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Encontros ao Sábado: concerto pelo Duo Spiritus Filum

23 de Agosto, 2023

Horário
Dia 16 setembro, 19h00

 

Valor
Gratuito (sujeito à capacidade do espaço)

No âmbito da programação Encontros ao Sábado, o Museu Nacional Soares dos Reis propõe um concerto pelo Duo Spiritus Filum, no dia 16 setembro, pelas 19h00. O evento tem entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

 

Leonor Maia, a harpista, e Francisco Barbosa, o flautista, constituem o Duo Spiritus Filum. Os dois conheceram-se em Vienna, enquanto participavam em projetos musicais, e tocaram, desde então, em várias salas de concertos em Portugal, Áustria e Alemanha. Já este ano, participaram no Festival Internacional de Harpa, no Brasil.

 

O projeto Duo Spiritus Filum consiste numa viagem musical, feita a partir do Classicismo, maioritariamente com obras originalmente compostas para harpa e flauta, que demonstra a progressão e evolução da música nos diferentes períodos da história da música.

 

O segundo andamento do concerto para harpa e flauta e orquestra de Mozart é importantíssimo para destacar uma obra do período clássico, composta por um dos maiores compositores da História, que escolheu estes dois instrumentos como solistas e os apresentou juntos, dando início a uma longa tradição para esta formação em duo.

 

Esta viagem musical inclui vários compositores relevantes de diferentes períodos e estilos musicais, como Fauré e Massenet e acaba com Lex Van Delden, um compositor contemporâneo holandês, sobrevivente da 2ª Guerra Mundial, que compôs várias obras importantes para harpa e flauta e recebeu inúmeros prémios pelas suas composições; e Piazzolla, um compositor conhecido por todos e que traz um diferente estilo, ritmos de tango e influências jazzísticas a este programa.

170º Aniversário de Nascimento de João Marques de Oliveira

23 de Agosto, 2023

Assinala-se hoje, 23 agosto, o 170º Aniversário de Nascimento de João Marques de Oliveira, pintor realista e introdutor do naturalismo em Portugal. Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis a partir de 1913.

 

Natural do Porto, a vocação para o desenho expressa desde a infância levou-o, com onze anos de idade, a ingressar na Academia Portuense de Belas Artes, durante o ano letivo de 1864-1865, nas aulas de Desenho Histórico, Arquitetura Civil e Perspetiva.

Entre 1866 e 1869 expôs os primeiros trabalhos na 9ª e 10ª Exposição Trienal da Academia Portuense de Belas Artes. Em 13 de Outubro de 1869 matriculou-se no curso de Pintura Histórica, no qual se distinguiu como um dos melhores alunos de João António Correia.

 

Em 1873, partiu para Paris com o colega Silva Porto, na qualidade de pensionista na classe de Pintura Histórica, enquanto o seu irmão Joaquim Marques da Silva Oliveira também enveredava por uma carreira artística, ao inscrever-se na Academia Portuense de Belas Artes.

 

Na cidade luz, Marques de Oliveira prosseguiu os estudos na Escola Nacional de Belas Artes com os professores Alexandre Cabanel e M. Yvon e teve oportunidade de contactar com alguns movimentos pictóricos, como o naturalismo da Escola de Barbizon e o Impressionismo, e de efetuar visitas de estudo à Holanda, à Bélgica e à Itália. As suas obras deste período foram, por diversas vezes, agraciadas com medalhas e menções honrosas. Como prova final do pensionato apresentou o quadro Céfalo e Prócris (imagem ilustrativa do artigo).

 

No regresso ao país em 1879, numa época conturbada no meio artístico portuense, dominada pelo aceso debate sobre a reforma académica e do ensino das Belas-Artes, Oliveira e Silva Porto introduziram a Pintura de Ar Livre em Portugal e foram nomeados Académicos de Mérito da APBA.

 

Neste contexto, surgiu no Porto, em 1880, o Centro Artístico Portuense, uma associação de artistas que buscavam o progresso das artes em Portugal, tal como em Lisboa pretendia o Grupo de Leão de Silva Porto. Na primeira eleição para a direção desta instituição, o escultor Soares dos Reis assumiu a presidência e Marques de Oliveira a vice-presidência, integrando também o conselho técnico. Nessa qualidade, organizou uma aclamada exposição, intitulada “Bazar do Centro Artístico Portuense”, que decorreu no antigo Palácio de Cristal, entre 27 de Março e Abril de 1881.

 

Pelo decreto de 26 de Maio de 1911, as Academias de Belas Artes deram lugar a três Conselhos de Arte e Arqueologia, ficando a Circunscrição do Porto (a 3ª) a tutelar o Museu Portuense que passou então a denominar-se Museu Soares dos Reis.

 

Em 1913 deixou o cargo de diretor da Escola de Belas Artes do Porto para assumir o de diretor do Museu Soares dos Reis, mantendo, no entanto, os seus cargos no Conselho de Arte e Arqueologia. Em 1926 foi compelido a abandonar a docência, por ter excedido a idade limite permitida pela nova lei, mas também por motivos de saúde. Faleceu, no Porto, a 9 de outubro de 1927.

Visitas à Hora Certa | O Andar Nobre do Palácio dos Carrancas

22 de Agosto, 2023

Inscrições
Inscrição online

 

Público Alvo
Jovens e adultos

 

Observações
Mínimo de 5 e máximo de 15 participantes

 

Valor
Bilhete de entrada + 2 EUR

No âmbito da programação proposta para as Visitas à hora Certa, decorre no próximo dia 30 agosto, pelas 15 horas, uma visita guiada ao Andar Nobre do Palácio dos Carrancas.

 

Ao longo dos anos de uso a ocupação do espaço foi sofrendo alterações, devidas à mobilidade da família e à frequente existência de hóspedes.

 

No entanto, podem-se esboçar alguns princípios de utilização dos vários pisos.

 

No primeiro piso encontramos o grande átrio de entrada à volta do qual se distribuíam os armazéns, cavalariças e cocheiras.

 

O andar intermédio terá sido utilizado pela família, e o andar nobre reservado para as personagens importantes que aqui se alojavam.

 

O último andar deveria ser destinado aos criados, e as oficinas da fábrica e talvez a cozinha ocupassem as duas alas que rodeavam o jardim interior.

 

O Palácio dos Carrancas foi mandado construir em 1795 pela família Morais e Castro, descendente de cristãos-novos, pertencente à burguesia portuense e que enriqueceu com a Fábrica de Tirador de Fio de Ouro e Prata aqui instalada. O edifício, com unidade fabril e residência, testemunhou e foi palco de acontecimentos sociais, militares e políticos ao longo do século XIX.

 

Marcadamente urbano e seguidor do estilo Neoclássico, que se instalava então no Porto, o Palácio teve um carater único em contexto de construção privada. Tudo aponta para a intervenção dos arquitetos municipais Joaquim da Costa Lima Sampaio e José Francisco de Paiva. A fachada, de grande clareza de desenho, dividia o edifício em dois corpos horizontais.

 

A distribuição seguia a hierarquia do antigo regime e os tratados de Arquitetura: andar nobre, pátio fechado com muro alteado, separação da manufatura e operários e a quinta recuada. O luxo afirmava-se nos espaços interiores, nomeadamente no andar nobre, permanecendo ainda dessa época uma grandiosa Sala de Jantar e a Sala da Música.

 

A grandiosidade do edifício associou-o ao cenário dos grandes acontecimentos político-militares da cidade. Por exemplo, durante a primeira invasão francesa, foi considerado um local estratégico e ocupado pelo marechal Soult. Pouco depois, estabelecia-se aqui o seu sucessor no comando militar da cidade, chefe do exército libertador, o general Arthur Wellesley.

Programa de Verão prossegue em setembro com novidades

22 de Agosto, 2023

Nos primeiros meses após a reabertura plena, o Museu Nacional Soares dos Reis apresentou um programa especial de verão com visitas guiadas, encontros no jardim, leituras comentadas e oficinas.

O programa prossegue em setembro com destaque para um espetáculo de Teatro de Robertos pela Companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora a 2 de setembro, uma oficina de cianotipia a 9 de setembro e um workshop de conservação preventiva de objetos em cerâmica.

 

Também em setembro será apresentado o programa paralelo da exposição temporária Portreto de la Animo Art Brut Etc., uma mostra patente até 12 de novembro que proporciona o encontro de retratos e autorretratos do acervo do Museu Nacional Soares dos Reis com os da Coleção Treger Saint Silvestre, uma das mais importantes e extensivas coleções privadas de Arte Bruta no mundo em depósito no Centro de Arte Oliva.

