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Visitantes em 2023: Segundo melhor ano da última década

4 de Janeiro, 2024

O Museu Nacional Soares dos Reis terminou o ano 2023 registando um total de 74.712 visitantes, sendo este o segundo melhor ano da última década em termos de afluência de públicos, apenas superado em 2016 (totalizou 98.694 visitantes), ano em que o Museu apresentou a exposição temporária dedicada a Amadeo de Souza Cardoso, Porto – Lisboa, 2016 – 1916.

 

Inaugurada no passado dia 13 abril, e assinalando a reabertura plena do museu, depois da intervenção de requalificação, a exposição de longa duração reúne a coleção mais importante de arte portuguesa do século XIX.

 

No total são 1133 peças que contam a história do museu e da arte, distribuídas por 27 salas.

Com uma História de quase 200 anos, o Museu Nacional Soares dos Reis – o primeiro museu público de arte do país – tem vindo a reposicionar-se, apresentando agora um novo olhar sobre as suas coleções.

 

A exposição de longa duração apresenta um percurso com duas narrativas complementares. A primeira reflete a história do Museu e a forma como as coleções foram sendo integradas; a segunda valoriza os artistas e as suas obras.

 

Sobre o Museu Nacional Soares dos Reis

O Museu Nacional Soares dos Reis tem origem no Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, criado em 1833 por D. Pedro IV de Portugal, primeiro Imperador do Brasil, para salvaguarda dos bens sequestrados aos absolutistas e conventos abandonados na guerra civil (1832-34).

 

Com a extinção das ordens religiosas recolheram-se obras, entre outros, nos mosteiros de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra. Conhecido como Museu Portuense, ficou instalado no extinto Convento de Santo António da Cidade, na praça de S. Lázaro, vindo a ser formalizado por decreto em 1836 por D. Maria II.

 

Em 1839, passou para a direção da Academia Portuense de Belas Artes, que promoveu uma série de exposições em que foram premiados notáveis artistas como Soares dos Reis, Silva Porto, Marques de Oliveira e Henrique Pousão, em sucessivas gerações de mestres e discípulos.

 

Com a proclamação da República passou a designar-se Museu Soares dos Reis em memória de um dos mais destacados nomes da Arte Portuguesa. Em 1932, passou à categoria de Museu Nacional, época marcada por uma reorganização significativa de Vasco Valente, através da incorporação dos objetos do Paço Episcopal do Porto (Mitra) e do Museu Industrial, bem como do depósito das coleções do extinto Museu Municipal. Segue-se, em 1940, a instalação do Museu no Palácio dos Carrancas, onde ainda se mantém.

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