todas as pessoas que procuram simultaneamente descansar, usufruir e conhecer.

Dos cursos às oficinas, das visitas temáticas aos encontros no jardim e à música, são várias as oportunidades de se criarem memórias de verão.

 

Destaca-se neste novo ciclo de programação as Quintas fora d’horas, com horário alargado das 18h00 às 20h00. Neste horário a entrada é gratuita e haverá sempre algo a acontecer.

Participe! O Museu é de todos e para todos.

Minicursos de verão – junho | julho | agosto | setembro

 

Encontros ao sábado – junho | julho| agosto | setembro

 

Quintas fora d’horas – junho | julho| agosto | setembro

 

Visitas à hora certa – junho | julho| agosto | setembro

 

Domingo em família – junho | julho | agosto | setembro

 

Férias no Museu | grupos infantojuvenis – junho a agosto

João Mário Grilo filma documentário sobre Aurélia de Souza

23 de Maio, 2023

João Mário Grilo está no MNSR a gravar um documentário sobre Aurélia de Souza, usando como cenário a exposição temporária VIDA E SEGREDO, dedicada à artista luso-chilena. A exposição, patente de 24 de novembro de 2022 a 21 de maio último, reuniu pinturas assinadas por Aurélia de Souza, pela sua irmã Sofia de Souza e por outros artistas que influenciaram o trabalho de ambas num espaço que permite recuar à época da transição do século XIX para o século XX.

O documentário, ainda sem data de estreia, insere-se nas atividades previstas para assinalar o primeiro centenário da morte de Aurélia de Souza, que aconteceu a 26 de maio de 1922, aos 55 anos. No contexto da programação do centenário, destaca-se um programa evocativo resultante de uma parceria entre o MNSR, a Universidade do Porto, a Universidade Católica, o Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o Município do Porto e o Município de Matosinhos. Para breve está o lançamento do catálogo raisonné com o levantamento integral da obra de uma das mulheres mais marcantes do panorama artístico português.

MNSR prepara mapa da cidade do Porto em torno de Aurélia de Souza

20 de Abril, 2023

A partir da exposição VIDA E SEGREDO AURÉLIA DE SOUZA 1866-1922, o MNSR, em parceria com a Associação de Amigos do MNSR – Círculo Dr. José de Figueiredo, está a preparar um mapa da cidade do Porto em torno da artista Aurélia de Souza.

A criação do mapa foi acompanhada por um encontro no Museu que reuniu guias, operadores turísticos e estudantes de Turismo, profissionais de museus e investigadores. Em conjunto, os participantes exploraram contextos e locais da cidade na passagem do século XIX para o século XX.

Numa segunda fase, será apresentado um mapa do Porto com propostas de locais a visitar e que são emblemáticos no percurso da artista.

Entrada gratuita no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

17 de Abril, 2023

O MNSR terá entrada gratuita a 18 de abril, data em que se assinala o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. A oferta inclui a visita livre e duas visitas guiadas, que decorrem no contexto do programa da reabertura da exposição de longa duração. Às 10h30 a visita Jogos de luz e cor: as fórmulas naturalistas da pintura portuguesa, por Ana Anjos Mântua. Às 15h00 a visita Admiráveis Mundos Novos: produção, iconografia e decoração nas coleções de Ourivesaria e Joalharia por Susana Medina. As inscrições decorrem online.

A 18 de abril a gratuitidade estende-se a todos os museus nacionais de acordo com o Despacho da DGPC.

Reabertura da exposição de longa duração

12 de Abril, 2023

O MNSR inicia um novo ciclo com a inauguração da exposição de longa duração dia 13 de abril. Com uma História de quase 200 anos, aquele que foi o primeiro museu público de arte do país reposiciona-se e apresenta um novo olhar sobre as suas coleções.
Consciente das exigências de uma sociedade cada vez mais proativa e conhecedora, o MNSR procura proporcionar oportunidades para novas leituras e novas narrativas, valorizando sempre o património cultural que integra e honrando a história de que é herdeiro.
Na intervenção da sessão protocolar, o diretor do MNSR destacou que na nova exposição propõe-se um percurso com duas leituras paralelas e complementares. Uma narrativa reflete a sua história e a forma como as coleções foram sendo integradas. Outra valoriza os artistas e as suas obras.