 

 

Horário | Terça-feira a domingo | 10h00 às 18h00

Até 30 setembro 2023, o Museu tem prolongamento de horário às quintas-feiras, entre as 18h00 e as 20h00, com entrada gratuita.

Exposição de Longa Duração regista 30 mil visitantes

18 de Agosto, 2023

A nova Exposição de Longa Duração do Museu Nacional Soares dos Reis acaba de registar a marca dos 30 mil visitantes, em apenas quatro meses.

 

Inaugurada no passado dia 13 abril, e assinalando a reabertura plena do museu, depois da intervenção de requalificação, a exposição reúne a coleção mais importante de arte portuguesa do século XIX.

 

No total são 1133 peças que contam a história do museu e da arte, distribuídas por 27 salas.

O número de visitantes registados desde abril deixa antever que em 2023 será amplamente ultrapassado o número total de entradas do ano passado (44.166 visitantes em 2022).

 

Refira-se que, desde o início do ano até final de julho, o Museu Nacional Soares dos Reis já registou um total de 43.387 visitantes, sendo que desse universo 34,5% são estrangeiros.

 

Com uma História de quase 200 anos, o Museu Nacional Soares dos Reis – o primeiro museu público de arte do país – tem vindo a reposicionar-se, apresentando agora um novo olhar sobre as suas coleções.

 

Na nova Exposição de Longa Duração propõe-se um percurso com duas leituras paralelas e complementares. Uma narrativa reflete a história do museu e a forma como as coleções foram sendo integradas. Outra valoriza os artistas e as suas obras.

 

Sobre o Museu Nacional Soares dos Reis

O Museu Nacional Soares dos Reis tem origem no Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, criado em 1833 por D. Pedro IV de Portugal, primeiro Imperador do Brasil, para salvaguarda dos bens sequestrados aos absolutistas e conventos abandonados na guerra civil (1832-34).

 

Com a extinção das ordens religiosas recolheram-se obras, entre outros, nos mosteiros de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra. Conhecido como Museu Portuense, ficou instalado no extinto Convento de Santo António da Cidade, na praça de S. Lázaro, vindo a ser formalizado por decreto em 1836 por D. Maria II.

 

Em 1839, passou para a direção da Academia Portuense de Belas Artes, que promoveu uma série de exposições em que foram premiados notáveis artistas como Soares dos Reis, Silva Porto, Marques de Oliveira e Henrique Pousão, em sucessivas gerações de mestres e discípulos.

 

Com a proclamação da República passou a designar-se Museu Soares dos Reis em memória de um dos mais destacados nomes da Arte Portuguesa. Em 1932, passou à categoria de Museu Nacional, época marcada por uma reorganização significativa de Vasco Valente, através da incorporação dos objetos do Paço Episcopal do Porto (Mitra) e do Museu Industrial, bem como do depósito das coleções do extinto Museu Municipal. Segue-se, em 1940, a instalação do Museu no Palácio dos Carrancas, onde ainda se mantém.

Visitas à Hora Certa | Henrique Pousão: do Porto à luz do Mediterrâneo

18 de Agosto, 2023

Inscrições
Inscrição online

 

Público Alvo
Jovens e adultos

 

Observações
Mínimo de 5 e máximo de 15 participantes

 

Valor
Bilhete de entrada + 2 EUR

No âmbito da programação proposta para as Visitas à Hora Certa, decorre no próximo dia 25 agosto, pelas 15 horas, uma visita guiada à galeria dedicada à obras de Henrique Pousão, com destaque para as obras classificadas como Tesouro Nacional.

 

Henrique Pousão nasceu a 01 de janeiro de 1859, em Vila Viçosa, onde viria também a morrer, aos 25 anos.

 

Ingressou na Academia Portuense de Belas-Artes, tendo-se sagrado como pintor da primeira geração naturalista, e foi pensionista do Estado em França e Itália.

 

A sua obra está fortemente representada na coleção do Museu Nacional Soares dos Reis, onde se encontram as obras “Casas Brancas de Capri”, “Senhora Vestida de Preto” e “Janelas das Persianas Azuis”, todas classificadas como tesouros nacionais.

 

A pintura de caminhos e ruas, pátios, casas, aspetos de Paris, testemunha o seu percurso criativo, que culmina nas estadias em Roma e Capri.

 

A sua obra, que revela o arrojo e o talento do jovem pintor e o seu interesse absoluto nos valores da pintura em si em detrimento dos temas ou da narrativa, foi entregue, após a sua morte prematura, à Academia Portuense de Belas Artes.

 

Henrique Pousão (1859-1884)

Desde cedo que a família lhe reconhecera talento, manifesto sobretudo em retratos a lápis. Com 10 anos passa a residir em Barcelos e, em 1872, fixa-se no Porto. É nesta cidade que frequenta o atelier do pintor António José da Costa para preparar a entrada na Academia Portuense de Belas-Artes (1872). Muito influenciado por Marques de Oliveira, regressado de Paris em 1879, Pousão ganha o concurso de pensionista, chegando a Paris no final do ano de 1880, acompanhado de Sousa Pinto (1856 – 1939).

 

Em Espanha, tinha visitado já o Museu do Prado e antes de ingressar no atelier de Cabanel e de Yvon, visitou também galerias de arte e museus em Paris, e conheceu o Impressionismo, especialmente em 1881 na região francesa de Puy-de-Dômes, aldeia de Saint-Sauves.

 

Neste ano, muda-se para Roma, onde aluga um atelier e, em 1882, produz significativas obras, também em Nápoles e Capri. Paisagens de um poético e vibrante cromatismo, em exercícios de captação de luz, pinturas de género como Cecília (MNSR), e retratos, com Senhora Vestida de Preto (MNSR), realizado já em Paris, revelam a sua modernidade, invulgar no panorama artístico português. Vitimado aos 25 anos pela tuberculose, a sua obra adquire importância décadas mais tarde.

Centenário de Nascimento do arquiteto Fernando Távora

18 de Agosto, 2023

O programa Távora 100, a decorrer entre agosto de 2023 e setembro de 2024, pretende evocar o Centenário de Fernando Távora, assinalado a 25 de agosto.

 

A iniciativa conta com o apoio institucional do Museu Nacional Soares dos Reis.

O Museu Nacional de Soares dos Reis, instalado num edifício do século XVIII, denominado de Palácio dos Carrancas, foi objeto de uma profunda remodelação e ampliação, segundo projeto do arquiteto Fernando Távora.

 

Fernando Távora inicia os projetos e obras de remodelação em 1988, divididas em sete fases e contemplando cada uma diferentes alas do Museu: as salas de exposição permanente, o edifício da direção, o serviço educativo, a cafetaria, o Piso Nobre, as reservas, a ampliação para exposição temporária e auditório, e a cerca ajardinada no exterior.

Fernando Távora (nascido a 25 de Agosto de 1923) é autor de obras estruturantes do processo da arquitetura em Portugal, entre as quais se destacam a Unidade Residencial de Ramalde (1952-60), a casa de Ofir (1957-58), o Mercado de Vila da Feira (1954-59), o Parque Municipal da Quinta da Conceição em Matosinhos, a escola do Cedro em V. N. de Gaia (1958-60), o Edifício Municipal, em Aveiro (1963-67), a Pousada do Convento de Sta. Marinha da Costa em Guimarães (1972-85) que recebeu o Prémio Nacional de Arquitetura (1988), Anfiteatro da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1993-2000), Ampliação da Assembleia da República, em Lisboa (1994-99).

 

Távora foi também distinguido com o Prémio de Arquitetura da Fundação Calouste Gulbenkian, o prémio “Europa Nostra” (pela casa da Rua Nova em Guimarães), prémio Turismo e Património 85 e com o prémio de carreira da 1.ª Bienal de Arquitetura e Engenharia IberoAmericana de Madrid, em 1998. Concederam-lhe a Ordem de Sant’Iago de Espada, a medalha de ouro da cidade do Porto, a medalha de ouro da cidade de Guimarães, a medalha de ouro da cidade de Viana do Castelo, a medalha de ouro da cidade de Matosinhos.

 

Fernando Luís Cardoso Meneses de Tavares e Távora (1923_2005) diplomou-se em arquitetura pela Escola de Belas-Artes do Porto em 1950. Tendo-se tornado assistente desta escola, em 1962 foi convidado para Professor após a prestação de provas para Professor Agregado da Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Foi presidente da Comissão Instaladora da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, da qual foi Professor Catedrático.

