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Tipo: Sessões Comentadas

Penico John Bull

Penico John Bull

A peça da coleção de cerâmica de Fernando de Castro, e da autoria de Rafael Bordallo Pinheiro, retrata uma figura-tipo alusiva a um homem inglês e reflete a posição antibritânica do artista no contexto do Ultimato inglês. John Bull personifica a posição do Reino Unido que exigiu a retirada militar dos portugueses de Angola e Moçambique, sob a ameaça do rompimento das relações entre as 2 nações europeias.  A sessão é comentada por Ana Anjos Mântua, coordenadora da Casa-Museu Fernando de Castro.

Pintura Amor na Aldeia

Pintura Amor na Aldeia de Silva Porto

A apresentação da peça AMOR NA ALDEIA permitirá um maior conhecimento sobre Silva Porto. Estudante da Academia Portuense, bolseiro em Paris, professor de paisagem em Lisboa, Silva Porto foi um dos introdutores do Naturalismo em Portugal. O percurso do pintor é apresentado por Hugo Barreira, no contexto da coordenação da exposição DEPOSITORIUM 3 – ENCONTRO ÀS CEGAS, mostra temporária que inclui a pintura selecionada na rubrica A Peça do Mês – Escolha do Público.

Ratificação do Tratado de Tordesilhas

Ratificação do Tratado de Tordesilhas

A ratificação do Tratado de Tordesilhas, pergaminho que integra a exposição temporária FERNÃO DE MAGALHÃES. PELOS MARES DO MUNDO INTEIRO, é a peça do mês de setembro.

Habitualmente interpretado como uma partilha do mundo entre Portugal e Castela, o Tratado de Tordesilhas é apresentado numa sessão comentada pelo comissário da exposição Amândio Barros, que responderá a diferentes questões. O historiador considera que Portugal e Castela não dividiram o mundo, nem sequer o podiam fazer, e esclarece sobre o aval do Papa ao Tratado. Aborda igualmente pormenores das negociações entre portugueses e castelhanos como a garantia da influência lusa em terras brasileiras.

O Desterrado

Sessão sobre O Desterrado

O Desterrado, mármore de António Soares dos Reis historicamente considerado como um ícone da cultura portuguesa, é uma obra classificada como Bem de Interesse Nacional.

No mês em que se assinala a data de aniversário de Soares dos Reis, Paula Leite Santos Triães, gestora de coleção do MNSR, apresenta o contexto em que a obra foi produzida, a sua génese e significado. Algumas revelações são feitas pondo em foco um certo tipo de desenho repentista, próprio da criação romântica.

Portal Manuelino

Portal Manuelino

A extinção dos conventos em Portugal no século XIX marcou a transformação de muitos edifícios religiosos. No Porto, alguns desapareceram por completo ficando apenas o nome. A peça do mês de novembro é resultado desse contexto e tem origem no convento de Monchique, construído no século XVI e situado em Miragaia, entre a Rua da Restauração e a Rua Nova da Alfândega. Do edifício original pouco subsiste. O Portal manuelino que se apresenta dava aceso à capela do convento e está atualmente exposto no Jardim do Velódromo Rainha D. Amélia, no Museu Nacional Soares dos Reis.

Pintura Sagrada Família

Pintura Sagrada Família

De autor desconhecido, a pintura ilustra a Sagrada Família em Repouso na Fuga para o Egipto. Terá sido pintada na Europa, nos séculos XVI ou XVII, mas apresenta uma moldura do Oriente, de tipo Namban, feita em madeira lacada de negro com incrustações de madrepérola e decoração a pó de ouro. Integrou a coleção de Alberto Villares e faz parte do legado da sua viúva feito a favor do MNSR em 1962.

Escultura de Fernandes de Sá

Escultura de Fernandes de Sá

O MNSR apresenta como peça do mês de setembro a escultura DUAS IRMÃS, de Fernandes de Sá. A obra foi selecionada pelos seguidores das redes sociais do MNSR.

Entre as primeiras peças realizadas por Fernandes de Sá em Portugal contam-se as Duas Irmãs, cuja integração no Museu ocorreu em 1997. São de notar a originalidade da composição em duplo retrato e o modelado correto das figuras, tratadas com acerto de volumes, expressão individualizada e caracterização de época. Reparar ainda que a peça é monolítica parecendo reforçar a ideia de união entre as irmãs.

 

Saiba mais sobre a peça numa sessão comentada pela gestora de coleção Ana Paula Machado. Dias 1 e 8 de julho, às 13h30.

Conversas em torno da vida e obra de José Régio

Conversas em torno da vida e obra de José Régio

O MNSR promove um programa complementar à exposição “José Régio [Re]visitações à Torre de Marfim” com a realização de conversas em torno da vida e obra do autor.

A iniciativa começa a 4 junho (sexta-feira), às 21h00, com uma abordagem sobre a relação do desenho e da escrita na obra de José Régio. Participam Luís Adriano Carlos, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e Laura Castro, Diretora Regional de Cultura do Norte.

