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Visita ‘Escultores de Gaia no Museu: de Soares dos Reis a Diogo de Macedo’

12 de Fevereiro, 2024

Sábado, 17 fevereiro, 11H00
Duração: 1h (aprox.)
Visita orientada por Paula Santos Triães
Mínimo de 5 pessoas e máximo de 20 pessoas

 

Inscrições aqui

 

Iniciativa exclusiva para membros do Círculo Dr. José Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.

No âmbito da programação proposta para o mês de fevereiro, decorre no dia 17, pelas 11 horas, uma visita orientada dedicada aos Escultores de Gaia no Museu: de Soares dos Reis a Diogo de Macedo.

 

Os escultores Soares dos Reis e Teixeira Lopes são os primeiros elos de uma cadeia que se estende ao longo do séc. XX.

 

Nesta linha de sucessão entram os nomes de Augusto Santo, Fernandes de Sá, António de Azevedo e Diogo de Macedo, entre outros artistas de Gaia, formados na Escola de Belas-Artes do Porto.

 

Soares dos Reis projetou-se pelo último quartel do século XIX, época em que frutificaram relações europeias no ensino artístico através da atribuição de bolsas de estudo. Foi neste contexto que o finalista concebeu O Desterrado (Roma, 1872), obra de inspiração saudosista que se converteu em verdadeiro ícone nacional. São de destacar ainda Flor Agreste, as estátuas do Conde de Ferreira e o gesso de Brotero.

 

Entre os discípulos de Soares dos Reis na Escola de Belas Artes do Porto demarca-se António Teixeira Lopes com Infância de Caim (1890), que antecede a transição para o Naturalismo.

 

Nesta corrente distingue-se uma Cabeça de Velha de Fernandes de Sá, reveladora da influência de Rodin, esbocetos de Alves de Sousa e peças de Oliveira Ferreira, Pinto do Couto, Américo Gomes e outros.

 

Na década de 1920, surgem ligados ao impulso modernista António Azevedo, Diogo de Macedo e Francisco Franco, que se aproximam pelo tratamento depurado no retrato, enquanto Canto da Maya explora o ideal de retorno às origens da arte europeia em peças como Baiser.

 

Retoma-se a Escola do Porto com obras de Gustavo Bastos e Irene Vilar, na sucessão de mestre Barata Feio. Numa linha não-figurativa demarca-se a Abstração I de Arlindo Rocha (1949). Finalmente, o espólio de Hein Semke deixa transparecer ideais de Paz e Justiça em obras de apelo transcendental.

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