 

Consulte aqui o programa das Comemorações do Centenário

Oficinas de impressão fotográfica no processo de Cianotipia

17 de Agosto, 2023

Horários
1ª Sessão: 10h30-12h30 ESGOTADO
2ª Sessão: 14h30-16h30 ESGOTADO

 

Público Alvo
Público Geral

 

Inscrições
se@mnsr.dgpc.pt

 

Número mínimo de participantes por oficina – 10  |  Número máximo  – 14

 

Valor de inscrição
10€/ participante

O Museu Nacional Soares dos Reis acolhe, no dia 9 de setembro, duas Oficinas de impressão fotográfica em Cianotipia. As sessões decorrem às 10h30 e às 14h30, tendo a duração de duas horas cada.

 

A cianotipia é um processo de impressão fotográfica descoberto em 1842 pelo cientista e astrónomo John Herschel. Foi a botânica e fotógrafa Anna Atkins quem explorou o processo para imprimir o seu primeiro livro “Photographs of British Algae: cyanotype impressions”, considerado o primeiro livro de fotografia da história.

 

A proposta para esta oficina é construir uma espécie de herbário colectivo impresso em cianotipia que, enquanto vai sendo criado será pendurado a secar no jardim, juntando todas as cianotipias produzidas durante a oficina , montando-se , assim, uma exposição temporária no exterior do museu. Os participantes levarão para casa os seus cianotipos.

 

A oficina será dinamizada por Margarida Ribeiro, licenciada em Tecnologia da Comunicação Audiovisual (IPP/ESMAE), com especialização em Fotografia. Tem desenvolvido projectos de formação com diferentes serviços educativos explorando técnicas fotográficas alternativas. Desenvolve projectos  fotográficos na área da música , teatro, circo, artes performativas e moda.

Espetáculo de Teatro de Robertos para toda a família

17 de Agosto, 2023

Inscrições
Inscrição online
Obrigatória inscrição prévia até 30 de agosto.

 

Público
Para maiores de 3 anos

 

Bilheteira
5 Euros

 

Duração
45 minutos

O Museu Nacional Soares dos Reis acolhe, no próximo dia 2 setembro, pelas 15 horas, a Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora, para a apresentação de dois espetáculos de Teatro de Robertos, para toda a família.

 

“O Barbeiro Diabólico”
Rosa e Roberto vão casar, mas para tal ele terá de ir ao barbeiro.
Feita a barba recusa-se a pagar e depois de uma luta mata o barbeiro. O padre celebra o enterro, mas o polícia vem prender o Roberto que também lhe oferece o mesmo destino. Eis que o diabo aparece, que enganado pelo Roberto tem o mesmo fim que os anteriores. Logo surge a morte que vem para o levar, mas mais hábil que o destino o Roberto vence a própria morte!!!

 

“O Castelo dos Fantasmas”
Prisioneira na torre do castelo, Rosa espera a ajuda de Roberto, mas para lá chegar, Roberto terá de passar o crocodilo, enfrentar o gigante que habita o castelo e por último enfrentar os fantasmas que o habitam! Só se mostrando capaz de atravessar estas provações conseguirá alcançar a sua Rosa!

 

O Teatro e Marionetas de Mandrágora é uma companhia profissional de teatro de marionetas, fundada em 2002, com direção artística de Clara Ribeiro e Filipa Mesquita e direção plástica de enVide neFelibata.

 

A Companhia tem vindo a afirmar-se como uma estrutura de criação artística contemporânea, através das dezenas de propostas de espetáculos apresentadas nacional e internacionalmente, sejam criações próprias, ou em colaboração com outras estruturas e entidades culturais.

Quintas fora d’horas: Memória e Espaço do Velódromo Maria Amélia

16 de Agosto, 2023

Inscrições
Inscrição online

 

Observações
Mínimo de 5 e máximo de 15 participantes

 

Valor
Gratuito

Em 1894, quando a bicicleta se transformava num fenómeno social urbano, D. Carlos autorizou o Real Velo Clube a construir nos quintais do seu Paço, hoje Museu Nacional Soares dos Reis, uma pista para velocipedistas.

 

O que resta deste velódromo será o tema do Encontro no Jardim agendado para o dia 24 agosto, pelas 18 horas. A iniciativa integra-se na programação das Quintas fora d’horas que, até final de setembro, propõe diferentes atividades em horário alargado e gratuito todas as quintas-feiras, das 18h00 às 20h00.

 

Inaugurado em 1894, o velódromo Maria Amélia, de que ainda restam significativos vestígios, veio responder ao crescente entusiasmo que a elite do Porto dos finais do século XIX sentia pela bicicleta.

 

Destinado para corridas dessas “loucas e velozes máquinas”, com um traçado que permitia percorrer um quilómetro em três voltas, este foi um dos primeiros recintos desportivos da cidade e integrava também dois campos de ténis.

 

Aberto no que seria então uma pequena mata e espaço de hortas, cedidos pelo rei D. Carlos à Associação Velo Club do Porto, o velódromo desenvolvia-se nas traseiras do neoclássico Palácio dos Carrancas mandado construir em 1795 pela família Morais e Castro e que, adquirido em 1861 pelo rei D. Pedro V, se convertera na residência oficial da família real em deslocações ao Porto.

 

Posteriormente, a partir de 1940, foi convertido no Museu Nacional Soares dos Reis. A designação do velódromo resulta do nome da esposa do rei D. Carlos I: a rainha Dona Amélia.

 

Atualmente, em exposição no Jardim do Museu (ex-velódromo) estão objetos em pedra ligados à história da cidade do Porto. A grande maioria destes objetos é proveniente de demolições de edifícios (conventos ou capelas), fontes e muralhas, que se verificaram no final do século XIX e início do XX, em consequência do crescimento urbanístico da cidade.

Sete mil visitantes na Exposição «Portreto de la Animo»

14 de Agosto, 2023

Cerca de sete mil pessoas já visitaram a Exposição “Portreto de la Animo Art Brut Etc.”, no Museu Nacional Soares dos Reis.

 

Inaugurada a 13 julho, a mostra tem despertado o interesse de centenas de visitantes neste primeiro mês de apresentação ao público.

 

Trata-se de uma exposição de retratos e autorretratos que integram a coleção Treger Saint Silvestre, uma das mais importantes e extensivas coleções privadas de Arte Bruta no mundo.

Composta por cerca de 150 obras de 99 artistas, a mostra integra, igualmente, várias peças do acervo do Museu Nacional Soares dos Reis, colocadas em diálogo com as peças da Coleção Treger Saint Silvestre, de que são exemplo o Busto-Relicário de São Pantaleão; a Máscara mortuária de Soares dos Reis, de José Joaquim Teixeira Lopes; o Escarrador, de Rafael Bordallo Pinheiro; e o óleo Mãe e Filha, de Sarah Afonso; entre outras.

 

Iniciada na década de 1980, a Coleção Treger Saint Silvestre, em depósito no Centro de Arte Oliva, integra um numeroso acervo de obras de Arte Bruta, sendo uma das mais importantes e extensivas coleções privadas no mundo e contando com um largo número de autores reconhecidos.

 

Inspirados no percurso iniciado por Jean Dubuffet, pioneiro na recolha destas produções artísticas, os dois colecionadores reuniram um conjunto de obras que se convertem em relatos do inconsciente e assumem, de forma involuntária, aspetos subversivos perante o discurso da norma e da ordem estabelecida.

 

Questionam os limites da razão através de diferentes mensagens codificadas, fórmulas, figuras inventadas e códigos secretos.

 

A exposição “Portreto de la Animo“ é um recorte desta magnífica coleção que reúne um núcleo de obras focadas no retrato e no autorretrato.

 

Os retratos revelam uma figura interior, uma criatividade e invenção particularmente viva, como se pode observar nas obras de Aloïse Corbaz, Ted Gordon, James Deed, Edemund Monsiel, Aleksander Lobanov, Alessandra Michelangelo ou do português Jaime Fernandes, entre outros. Muitos deles parecem ser autorretratos que reivindicam uma existência da qual estes artistas foram e se sentiram privados.

 

A exposição “Portreto de la Animo”, de acordo com o curador António Saint Silvestre considerada “a maior mostra de Arte Bruta alguma vez realizada na Península Ibérica”, é promovida em parceria com a Câmara Municipal de São João da Madeira, o Centro de Arte Oliva e os colecionadores António Saint Silvestre e Richard Treger, com o apoio mecenático da Fundação Millennium bcp e da Lusitânia Seguros e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Associação de Amigos do MNSR.