 

Cofinanciamento
NORTE 2020 Portugal 2020 Feder PRR Fundo Salvaguarda Património Cultural

Mecenato
Lionesa Group Tintas CIN Sign

Programa de reabertura da exposição de longa duração

12 de Abril, 2023

O MNSR inicia um novo ciclo com a inauguração da exposição de longa duração e uma oferta de programação regular que propõe novos espaços de mediação com o público. A partir de um percurso que traz duas narrativas complementares – a primeira reflete a sua história e a forma como as coleções foram sendo integradas e a segunda valoriza os artistas e as suas obras – o MNSR apresenta diferentes atividades para públicos diversos.

A agenda inclui visitas orientadas e temáticas que procuram proporcionar conexões entre o visitante e o que está exposto, oficinas e visitas oficinas com novas formas do público infantojuvenil e das famílias interagirem com as peças expostas e conversas com convidados a partir de obras selecionadas.

Participe e inscreva-se online antecipadamente.

Autorretrato de Isolino Vaz é destaque em exposição na Biblioteca Municipal de Gaia

20 de Janeiro, 2023

O autorretrato de Isolino Vaz, da coleção de pintura do MNSR, é o destaque da exposição que a Câmara Municipal de Gaia promove no âmbito do centenário do nascimento do artista. A exposição, patente de 21 de janeiro a 22 de abril na Biblioteca Municipal, inclui também pinturas a óleo, retratos em vários suportes, desenhos, estudos dos vitrais da Igreja do Monte da Virgem, ilustração de livros, peças de escultura, medalhas e fotografias. Nascido em Vila Nova de Gaia em 1922, Isolino Vaz foi um reconhecido artista e académico, tendo sido professor de desenho dos arquitetos Álvaro Siza e Alcino Soutinho e de artistas plásticos como Graça Morais e Joana Vasconcelos.

Peças alusivas a D. Pedro integram exposição nos Paços do Concelho do Porto

28 de Dezembro, 2022

A Câmara Municipal do Porto apresenta de 29 de dezembro a 30 de março a exposição D. Pedro, a Independência do Brasil e o Porto, encerrando assim a efeméride do bicentenário da Independência do Brasil.

A exposição integra peças de elevado valor histórico do acervo do MNSR alusivas ao triunfo da causa liberal na cidade como a farda de Coronel de Caçadores V, utilizada por D. Pedro durante o Cerco do Porto, e uma gravura satírica, do pintor francês Nicolas Eustache Maurin, formada por duas litografias acopladas e coladas em faixas verticais que permite duas visões: de um lado o retrato de D. Miguel e do outro a cabeça de um burro.

Ministro da Cultura conhece de perto projeto da exposição de longa duração do MNSR

9 de Dezembro, 2022

O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, visitou esta semana o MNSR. Nesta visita teve a oportunidade de tomar contacto com o projeto da nova exposição de longa duração. Visitou, também, a exposição temporária VIDA E SEGREDO AURÉLIA DE SOUZA 1866-1922 que evoca uma das mulheres mais marcantes do panorama artístico português, com um percurso de vida na passagem do século XIX para o século XX. Faz parte de um programa evocativo que assinala o primeiro centenário da sua morte e procura um maior conhecimento sobre a sua vida e, sobretudo, sobre a sua obra.

Projeto Arte e Saúde arranca com atividades no CMIN

28 de Novembro, 2022

O MNSR arrancou hoje com um programa de atividades no Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), inserido no projeto ARTE E SAÚDE com o Centro Hospitalar Universitário do Porto. Este projeto desenvolve-se a partir da exposição temporária VIDA E SEGREDO AURÉLIA DE SOUZA 1866-1922. O cronograma prevê a realização de atividades destinadas a crianças e jovens utentes do CMIN, tais como a reprodução de imagens e de autorretratos, a criação de um diário, a modelação de máscaras ou a escrita de narrativas e de cartas.