Segue-se, a 2 de julho (sexta-feira), às 21h00, uma conversa com António Preto, Diretor da Casa Manoel de Oliveira, Hugo Barreira, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e Rui Maia, comissário da exposição, sobre a relação de José Régio com Manoel de Oliveira e o Cinema.

Finaliza a 16 julho (sexta-feira), 21h00, com Bernardo Pinto de Almeida, da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, a apresentar a relação de José Régio e do irmão Julio.

 

Saiba mais sobre a peça numa sessão comentada pela gestora de coleção Ana Paula Machado. Dias 1 e 8 de julho, às 13h30.

Escrivaninha em tartaruga do século XVIII

Escrivaninha em tartaruga do século XVIII

Proveniente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, esta escrivaninha do século XVIII chega em junho de 1834 ao Museu Portuense ou Ateneu D. Pedro, que fora criado no ano anterior.

Trata-se de um conjunto de acessórios de escrita (bandeja com tinteiro, areeiro, caixa de obreias, campainha e suporte para penas) construído em carapaça de tartaruga trabalhada a quente, com incrustações de motivos “chinoiserie” em ouro e elementos “rocaille”, grotescos e figuras alegóricas em madrepérola numa técnica designada “piqué” de ouro.

Foi produzida em Itália, em Nápoles. Presume-se que date de cerca de 1730-1735 e seja da autoria de Giuseppe Sarao, um dos mais exímios mestres “tartarugari”.

Saiba mais sobre a peça numa sessão comentada pela gestora de coleção Ana Paula Machado. Dias 1 e 8 de julho, às 13h30.

Mesa de Biblioteca da coleção de João Allen

Mesa de Biblioteca da coleção de João Allen

A partir de uma seleção de três obras, os seguidores das redes sociais do MNSR elegeram como peça do mês uma mesa de biblioteca da coleção de João Allen.

Este exemplar cumpria um programa cultural e científico com origem em meados de setecentos e que testemunhava, pelas “pedras raras e antigas”, o encantamento pelos locais arqueológicos emblemáticos da Antiguidade Romana. Revelava, ainda, nos diferentes 273 litótipos o fascínio pela História Natural e pela mineralogia, num espírito científico e cultural que definiu o Grand Tour, distante paralelismo do fenómeno que hoje designamos de turismo.

Saiba mais sobre a peça numa sessão comentada pela gestora de coleção Paula Oliveira. Dia 28 de agosto, às 13h30.

Pintura Mártir Cristão

A peça do mês de setembro escolhida pelos seguidores das redes sociais do MNSR é a pintura MÁRTIR CRISTÃO, de Joaquim Vitorino Ribeiro. Obra executada em Paris, em 1879, é uma pintura considerada sem paralelo na arte portuguesa. Eloquente na sua extrema simplicidade, assenta-lhe como uma luva a virtude que o crítico de arte J. Ruskin prezava: “Em pintura, como em eloquência, quanto maior a sua força, mais serena a sua maneira” (1860).Joaquim Vitorino Ribeiro convoca o simbolismo e o realismo para nos apresentar o tema da morte e da Vida numa visão cristã, libertadora, e, surpreendentemente, contemporânea.Saiba mais numa das sessões comentadas por Paula Pote Azeredo, do Serviço de Educação do MNSR. A 23, 29 e 30 de setembro, às 13h30.

Contador de Mesa

Contador de mesa

A peça do mês de outubro escolhida pelos seguidores das redes sociais do MNSR é o contador de mesa produzido num centro de fabrico da Índia entre 1570-1580.

Esta peça, revestida a tartaruga, era provavelmente destinada a servir de guarda-joias. A pintura em todas as superfícies disponíveis, exteriores e mesmo interiores das nove gavetas, revela uma vasta iconografia de temática rara, que conduz o observador ao quotidiano dos portugueses na Índia de Quinhentos.

Saiba mais numa sessão comentada pela gestora de coleção Paula Oliveira. A 7 e 28 de outubro, às 13h30.

Desenho de Modelo Nu Masculino de Soares Dos Reis

Desenho de Modelo Nu Masculino de Soares Dos Reis

A peça do mês de novembro escolhida pelos seguidores das redes sociais do MNSR é o desenho de Modelo Nu Masculino assinado por António Soares dos Reis, patrono do Museu, e datado de 1884. A obra destaca-se de um levantamento exaustivo dos desenhos do escultor, existentes em coleções portuguesas, públicas e privadas, e remete para uma prática que o artista divulga com o pintor Marques de Oliveira no Centro Artístico Portuense, em pleno século XIX. O desenho é apresentado por Paula Leite Santos, gestora de coleção do MNSR.

Desenhos de Mestres Europeus – Conversas com Alexandra Markl e Mário Bismarck

Desenhos de Mestres Europeus – Conversas com Alexandra Markl e Mário Bismarck

A partir da exposição DESENHOS DE MESTRES EUROPEUS, o MNSR promove sessões comentadas sobre um importante conjunto de desenhos produzidos por reconhecidos mestres italianos e portugueses. Orientam as sessões Alexandra Markl, curadora da Coleção de Desenho e Gravura do Museu Nacional de Arte Antiga, e Mário Bismarck, professor catedrático de Desenho da Faculdade de Belas Arte da Universidade do Porto.