 

Estará patente ao público até 12 novembro 2023.

Quintas fora d’horas com entrada gratuita até final de setembro

11 de Agosto, 2023

Inscrições
Inscrição online

 

Observações
Mínimo de 5 e máximo de 15 participantes

 

Valor
Gratuito

Até final do mês de setembro, o Museu Nacional Soares dos Reis tem horário alargado e gratuito todas as quintas-feiras, das 18h00 às 20h00.

 

A iniciativa faz parte do programa de verão que tem vindo a dinamizar o Museu desde o mês de junho, com um calendário muito diverso de atividades.

 

Propostas das Quintas fora d’horas em agosto:

 

Tesouros Nacionais da coleção do MNSR
Visita orientada
17 agosto, 18h00
Público | Jovens e adultos

 

Memória e espaço do Velódromo Maria Amélia
Encontro no jardim
24 agosto, 18h00
Público | Jovens e adultos


Um Museu para todos. O olhar de cada um

Apresentação de livro
24 agosto, 19h00
Público | Jovens e adultos


A Peça do Mês – A Escolha do Público

Sessão comentada
31 agosto, 18h00
Público | Jovens e adultos

Em agosto, descobrimos a «Cancela Vermelha» de Silva Porto

11 de Agosto, 2023

Sessões comentadas
30 agosto (13h30) e 31 agosto (18h30)


Inscrições
comunicacao@mnsr.dgpc.pt

Observações
Mínimo de 5 e máximo de 20 participantes

Público
Jovens e adultos

O Museu Nacional Soares dos Reis apresenta, na rubrica A Peça do Mês – A Escolha do Público, o óleo sobre madeira «Cancela Vermelha», de autoria de Silva Porto. As sessões comentadas decorrem nos dias 30 agosto (13h30) e 31 agosto (18h30). Inscrições a decorrer.

 

Cancela Vermelha
Silva Porto (1850-1893)
1878-1879
Óleo sobre madeira

 

A peça pertenceu à coleção do Conde do Ameal (Dr. Ayres de Campos) tendo sido vendida no leilão da coleção em 1921.

 

Integra a Doação Honório de Lima (DHL), feita a favor da Câmara Municipal do Porto em 1941. Elisa Adelaide Bessa Lima, viúva de Eduardo Honório de Lima, em cumprimento da disposição do marido, celebrou, com a Câmara Municipal do Porto, a 17 de Maio de 1941, escritura de doação de 21 quadros da autoria de Silva Porto.

 

O conjunto de 21 obras que constitui a Doação Honório de Lima ficou associado ao Inventário Geral do Museu Municipal do Porto de 1938/39, cujo acervo foi depositado no Museu Nacional de Soares dos Reis em 1940/41.

 

António Carvalho da Silva Porto (1850 – 1893)

Após concluir estudos na Academia Portuense de Belas-Artes, parte em 1873 para Paris, pensionista do Estado em Pintura de Paisagem. Em França pinta em Barbizon, lugar mítico de nascimento do Naturalismo, e em Auvers convive com Daubigny, um dos mestres do movimento.

 

Expõe no Salon em 1876 e 78. Fixando-se em Roma, viaja com Marques de Oliveira por várias cidades de Itália.

 

Em 1879 regressa ao país. As paisagens que apresenta na histórica exposição da Sociedade Promotora das Belas-Artes, em 1880, introduzem a estética naturalista em Portugal. À sua volta, reúne-se um grupo de jovens pintores que se apresenta anualmente nas “Exposições de Quadros Modernos”, e que Columbano celebrizará em 1885 no retrato coletivo O Grupo do Leão.

 

Nos últimos anos de atividade, desenvolve uma pintura de tipos e costumes regionais, que será explorada, de forma mais exuberante, por Malhoa e Carlos Reis.

Visita Orientada aos Tesouros Nacionais da coleção do Museu

10 de Agosto, 2023

Uma Visita Orientada aos Tesouros Nacionais da coleção do Museu Nacional Soares dos Reis é a proposta para o final de tarde do próximo dia 17 agosto, pelas 18 horas, em mais uma sessão do ciclo Quintas fora d’horas. Entrada livre.

 

Inscrições aqui.

O Museu Nacional Soares dos Reis possui um conjunto de 10 peças classificadas como bens de interesse nacional, também designadas de Tesouros Nacionais. Uma classificação atribuída aos objetos de incontestável valor nacional pela sua antiguidade, autenticidade, criatividade, exemplaridade, memória, originalidade, raridade ou singularidade.

 

A realização desta Visita Orientada é, assim, uma excelente oportunidade para percorrer as galerias da nova Exposição de Longa Duração do Museu, detendo particular atenção nas obras de maior relevo.

 

Lista dos Tesouros Nacionais no MNSR

 

O Desterrado
António Soares dos Reis (1847-1889)
1872
Mármore de Carrara

 

Autorretrato de Aurélia de Souza
Aurélia de Sousa (1866-1922)
c. 1900
Óleo sobre tela

 

Casas brancas de Capri
Henrique Pousão (1859-1884)
1882
Óleo sobre tela

 

Busto relicário de São Pantaleão
Autoria desconhecida
Séculos XV e XVI
Prata branca, dourada e pintada; esmaltes; ouro, quartzo hialino

 

Crossa de báculo episcopal
Antonio Arrighi  (ourives)
1740
Prata fundida, cinzelada; dourada

 

Conde de Ferreira
António Soares dos Reis (1847-1889)
1876
Gesso original

 

Janela das persianas azuis
Henrique Pousão (1859-1884)
1882-1883
Óleo sobre madeira

 

Senhora vestida de preto
Henrique Pousão (1859-1884)
1882
Óleo sobre madeira

 

Cruz e Galhetas
Conjunto de cruz-relicário do Santo Lenho e par de galhetas eucarísticas
Índia
Finais do séc. XVII/ inícios do século XVIII

 

Par de Pulseiras
Bronze final Atlântico /1.ª Idade do Ferro – séculos VII / VI (final) a.C.
Achado casual no Rocio de São Sebastião, Castro Verde, Portugal

Visita Orientada «Entre o sol que desenha e a sombra do atelier»

9 de Agosto, 2023

No âmbito da programação proposta para as Quintas fora d’horas, decorre amanhã, dia 10 agosto, pelas 18 horas, uma visita guiada gratuita, com especial incidência nas galerias com trabalhos de Silva Porto e Henrique Pousão.

 

Inscrições aqui.

Em 1867, as Academias de Belas Artes iniciam a atribuição de bolsas a alunos no estrangeiro. Silva Porto (1850-1893) e Marques de Oliveira (1853-1927) foram os primeiros bolseiros em Pintura.

 

Ingressaram na École des Beaux-Arts de Paris em 1873 e, na floresta de Barbizon, conviveram com um grupo de artistas seguidores da pintura de ar livre focando-se nos efeitos da luz sobre a paisagem.

 

Também Henrique Pousão seguiu para Paris em 1880. A pintura de caminhos e ruas, pátios, casas, aspetos de Paris, testemunha o seu percurso criativo, que culmina nas estadias em Roma e Capri.

 

A sua obra, que revela o arrojo e o talento do jovem pintor e o seu interesse absoluto nos valores da pintura em si em detrimento dos temas ou da narrativa, foi entregue, após a sua morte prematura, à Academia Portuense de Belas Artes.

 

Biografias

António Carvalho da Silva Porto (1850 – 1893)

Após concluir estudos na Academia Portuense de Belas-Artes, parte em 1873 para Paris, pensionista do Estado em Pintura de Paisagem. Em França pinta em Barbizon, lugar mítico de nascimento do Naturalismo, e em Auvers convive com Daubigny, um dos mestres do movimento.

 

Expõe no Salon em 1876 e 78. Fixando-se em Roma, viaja com Marques de Oliveira por várias cidades de Itália.

 

Em 1879 regressa ao país. As paisagens que apresenta na histórica exposição da Sociedade Promotora das Belas-Artes, em 1880, introduzem a estética naturalista em Portugal. À sua volta, reúne-se um grupo de jovens pintores que se apresenta anualmente nas “Exposições de Quadros Modernos”, e que Columbano celebrizará em 1885 no retrato coletivo O Grupo do Leão.