Autorretrato de Abel Salazar abre exposição na Reitoria da Universidade do Porto

13 de Novembro, 2022

O autorretrato de Abel Salazar, propriedade dos Amigos do MNSR – Círculo Dr. José de Figueiredo, abre a exposição TODO O ABEL SALAZAR, patente na Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto de 14 de novembro até 17 de fevereiro. A exposição integra vários objetos do quotidiano do cientista, médico e artista, incluindo a apresentação do livro de sua autoria “Testamento de um Morto Vivo Sepulto na Casa dos Mortos, em Barcelos”.

Pinturas do MNSR integram exposição na Quinta de Santiago dedicada a António Carneiro

29 de Outubro, 2022
António Carneiro

A coleção do MNSR está presente na exposição António Carneiro. O poeta com pincéis, promovida pela Câmara Municipal de Matosinhos na Quinta de Santiago. Trata-se de um autorretrato pintado pelo artista em 1918 e da pintura a óleo Menina do Gato. A exposição inaugura a 29 de outubro e fica patente até 26 de fevereiro. Esta exposição decorre no ano em que se celebram os 150 anos do nascimento de António Carneiro (1872-1930) e apresenta-se como a maior mostra retrospetiva do poeta e pintor dos últimos 50 anos em Portugal.

Patronos do MET tomam contacto com a história e coleções do MNSR

28 de Outubro, 2022

O MNSR acolheu hoje uma comitiva de patronos do Metropolitan Museum of Art (MET), de Nova Iorque. Esta visita vem de encontro ao novo posicionamento estratégico de internacionalização do Museu definido pela atual Direção, de se estabelecerem novas parcerias e potenciar a ação externa do Museu.

A comitiva liderada por Maxwell K. Hearn, Diretor do Departamento de Arte Oriental do MET, tomou contacto com a história e com as coleções do MNSR. Foram-lhe também apresentados o conceito e o processo da exposição de longa duração. Maxwell K. Hearn reconheceu que o programa museológico e museográfico do MNSR está em linha com o trabalho desenvolvido no MET e com as tendências internacionais.

MNSR é palco do Portugal Fashion

13 de Outubro, 2022

O MNSR foi escolhido como palco da última edição do PORTUGAL FASHION, que traz desfiles em espaços emblemáticos da cidade do Porto. As coleções de Diogo Miranda, Huarte e Alves/Gonçalves são apresentadas no Jardim das Camélias, no Picadeiro e no Jardim do Velódromo Rainha D. Amélia, onde a coleção da lapidária serve de cenário para as novas criações. Os desfiles decorrem a 15 de outubro, no último dia do evento, e inseridos num programa mais amplo com apresentações, novos talentos, showrooms e competições de moda.

Ministro dos Negócios Estrangeiros visita exposição FERNÃO DE MAGALHÃES. PELOS MARES DO MUNDO INTEIRO

12 de Outubro, 2022

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, visitou a exposição FERNÃO DE MAGALHÃES. PELOS MARES DO MUNDO INTEIRO, que documenta a viagem de circum-navegação (1519 a 1522), concebida e comandada inicialmente por Fernão de Magalhães e concluída por Sebastião Elcano. Realizada em parceria com a Estrutura de Missão do V Centenário da Primeira Viagem de Circum-Navegação, a exposição centra-se na história de uma descoberta – a descoberta do planeta azul e do Oceano Pacífico – e inclui uma secção dedicada à biografia de Fernão de Magalhães e às suas experiências ao serviço do Império Português e outra sobre a memória que o mundo preserva hoje de Magalhães.