A 27 de novembro, às 18h00, Alexandra Markl conversa sobre Domingos Sequeira, a família Allen e o Álbum de Cades, uma publicação que reúne mais de 100 desenhos do pintor Giuseppe Cades (1750-1799), adquirido em Roma por Domingos Sequeira.

A 9 de dezembro, às 18h00, Mário Bismarck abordará os sentidos semânticos e distintivos do termo Disegno, que se espalham e espelham nos diferentes tempos e nos diferentes lugares que esta exposição abarca.  O termo “artes do desenho” identifica assim um tempo, uma diversidade de funções e uma cultura visual que se desenvolve desde a ascensão teórica deste termo, o seu apogeu e o início do seu declínio.

Escultura Barroca Menino Jesus na Camilha

Escultura Barroca Menino Jesus na Camilha

Os seguidores das redes sociais do MNSR escolheram como peça do mês de dezembro a escultura cerâmica Menino Jesus numa camilha, uma obra do século XVII adquirida há 70 anos pelo Museu. A escultura barroca é apresentada por Paula Leite Santos, gestora de coleção do MNSR.

Pintura Vendedor de Estatuetas

Pintura Vendedor De Estatuetas de João Cristino da Silva

A iniciar o ano 2022, a peça do mês escolhida pelos seguidores das redes sociais do MNSR é o óleo sobre tela VENDEDOR DE ESTATUETAS, do pintor João Cristino da Silva, uma peça da coleção de Fernando de Castro e única nas coleções do MNSR.

Nascido em Alfama, Lisboa, numa família burguesa ligada ao comércio, João Cristino da Silva frequentou a Academia das Belas-Artes de Lisboa, de 1841 a 1845, onde revelou a sua aptidão para as artes, mas também um temperamento nervoso e uma personalidade irreverente que recusa o ensino académico.

Saiba mais sobre o seu percurso e sobre a tela numa sessão comentada por Ana Anjos Mântua, coordenadora da Casa-Museu Fernando de Castro. A 20 e 25 de janeiro, às 13h30.

Busto de Henrique Guedes De Oliveira

Busto de Henrique Guedes De Oliveira

O modelo em gesso do busto do jornalista e fotógrafo Henrique Guedes de Oliveira, produzido por Oliveira Ferreira, discípulo de Teixeira Lopes, é a peça do mês de fevereiro escolhida pelos seguidores das redes sociais do MNSR. Paula Leite Santos, gestora da coleção de Escultura do MNSR, apresenta a obra e o legado de Guedes de Oliveira, figura do final do século XIX e início do século XX com fortes convicções democráticas e defensor da República.

Escritório japonês do século XVI

Escritório japonês do século XVI

No século XVI, a presença dos portugueses no Japão deu início à produção de um novo tipo de objetos em laca destinados à exportação. O escritório do período Momoyama, peça do mês de março, é um exemplo de uma peça de mobiliário portátil, ornamentado com padrões densos de flores, plantas e árvores, que deu resposta a muitas encomendas portuguesas.

Saiba mais sobre esta peça propriedade da Câmara Municipal do Porto e em depósito no MNSR, numa sessão comentada por Paula Oliveira, gestora da coleção de Mobiliário do MNSR. A 10 e 23 de março, às 13h30.

Conversa Artes Visuais, Literatura e Poesia

Conversa Artes Visuais, Literatura e Poesia

Os artistas e curadores da exposição SEJA DIA OU SEJA NOITE POUCO IMPORTA, Pedro Calapez e André Gomes, propõem conduzir uma conversa que aborde outras temáticas além das artes visuais, como a literatura e a poesia, com a presença de Rosa Martelo, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e Bernardo Pinto de Almeida, da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

A conversa destaca-se da programação complementar da exposição Seja dia ou seja noite pouco importa, em que as pinturas de Pedro Calapez e as imagens de André Gomes dialogam com Artur Loureiro, pintor do século XIX fortemente representado no MNSR.

Casula com Corais

Casula com Corais

A peça do mês de abril escolhida pelos seguidores das redes sociais do MNSR é uma casula em lhama de prata bordada a ouro, a fios de seda e a contas de coral. Proveniente da Mitra do Porto e integrada na coleção do Museu em 1938, a casula terá sido adquirida por D. Frei José Maria da Fonseca e Évora, bispo do Porto entre 1740 e 1752.

Pintura Rapariga Deitada no Tronco de uma Árvore

Pintura Rapariga Deitada no Tronco de uma Árvore

A pintura assinada por Henrique Pousão, peça do mês de maio, é uma obra inacabada. O pintor, pensionário do Estado em Itália, estava a trabalhar na tela para a enviar como prova de aproveitamento do terceiro ano do curso que frequentava em Capri, quando, no Verão de 1883, regressa a Portugal por motivos de saúde, na esperança de uma cura que não aconteceu.

Saiba mais numa sessão comentada por Paula Pote Azeredo, do Serviço de Educação do MNSR.

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