 

Nos últimos anos de atividade, desenvolve uma pintura de tipos e costumes regionais, que será explorada, de forma mais exuberante, por Malhoa e Carlos Reis.

 

João Marques de Oliveira (1853 – 1927)

Começou a sua aprendizagem artística muito novo com o mestre particular António José da Costa, matriculando-se em seguida na Academia Portuense de Belas Artes.

 

Colega de curso de Silva Porto, com ele continuaria, entre 1873 e 1879, como pensionista do Estado no estrangeiro, Marques de Oliveira na classe de Pintura Histórica, Silva Porto na de Pintura de Paisagem. Partiu para Paris no final de 1873 e em 1874 inscreveu-se na Escola Nacional de Belas Artes de Paris.

 

Ligado à pintura histórica por dever de pensionato e, mais tarde, de docência, Marques de Oliveira manifestou sempre uma grande sensibilidade pela natureza e pelos estudos de paisagem, que tentou fixar em pequenas impressões. A sua atividade como professor foi notável, levando os alunos ao contacto direto com a natureza, mas insistindo sempre na qualidade do desenho como base de qualquer obra.

 

À semelhança de Silva Porto, foi um dos principais elementos na introdução do naturalismo em Portugal. Faleceu em 1927 e em 1929 foi-lhe prestada homenagem no Porto com a inauguração de um monumento (de autoria de Soares dos Reis) em sua honra, no Jardim de S. Lázaro.

 

Henrique Pousão (1859-1884)

Desde cedo que a família lhe reconhecera talento, manifesto sobretudo em retratos a lápis. Com 10 anos passa a residir em Barcelos e, em 1872, fixa-se no Porto. É nesta cidade que frequenta o atelier do pintor António José da Costa para preparar a entrada na Academia Portuense de Belas-Artes (1872). Muito influenciado por Marques de Oliveira, regressado de Paris em 1879, Pousão ganha o concurso de pensionista, chegando a Paris no final do ano de 1880, acompanhado de Sousa Pinto (1856 – 1939).

 

Em Espanha, tinha visitado já o Museu do Prado e antes de ingressar no atelier de Cabanel e de Yvon, visitou também galerias de arte e museus em Paris, e conheceu o Impressionismo, especialmente em 1881 na região francesa de Puy-de-Dômes, aldeia de Saint-Sauves.

 

Neste ano, muda-se para Roma, onde aluga um atelier e, em 1882, produz significativas obras, também em Nápoles e Capri. Paisagens de um poético e vibrante cromatismo, em exercícios de captação de luz, pinturas de género como Cecília (MNSR), e retratos, com Senhora Vestida de Preto (MNSR), realizado já em Paris, revelam a sua modernidade, invulgar no panorama artístico português.

 

Vitimado aos 25 anos pela tuberculose, a sua obra adquire importância décadas mais tarde.

Dia Internacional da Juventude com entrada gratuita para jovens

9 de Agosto, 2023

O Museu Nacional Soares dos Reis assinala o Dia Internacional da Juventude no próximo sábado, 12 de agosto, concedendo entrada gratuita a todos os jovens até aos 29 anos.

 

Os visitantes dos 12 aos 29 anos são também convidados a partilhar selfies nas suas contas de Instagram tiradas junto a retratos, autorretratos ou bustos da exposição de longa duração, utilizando adereços distribuídos nas salas do Museu.

Os jovens participantes vão colocar-se lado a lado de pinturas e esculturas de artistas portugueses representativos da coleção do Museu como Artur Loureiro, José Malhoa, António Teixeira Lopes e Marques de Oliveira e por um dia serão os principais embaixadores do Museu junto dos seguidores do Instagram.

 

atividade InstaSelfie | Dia Internacional da Juventude decorre das 10h00 às 15h00 com a captação de imagens nas galerias do Museu e respetiva publicação nas contas de Instagram dos visitantes. Nas suas publicações, deverá estar identificada a conta oficial do MNSR no Instagram. Às 17h00 o Museu contabiliza o número de likes de cada imagem e às 17h30 serão entregues prémios na loja do Museu distinguindo os vencedores por cada um dos 3 escalões etários – dos 12 aos 17 anos, dos 18 aos 23 e dos 24 aos 29.

 

O Dia Internacional da Juventude é assinalado em Portugal desde 1999 com o objetivo de promover o potencial transformador da juventude na sociedade e na sustentabilidade social, económica e ambiental. As Nações Unidas definiram como tema para a edição de 2023 «Competências verdes para a juventude: Rumo a um mundo sustentável».

Apresentação do livro «Um museu para todos. O olhar de cada um»

8 de Agosto, 2023

«Um museu para todos. O olhar de cada um» é o título do livro de contos que será apresentado no próximo dia 24 agosto, no Museu Nacional Soares dos Reis, a partir das 19 horas, em mais uma sessão da iniciativa Quintas fora d’horas. Entrada livre.

O livro reúne um conjunto de 10 contos inspirados em 10 peças do acervo do Museu de Lamego, narrativas inéditas assinadas por dez reconhecidos nomes da literatura portuguesa – Andréa Zamorano, Filipa Martins, João Morales, Manuela Gonzaga, Manuel da Silva Ramos, Nuno Camarneiro, Ricardo Fonseca Mota, Rita Taborda Duarte, Rui Zink e Tiago Salazar.

 

Dando forma ao encontro entre a Literatura e o Museu de Lamego, a sua história e suas coleções, livro resulta da exposição homónima, sendo que ambos brotaram da primeira edição de Textemunhos, o Festival Literário, promovido pelo Museu de Lamego, em outubro de 2022, com a finalidade de ensaiar uma maior cumplicidade entre os museus e a Literatura.

 

Num conjunto de iniciativas desenhado em colaboração com o jornalista programador João Morales e o escritor e jornalista Tiago Salazar, decorreu, entre lançamentos, mesas-redondas, leituras encenadas, performances, exposições, teatro, cinema e gastronomia, o anúncio do livro, agora disponível, numa edição conjunta do Museu de Lamego e a editora Ponto de Fuga.

Visita guiada à Exposição Aurélia de Souza AS CASAS

8 de Agosto, 2023

Ingresso
Bilhete de entrada + 2 EUR

 

Inscrições AQUI

 

+ INFO
T. 22 339 3770
E. comunicacao@mnsr.dgpc.pt

Visita guiada à Exposição Aurélia de Souza AS CASAS, pelo autor e curador Rui Pinheiro. Dia 9 agosto, pelas 11 horas. Inscrições a decorrer.

 

A partir da temática da interioridade, apresentada na exposição VIDA E SEGREDO Aurélia de Souza 1866-1922, este projeto revela os espaços interiores habitados por pinturas da artista. Os locais onde as peças foram fotografadas, em muitos casos salas de estar de colecionadores particulares, são agora revelados e dão um novo contexto ao legado da artista.

 

A exposição está patente até 27 de agosto.

 

Casas de Aurélia, lugares onde habita a sua pintura, onde, no fluir dos dias, se intersetam olhares, memórias e idiossincrasias.Mostrar uma pintura ou fotografá-la.  Apropriação. Reverência distante ou paixão, indiferença ou amor filial, diletantismo ou obsessão, mas sempre apropriação. Prolongamento do desejo e da inquietação, mostrar uma pintura, seja onde e como for que o façamos, requer um dispositivo de representação, que, quase sempre à revelia, nos expõe e revela. Nas casas de Aurélia são muitos esses “autorretratos”, insubmissos, indiscretos, traiçoeiros por vezes, reclamando a cada passo a atenção e a sensibilidade do fotógrafo.

 

A campanha fotográfica realizada para o catálogo raisonée de Aurélia de Souza, que permitirá o inventário sistemático de toda a obra em coleções públicas e particulares, foi o ponto de partida para a exposição de Rui Pinheiro. Os locais onde as peças foram fotografadas, em muitos casos salas de estar de colecionadores particulares, são revelados pelo fotógrafo e dão um novo contexto ao legado da artista. O visitante é confrontado com mais de 30 fotografias de espaços interiores que se relacionam com pinturas e desenhos de Aurélia de Souza como que propondo novas histórias.

 

A exposição tem o apoio mecenático da Fundação BPI La Caixa e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.

«Competências verdes para a juventude: Rumo a um mundo sustentável»

7 de Agosto, 2023

«Competências verdes para a juventude: Rumo a um mundo sustentável» é o tema definido pelas Nações Unidas para assinalar o Dia Internacional da Juventude 2023, comemorado a 12 agosto.