DIA D. ​PEDRO IV assinalado com encenação histórica e cocktail Porto Liberal

5 de Julho, 2022

O MNSR acolhe a 8 de julho, às 18h30, a primeira iniciativa do programa ENCONTROS COM D. PEDRO IV, promovido pela Rota Porto Liberal. Esta iniciativa abre com uma encenação histórica sobre o Cerco do Porto, interpretada por membros da Associação de Recriadores e Colecionadores de Armas Históricas de Portugal.

A encenação E CHEGÁMOS AO PORTO. MEMÓRIAS DO DESEMBARQUE recuperará momentos ocorridos a partir de julho de 1832, no contexto da Guerra Civil entre liberais e absolutistas, que deu origem ao Cerco do Porto, e realiza-se simbolicamente 200 anos após o desembarque de D. Pedro IV nas praias Pampelido. Por essa altura, o Monarca instalou-se no Palácio dos Carrancas, atual MNSR, elevando-o a Paço Real no Porto.

Numa parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, será lançado o novo cocktail e biscoito PORTO LIBERAL, concebido pelos alunos desta instituição para assinalar a data histórica e a presença de D. Pedro no Porto.

Telas de Veloso Salgado da coleção do MNSR integram exposição no Musée de Boulogne-sur-mer

1 de Julho, 2022
Pintura de Veloso Salgado

As obras da coleção de pintura do MNSR O SONHO (1895) e ESTUDO PARA PSYCHÉ (c. 1891), de Veloso Salgado integram a exposição “Veloso Salgado de Lisboa a Wissant. Itinerário de um pintor português”, patente no Musée de Boulogne-sur-mer de 2 de julho a 4 de dezembro. Organizada com a colaboração do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e com o apoio do Ministério da Cultura e do Instituto Francês, a exposição faz parte da iniciativa Temporada Cruzada Portugal-França.

A seleção das obras reflete o intercâmbio artístico luso-francês do século XIX, decorrente da bolsa estatal atribuída a pintores portugueses para prosseguirem estudos na Ecole des Beaux-arts, em Paris. Veloso Salgado não só frequentou os efervescentes estúdios de artistas parisienses, como também se inspirou nas estadias prolongadas na região da Bretanha e em Wissant, na costa de Pas-de Calais.

No regresso a Portugal e à paisagem de Colares, Veloso Salgado pinta O SONHO e recupera o tema do bosque e de figuras femininas semelhantes a Musas. A pintura entra no acervo do MNSR em 1951, por legado de Adelina de Oliveira Nogueira Pinto.

Portugal em destaque no festival de História de Arte de Fontainebleau

1 de Junho, 2022
Festival de História de Arte

Portugal é o país convidado na edição de 2022 do Festival de História de Arte de Fountainebleau. O programa, dirigido a historiadores, estudantes e visitantes de instituições culturais, inclui uma conferência sobre o panorama dos museus portugueses com a apresentação do MNSR e do Museu da Gulbenkian. O encontro realiza-se no dia 3 de junho, às 13h, logo após a conferência inaugural com o artista Pedro Cabrita-Reis e o arquiteto Eduardo Souto de Moura.

Organizado pelo Ministério da Cultura francês, através do INHA – Institut national d’histoire de l’art e do Château de Fontainebleau, o festival está dividido por secções com projeção de cinema, exposições e instalações, feira de livros e revistas de arte.

Acompanhe a programação em https://www.festivaldelhistoiredelart.fr/

APOM atribui Prémio Carreira a Fátima Macedo

27 de Maio, 2022
APOM atribui Prémio Carreira a Fátima Macedo

A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) atribuiu o prémio carreira a Fátima Macedo, museóloga e gestora da coleção de ourivesaria e joalharia do MNSR.  O reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo de vários anos foi tornado público na cerimónia de entrega dos Prémios APOM 2022.

Das investigações desenvolvidas por Fátima Macedo, destaca-se o estudo do busto-relicário de São Pantaleão, do acervo do MNSR, classificado como tesouro nacional.

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