 

Associando-se a esta comemoração, o Museu Nacional Soares dos Reis pretende juntar jovens, dos 12 aos 29 anos, numa atividade a decorrer de modo presencial na exposição de longa duração, das 10h00 às 15h00, e com publicações na conta oficial do MNSR no Instagram.

 

Mais informações aqui.

O Dia Internacional de Juventude é celebrado no dia 12 de agosto desde 1999, depois da resolução 54/120 da Assembleia Geral das Nações Unidas que endossou as recomendações feitas pela Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude que decorreu em Lisboa entre 8 e 12 de agosto de 1998.

 

Esta data constitui uma oportunidade para assinalar a visão da população jovem sobre as questões e as suas iniciativas. Atualmente, os jovens têm um papel crucial na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O mundo tem testemunhado a mobilização, sem precedentes, das pessoas jovens em todo o mundo, o que demonstra o enorme potencial que possuem para responsabilizar decisores.

Visitas gratuitas aos domingos e feriados durante todo o dia

7 de Agosto, 2023

A partir de 1 setembro 2023, a visita ao Museu Nacional Soares dos Reis será gratuita aos domingos e feriados durante todo o dia, para todos os residentes em território nacional. O preço do bilhete normal de ingresso passará a ter um custo de oito euros. Na Casa-Museu Fernando de Castro, o preço da visita passará para cinco euros.

 

As alterações fazem parte do Despacho n.º 8030/2023, de 4 de agosto, o qual aprova o Regulamento Geral de Bilhética e Acesso aos museus, monumentos e palácios dependentes da Direção-Geral do Património Cultural.

O despacho entra em vigor no dia 1 de setembro de 2023, sem prejuízo dos casos em que a aquisição de bilhetes de ingresso tenha ocorrido em data anterior, desde que devidamente comprovados, incluindo a aquisição de pacotes de quantidade.

 

A todos os cidadãos residentes em território nacional, continuam a ser garantidas as condições de acesso gratuito, aos Domingos e Feriados, pelo que se incorporou no regime ora atualizado a norma sobre gratuitidade prevista no Despacho n.º 5401/2017, publicado no Diário da República de 9 de junho, não inibindo a possibilidade da adoção de um Bilhete Especial (“Bilhete Doação”), passando a ser gratuito o dia todo e não apenas até às 14:00.

 

Os Museus, Monumentos e Palácios (MMP) sob dependência da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) são instituições às quais compete salvaguardar, valorizar e difundir o património histórico, arqueológico e artístico à sua guarda, que é pertença de todos os portugueses, constituindo-se como equipamentos culturais fundamentais para assegurar o exercício efetivo do direito de fruição cultural.

Minicursos de verão no Museu Nacional Soares dos Reis

4 de Agosto, 2023

Em agosto, o Museu Nacional Soares dos Reis propõe dois workshops que trarão aos participantes a oportunidade de desenvolver novas competências, num ambiente informal e criativo. Inscrições a decorrer.

 

Inscrições
se@mnsr.dgpc.pt

 

Observações
Mínimo de 5 e máximo de 15 participantes

Workshop sobre conservação preventiva de objetos em metal
Formadora: Salomé Carvalho
9 agosto, 10h30-12h30
Valor | Bilhete de entrada no MNSR + 2 euros

 

A Conservação e Restauro é uma área na qual atuam profissionais qualificados, contudo, é de extrema importância saber como evitar a degradação dos objetos – o que designamos por Conservação Preventiva. Adquirir este conhecimento significa saber prevenir os danos nos objetos metálicos e, assim, evitar a sua degradação.

 

Neste workshop abordaremos as caraterísticas técnicas mais relevantes, para cumprirmos esse objetivo: conhecer as peças. Aprenderemos ainda a identificar quais as principais patologias de que padece esta família de materiais, bem como as medidas fundamentais de prevenção de danos.

 

 

Workshop de joalharia criativa e sustentável
Formador: Jorge Coutinho
19 e 26 agosto, 10h30-12h30 / 14h30-17h00
Valor | 25 euros

 

Cada vez se produz mais lixo devido ao consumo excessivo de produtos e à incorreta gestão dos resíduos. Todos os dias, vários materiais são considerados inúteis e colocados no lixo, mas existem vários caminhos que cada um de nós pode trilhar para encontrar soluções para este problema. A reutilização é uma das opções, o que significa utilizar um produto dando-lhe uma nova função.

 

Nesta oficina propomos a reutilização de materiais comuns como latas de refrigerante (ou parte dela) transformando-a, com uma pitada de genialidade e criatividade, num objeto com uma nova função: uma joia sustentável. Todo o processo se desenvolve em duas sessões com a utilização de diferentes técnicas e produtos.

Jornadas Europeias do Património sob o mote «Património Vivo»

3 de Agosto, 2023

«Património Vivo» é o mote definido para as Jornadas Europeias do Património 2023. O tema pretende explorar as práticas, lugares e objetos que hoje fazem parte do nosso património cultural e têm sido transmitidos de geração em geração.

 

As Jornadas Europeias do Património 2023 (JEP 2023) celebram nos próximos dias 22, 23 e 24 de setembro as práticas, os lugares e os objetos que hoje fazem parte do nosso património cultural e que têm sido transmitidos de geração em geração, adaptando-se, recriando-se e ajustando-se às comunidades e grupos em mudança, às paisagens e aos lugares.

Está presente nas práticas, representações, expressões, saberes e artefactos únicos, tanto nos locais de origem como em todo o mundo, numa referência às práticas e às formas como o passado é preservado na memória coletiva, estabelecendo ligações entre reconhecer, salvaguardar e promover bens do património cultural imaterial, bem como transmiti-los às gerações futuras, num mundo em rápida mudança.

 

Um pouco por todo o mundo, as JEP 2023 desafiam, através do ”Património Vivo”, a uma reflexão sobre as respostas a dar aos desafios colocados pela sociedade.

 

Jornadas Europeias do Património

As JEP são uma iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da Comissão Europeia e são o evento cultural mais amplamente celebrado e partilhado pelos cidadãos da Europa.

 

Mais de 70 000 eventos são organizados todos os anos com o objetivo de sensibilizar para o património comum da Europa e para a necessidade da sua contínua proteção, através da criação de experiências que promovam a inclusão e fomentem a criatividade e a inovação.

 

A ideia base da iniciativa é promover o acesso ao património, convidando à participação ativa na descoberta de uma herança cultural comum, implicando o envolvimento dos cidadãos europeus com o património cultural.

 

Reforçar os sentimentos de identidade cultural, de memória coletiva e de afirmação de um património comum cuja riqueza reside na sua diversidade são os grandes objetivos das JEP que representam, por isso, uma celebração da solidariedade internacional, do diálogo e da diversidade culturais, constituindo momentos de reapropriação dos vestígios culturais do passado.

 

Consulte o Programa JEP 2023 sempre em atualização

Venha descobrir os Lugares da Rota do Porto Liberal

2 de Agosto, 2023

Os locais, as histórias e os protagonistas da revolução liberal e da guerra civil estão em destaque numa rota que mostra o Porto como palco de confrontos entre Liberais e Absolutistas, as fações lideradas pelos príncipes irmãos, D. Pedro e D. Miguel.

 

Um dos pontos de visita obrigatória é o Museu Nacional Soares dos Reis.

O confronto entre ideais, no início do século XIX, marcou fortemente o Porto. Desde a Revolução de 1820 até à vitória liberal na Guerra Civil de 1832-34, a cidade viveu intensamente o confronto entre estes dois mundos, duas formas de organização social, económica, religiosa e de mentalidades. Em 1829 os absolutistas no poder mandam enforcar em praça pública os homens que ficaram conhecidos como Os Mártires da Liberdade, exibindo as suas cabeças decepadas, como forma de aviso aos demais revoltosos.

 

Palco de confrontos entre as duas fações em luta – Liberais e Absolutistas –, lideradas pelos dois príncipes irmãos, D. Pedro e D. Miguel, o Porto sofreu um cerco de 13 meses (1832-33) que deixou marcas profundas na cidade e levou a um sofrimento atroz da sua população. Estas marcas perduraram na memória urbana, nas suas ruas e lugares, mas também na música, nas artes, na arquitetura.

 

A Rota Porto Liberal lança-lhe o desafio de descobrir os lugares associados a esse tempo de luta e o coração do Rei Soldado, também libertador do Brasil e seu primeiro imperador, enquanto país independente.

 

Um dos pontos de visita obrigatória é o Museu Nacional Soares dos Reis, cuja origem remonta ao Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, criado em 1833 por D. Pedro IV de Portugal, primeiro Imperador do Brasil, para salvaguarda dos bens sequestrados aos absolutistas e conventos abandonados na guerra civil.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis tem à sua guarda algumas peças que constituíram a farda de Coronel de Caçadores nº 5, usada por D. Pedro de Alcântara, duque de Bragança, durante o Cerco do Porto: dolman, colete, boné, chapéu armado, espada, talabarte, boldrié (cinturão com talim para suspensão de espada) óculo, porta-mapas.

 

A primeira sala da nova exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis apresenta, em rotatividade, os elementos dos uniformes utilizados por D. Pedro durante a guerra civil.

 

Recorde-se que a Rota Porto Liberal foi criada em 2017, agregando várias entidades: Câmara Municipal do Porto, Direção Regional de Cultura do Norte, Exército Português, Venerável Irmandade de Nª Sª da Lapa, Museu e Igreja da Misericórdia do Porto e Museu Nacional Soares dos Reis, na divulgação dos lugares associados a esse tempo de luta e ao contributo dado por D. Pedro IV, também libertador do Brasil e seu primeiro imperador, enquanto país independente.

 

Descubra a Rota aqui

Casa cheia na Conversa sobre Soares dos Reis e exílio

2 de Agosto, 2023

Tendo motivado o interesse por parte do público, a conversa dedicada a Soares dos Reis e o desterro em casa própria, bem como os temas do exílio, refúgio e imigração, realizada no Museu Nacional Soares dos Reis, registou uma excelente afluência.

 

A iniciativa decorreu na passada quinta-feira, dia 27 julho, a propósito da instalação-vídeo Sine Terra (variações em modo menor), de José Carlos Teixeira, e contou com a moderação de Ana Mântua e as participações de Maria de Fátima Lambert e Hugo Monteiro, investigadores da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, e o próprio artista.

Sine Terra (variações em modo menor) é uma instalação-vídeo de José Carlos Teixeira, patente ao público no Museu Nacional Soares dos Reis até ao próximo dia 27 agosto, em torno da escultura O Desterrado, obra de António Soares dos Reis, que explora conceitos relacionados com a queda, a identidade múltipla e fragmentada, o exílio e deslocações várias.

 

O artista propõe um novo olhar sobre as emoções que O Desterrado transmite aos visitantes e apresenta, simultaneamente, um registo poético e um registo documental sobre a peça esculpida em Roma há 150 anos pelo patrono do Museu.

 

José Carlos Teixeira fala da existência de dois tempos: “um mais objetivo e factual no registo da escultura in situ e na investigação sobre Soares dos Reis, aliado a um outro tempo mais subjetivo e ensaístico – o da criação e composição deste projeto, derivado das suas próprias motivações autobiográficas como autor, artista e pessoa e/imigrada”.

 

A banda sonora da instalação-vídeo é interpretada no cravo por Fernando Miguel Jalôto, com peças de Domenico Scarlatti (1685-1757) e Vasco Negreiros (1965), e inclui a declamação em português e inglês de poemas de autores nacionais e estrangeiros como Alexandre Herculano, autor do poema Tristezas do Desterro, que serviu de inspiração a Soares dos Reis para esculpir  O Desterrado.

Jardim do Museu Nacional Soares dos Reis acolhe Essência Festival

1 de Agosto, 2023

O jardim do Museu Nacional Soares dos Reis é o palco escolhido para a segunda edição do Vinho Verde – Essência Festival (Art, Wine, Food, Music), a decorrer de 22 a 24 setembro.

 

O Essência Festival vive os Vinhos Verdes entre gastronomia, música, concertos e arte, criando um ambiente único, num jardim emblemático do Porto, onde apaixonados por vinho, foodies, festivaleiros e curiosos se reúnem para celebrar um dos últimos fins-de-semana do verão.

Ao todo, 40 produtores da Região Demarcada dos Vinhos Verdes vão apresentar a diversidade da oferta atualmente disponível, dos vinhos brancos leves e frescos aos mais complexos, gastronómicos e longevos, nativos de castas ímpares como Alvarinho, Loureiro ou Avesso, entre tantas outras. Haverá ainda rosés de prazer, tintos atlânticos e tintos de carácter, espumantes para brindar a todas as ocasiões.

 

Cinco restaurantes e outros cinco food trucks estarão em funcionamento contínuo no festival, proporcionando uma lista eclética de opções gastronómicas, das carnes na grelha aos sabores do mar, dos snacks salgados aos doces.

 

O Gentlemen´s Market vai congregar marcas icónicas, as sessões “Mãos na Massa” desafiarão a autênticas aulas de cozinha, haverá provas conduzidas por especialistas, jogos e atividades para partilhar em família, atuações de DJ´s e ainda o Banquete, onde a mestria de chefes de renome é harmonizada com uma seleção apurada de vinhos com dedo de sommelier.

 

O cartaz diário de concertos já está definido com atuações dos GNR, Os Azeitonas e a Roda de Samba Cravo e Canela.

 

Programa disponível para consulta.

 

Entrada pela Rua de Adolfo Casais Monteiro, 47

 

Horário
Sexta-feira | 17h00 – 00h00
Sábado | 12h00 – 00h00
Domingo | 12h00 – 22h00

Mosteiro de Tibães será classificado como Monumento Nacional

1 de Agosto, 2023

O Museu Nacional Soares dos Reis manifesta a sua satisfação pelo avançar do processo de classificação do Mosteiro de Tibães como Monumento Nacional.

 

O projeto de decisão da Direção Geral do Património Cultural encontra-se em consulta pública pelo período de 30 dias, após ter sido publicado ontem em Diário da República.

 

O projeto prevê a ampliação da classificação da “Igreja e mosteiro de Tibães, fontes e construções arquitetónicas da respetiva quinta”, a reclassificação como monumento nacional (MN), e a redenominação para “Mosteiro de São Martinho de Tibães”.

Fundado no século XI, obedecendo à regra beneditina, o Mosteiro de Tibães tornou-se Casa-mãe da Congregação de S. Bento dos Reinos de Portugal a partir de 1567, estatuto que manteve até à sua extinção, em 1834.

 

Atingiu o seu máximo esplendor nos séculos XVII e XVIII emergindo como um importante centro difusor de Educação, da Arte e da Cultura Portuguesas.

 

Após o encerramento do mosteiro, a atividade religiosa manteve-se até aos nossos dias, ficando a igreja, a sacristia e o claustro do cemitério em uso paroquial. As restantes áreas do edifício e a cerca conventual foram vendidas a privados.

 

Em 1944 foi classificado como Imóvel de Interesse Público, tendo o Estado Português adquirido a cerca e a parte privada do edifício em 1986.

 

Recorde-se que o núcleo inicial da coleção do Museu Nacional Soares dos Reis é composto sobretudo por obras de Pintura e Gravura retiradas em 1833 dos mosteiros, hospícios e conventos abandonados do Porto.

 

Com a promulgação do decreto de extinção das ordens religiosas em 1834, procedeu-se à integração no Museu dos bens artísticos dos mosteiros de S. Martinho de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra.

 

Em 2001, foram depositadas 66 obras do acervo do Museu Nacional Soares dos Reis no Mosteiro de Tibães, de autores como Domingos Sequeira, Teixeira Barreto e Joaquim Rafael, entre outros. Outras obras foram depositadas em 2008, após terem sido sujeitas a intervenções de restauro.

 

Este primeiro museu público de arte do país inventariou pinturas, gravuras e objetos históricos.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis tem, assim, origem no Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, criado por D. Pedro IV de Portugal, primeiro Imperador do Brasil. Conhecido como Museu Portuense, ficou instalado no extinto Convento de Santo António da Cidade, na praça de S. Lázaro. Foi durante a guerra civil entre liberais e absolutistas (1832-34) que D. Pedro mandou o pintor João Batista Ribeiro recolher obras de arte dos partidários do seu adversário D. Miguel e dos conventos abandonados do Porto – núcleo que deu início à coleção do Museu.

Descontos para peregrinos e voluntários da JMJ Lisboa 2023

28 de Julho, 2023

Até 6 de agosto, o Museu Nacional Soares dos Reis concede um desconto de 50% no valor de ingresso a todos os voluntários e peregrinos inscritos na Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.

 

A medida insere-se no âmbito da programação especial definida para este período pelo Ministério da Cultura, com a realização de um ciclo de iniciativas a estrear ou a decorrer, num contexto de religião e cultura.

Assim, todos os voluntários e peregrinos inscritos na Jornada Mundial da Juventude, devidamente credenciados e independentemente da idade, têm um desconto de 50% no valor dos bilhetes de acesso aos museus, monumentos e palácios, sob tutela da Direção-Geral do Património Cultural.

 

Lisboa prepara-se a rigor para acolher de braços abertos o maior evento da juventude católica, que junta milhares de jovens oriundos dos quatros cantos do mundo para um momento de partilha, de festa e de comunhão com o Papa Francisco, de 1 a 6 agosto.

 

Durante esta semana, estão a decorrer os “Dias nas Dioceses” (DND), em 17 dioceses de Portugal continental e ilhas: Algarve; Angra; Aveiro; Beja; Braga; Bragança-Miranda; Coimbra; Évora; Funchal; Guarda; Lamego; Leiria-Fátima; Portalegre-Castelo Branco; Porto; Viana do Castelo; Vila Real e Viseu.

 

“Dias nas Dioceses” é um encontro que antecede a semana da JMJ Lisboa 2023 e consiste na integração dos jovens vindos de todo o mundo nas comunidades paroquiais das várias dioceses do país.

 

Durante esses dias, os participantes podem ficar a conhecer melhor a região que os acolhe, bem como a Igreja local e as suas especificidades, ficando alojados, à semelhança da semana da Jornada, em casas de famílias, instalações paroquiais ou públicas, de modo a poderem fazer uma verdadeira experiência de Igreja, evangelização e missão.

Quintas fora d’horas – Programação de Agosto

28 de Julho, 2023

Inscrições
Inscrição online

Observações
Mínimo de 5 e máximo de 15 participantes

Valor
Gratuito

 

São várias as atividades pensadas para quem quer, ao entardecer, usufruir dos diferentes espaços do Museu Nacional Soares dos Reis. São explorados temas diversos e inesperados em espaços também eles inusitados. Conheça a programação do mês de agosto e inscreva-se.

 

O Douro nas coleções do MNSR
Leitura comentada
3 agosto, 18h00
Público | Jovens e adultos

 

Entre o sol que desenha e a sombra do atelier
Visita orientada
10 agosto, 18h00
Público | Jovens e adultos

 

Tesouros Nacionais da coleção do MNSR
Visita orientada
17 agosto, 18h00
Público | Jovens e adultos

 

Memória e espaço do Velódromo Maria Amélia*
Encontro no jardim
24 agosto, 18h00
Público | Jovens e adultos
*A realização desta atividade depende das condições climáticas.

 

Um Museu para todos. O olhar de cada um
Apresentação de livro
24 agosto, 19h00
Público | Jovens e adultos
O Museu de Lamego, com a editora Ponto de Fuga, apresentam o livro Um Museu para todos. O olhar de cada um, que reúne 10 narrativas inéditas de 10 escritores portugueses – Andrea Zamorano, Filipa Martins, João Morales, Manuela Gonzaga, Manuel da Silva Ramos, Nuno Camarneiro, Ricardo Fonseca Mota, Rita Taborda Duarte, Rui Zink e Tiago Salazar. O ponto de partida das histórias são peças do acervo do Museu de Lamego.

 

A Peça do Mês – A Escolha do Público
Sessão comentada
31 agosto, 18h00
Público | Jovens e adultos

 

Franceses lideram lista de visitantes estrangeiros

27 de Julho, 2023

Os turistas de origem francesa lideram a lista dos visitantes estrangeiros que, desde o início do ano 2023, visitaram o Museu Nacional Soares dos Reis, seguidos dos visitantes oriundos do Reino Unido, Espanha, Estados Unidos da América, Brasil e China.

 

Tendo reaberto em pleno ao público no passado mês de abril, com a inauguração da nova Exposição de Longa Duração, o Museu Nacional Soares dos Reis regista, até ao momento, um total de 43.387 visitantes, sendo que desse universo 34,5% são estrangeiros.

A lista das nacionalidades que mais visitaram o Museu Nacional Soares dos Reis, durante os primeiros sete meses do ano, está assim ordenada: França (27,4%), Reino Unido (26,5%), Espanha (11,6%), Estados Unidos da América (9,4%), Brasil (4,6%) e China (3,2%), seguindo-se outras proveniências com menor expressão.

 

Os dados estatísticos do Museu Nacional Soares dos Reis confirmam a informação recentemente revelada pela Tiqets, plataforma online de reserva e compra de bilhetes para museus e atrações, de que os franceses lideram a procura por experiências culturais e de diversão em Portugal.

 

Entre janeiro e julho de 2023, a plataforma registou um aumento de 42% na reserva de bilhetes para museus e atrações nacionais face ao período homólogo de 2022.

 

Atualmente, o mercado português consta no top 10 de mercados em que a Tiqets opera, em termos de número de bilhetes vendidos, à frente de países como o Reino Unido e os Emirados Árabes Unidos.

 

De acordo com informação divulgada hoje, Portugal é o segundo país da EU (logo a seguir à Grécia) a recuperar turistas mais rápido. O turismo em Portugal prepara-se assim para bater recordes, um trajeto iniciado em 2022 e que coloca o país no top 10 mundial dos que recuperaram com maior rapidez os turistas perdidos durante o contexto pandémico.

Visita Orientada: Os Bombellis da Coleção Allen

27 de Julho, 2023

Os Bombellis da Coleção Allen
Visita orientada
29 julho, 11H00
Público | Jovens e adultos
Valor | Bilhete de entrada + 2 euros

 

No âmbito da programação especial de verão no Museu Nacional Soares dos Reis, vai decorrer a visita orientada «Os Bombellis da Coleção Allen», no próximo sábado, 29 julho, pelas 11h00. As inscrições estão a decorrer e podem ser efetuadas aqui.

 

O par de telas de Filippo Bombelli revela o interesse de João Allen pela aquisição de pintura em Itália. Na época faziam sucesso os quadros de interiores conventuais de F.M. Granet e o facto de, alegadamente, existir na coleção da coroa britânica um Coro dos Capuchinhos deste artista, influenciou a encomenda do colecionador do Porto, membro da Feitoria Portuguesa.

A primeira das duas telas, intitulada “Escola de meninas em Roma”, revela o interior de colégio feminino afeto a uma congregação religiosa de Roma. Representa um vasto salão iluminado, com quase cerca de 40 figurantes, entre mestras e discípulas envolvidas em lavores femininos.

 

A segunda tela, “Coro dos Capuchinhos na Praça Barberini, em Roma”, apresenta o interior de um edifício conventual representando o coro dos Capuchinhos na Praça Barberini, em Roma.

 

Numerosos figurantes com hábitos monásticos dispõem-se em coro circundando as paredes, junto aos cadeirais e em volta de uma estante, junto da qual se situam os sacerdotes e seus dois acólitos.

 

Ambas as pinturas a óleo, com dimensão aproximada de 170x137cms,são provenientes da Coleção Allen, adquirida em 1850 pela Câmara Municipal do Porto. Trata-se de uma extensa coleção de 599 quadros do colecionador João Allen (1781-1848), constante de um documento de avaliação elaborado em 30 de novembro de 1849 pelo pintor João Batista Ribeiro.

 

Esta coleção formou o núcleo do antigo Museu Municipal do Porto (extinto em 1937) e na sua maioria consta do “Catálogo Provisório da Galeria de Pintura”, publicado por Eduardo Allen em 1853. As obras encontram-se em depósito no Museu Nacional de Soares dos Reis desde 1940.

 

João Francisco Allen (1781-1848) foi um negociante de origem inglesa (mais propriamente irlandesa), nasceu em Viana do Castelo a 1 de maio de 1781. Filho de Duarte Guilherme Allen, cônsul de Inglaterra em Viana do Castelo, foi condecorado com a ordem da Torre e Espada pela coragem demonstrada na Guerra Peninsular, para a qual se voluntariou.

 

Foi um dos promotores da criação do Palácio de Cristal, assim como do primeiro banco portuense, o Banco Comercial.

 

Fundou o Novo Museu Portuense ou Museu Allen, o primeiro a ter catálogos impressos em Portugal (o primeiro foi editado em 1853), sendo um reputado crítico de arte.

 

A extraordinária coleção reunida por João Allen foi comprada após a sua morte pela Câmara, tornando-se parte do acervo do primitivo Museu Municipal e estando hoje integrada no Museu Nacional Soares dos Reis.

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