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Tipo: Sessões Comentadas

Peça do Mês | Dezembro

Público
Jovens e adultos

Ingresso
Entrada gratuita

Inscrições
Formulário online (com 48 horas de antecedência)

Peça do Mês Visitação de Aurélia de Souza
13 dezembro (4ª feira), 18h00
15 dezembro (6ª feira), 13h30
Público | Jovens e adultos
Sessão comentada por Paula Azeredo

 

Numa visão pessoal, reveladora da sua espiritualidade, Aurélia de Souza transporta a passagem bíblica da Visitação da Virgem Maria à sua prima Isabel (Lc.1, 36-56) para o seu espaço de trabalho e convida-nos a contemplar uma outra narrativa onde o sagrado e o humano se conjugam de forma singular. Saiba mais sobre a obra apresentada numa sessão comentada pelo Serviço de Educação do Museu.

Peça do Mês | Novembro

Público
Jovens e adultos

Ingresso
Entrada gratuita

Inscrições
Formulário online (com 48 horas de antecedência)

Peça do Mês Mangá de Hokusai
29 novembro (4ª feira), 13h30
30 novembro (5ª feira), 18h30
Público | Jovens e adultos
Sessão comentada por Ana Anjos Mântua

 

O Museu Nacional Soares dos Reis apresenta, na rubrica A Peça do Mês – A Escolha do Público, a xilogravura Mangá de Hokusai. As sessões comentadas decorrem nos dias 29 novembro (13h30) e 30 novembro (18h30). Inscrições a decorrer.

Portreto de la Animo. Art Brut Etc. – Programa Paralelo

A exposição “Portreto de la Animo” e as atividades paralelas são o foco do programa «Arte & Saúde» em 2023, prosseguindo com oferta cultural orientada à minimização do impacto da doença mental.

 

Portreto de la Animo pode ser visitada de terça a domingo, das 10h00 às 18h00.

 

Consulte aqui o programa paralelo da Exposição e participe!

 

Inscrições online

VISITA COMENTADA Pausa no MNSR: Tomasz Machcinski + INFO
6 dezembro (4ª feira), 13h30
Com Miguel Almeida

 

VISITA COMENTADA Retratos e Autorretratos + INFO
9 dezembro (sábado), 12h00
Com José Rui Teixeira

 

VISITA COMENTADA Pausa no MNSR: Jaime Fernandes + INFO
13 dezembro (4ª feira), 13h30
Com Miguel Almeida

 

VISITA COMENTADA Poesia e Arte Bruta
19 dezembro (3ª feira), 18h00
Com Maria Reis e Ana Anjos Mântua

 

VISITA COMENTADA 
21 dezembro (5ª feira), 13h30
com Carlos Mota Cardoso

 

VISITA COMENTADA pelos artistas
22 dezembro (6ª feira), 17h00
com Carla Gonçalves, Daniel Gonçalves e ZMB (Rui Lourenço)
Moderação de Inês Costa

Visita Comentada «Os Limites da Arte Bruta»

No âmbito do programa paralelo da Exposição Portreto de la Animo. Art Brut etc, patente no Museu Nacional Soares dos Reis, decorre no próximo dia 4 novembro, a Visita Comentada «Os limites da Arte Bruta», por Christian Berst.

 

A iniciativa faz parte de um ciclo de conversas que o Museu Nacional Soares dos Reis tem vindo a promover nas últimas semanas, contando com o apoio da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental.

 

Os limites da Arte Bruta

4 novembro, hora a confirmar

Por Christian Berst

Local: Museu Nacional Soares dos Reis
Entrada livre, sujeita à capacidade da sala e a inscrição prévia, através do email comunicacao@mnsr.dgpc.pt

Visita «A Arte e a Morte dos Artistas»

Público
Jovens e adultos

Inscrições
Formulário online (com 48 horas de antecedência)

A Arte e a Morte dos Artistas
31 outubro (3ª feira), 18h00
Público | Jovens e adultos
Valor | Entrada gratuita
Visita orientada por Cátia Ferreira

 

Ao longo da vida, cruzamo-nos com diversos movimentos artísticos, artistas e suas obras, mas raramente pensamos na morte dos criadores como parte integral desse cenário. Podemos perguntar: Estará a vida de um artista entrelaçada com a sua obra? O que é que a Conservação e o Restauro revelam sobre essa relação? Em dia de Halloween, convidamo-lo a mergulhar neste mistério. Descubra como a arte transcende a mortalidade dos seus criadores e desvende segredos ocultos na conservação das obras.

Conversa «Arte, Emoções e Terapia»

«Arte, Emoções e Terapia» é o tema de mais uma conversa do ciclo inserido no programa paralelo da Exposição Portreto de la Animo. Art Brut etc. Terá como convidados Jorge Oliveira, Andreia Magalhães e Isabel Carvalho, com moderação de Ana Silva Pinto. O encontro terá lugar no dia 25 outubro, pelas 18 horas, no Museu Nacional Soares dos Reis. Entrada livre.

 

A iniciativa faz parte de um ciclo de conversas que o Museu Nacional Soares dos Reis tem vindo a promover nas últimas semanas, contando com o apoio da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental.

 

Arte, Emoções e Terapia

25 outubro, 18h00 -19h30

Jorge Oliveira, Andreia Magalhães e Isabel Carvalho
Moderação: Ana Silva Pinto
Local: Museu Nacional Soares dos Reis
Entrada livre, sujeita à capacidade da sala e a inscrição prévia, através do email comunicacao@mnsr.dgpc.pt

Peça do Mês | Outubro

Público
Jovens e adultos

Ingresso
Entrada gratuita

Inscrições
Formulário online (com 48 horas de antecedência)

Peça do Mês Figura de um Imortal
20 outubro (6ª feira), 13h30
21 outubro (sábado), 11h30
Público | Jovens e adultos
Sessão comentada por Patrícia Fontes

Da investigação efetuada sobre esta peça, tudo leva a crer que tenha pertencido à coleção de História Natural dos prestigiados livreiros da Casa Bertrand, que o colecionador João Allen adquiriu em Lisboa. A peça faz parte de um conjunto de figuras chinesas que nos remetem para o século XVIII e o gosto fascinante pelo colecionismo de raridades.

Conversa «Arte, Direitos Humanos e Saúde Mental»

No âmbito do programa paralelo da Exposição Portreto de la Animo. Art Brut etc, patente no Museu Nacional Soares dos Reis, decorre no próximo dia 4 novembro, pelas 16 horas, a Conversa «Arte, Direitos Humanos e Saúde Mental – Há um lugar para os Museus?», tendo como convidados Paula Távora Vítor e António Ponte, com moderação de Pedro Morgado.

 

A iniciativa faz parte de um ciclo de conversas a decorrer no Museu Nacional Soares dos Reis, contando com o apoio da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental.

 

Arte, Direitos Humanos e Saúde Mental – Há um lugar para os Museus? (4 de novembro, 16h00 – 17h30) + INFO

Paula Távora Vítor e António Ponte

Moderação: Pedro Morgado

Local: Museu Nacional Soares dos Reis
Entrada livre, sujeita à capacidade da sala e a inscrição prévia, através do email comunicacao@mnsr.dgpc.pt

Conversa «Arte e Normalidade»

No âmbito do programa paralelo da Exposição Portreto de la Animo. Art Brut etc, patente no Museu Nacional Soares dos Reis até 13 novembro, decorre no próximo dia 11 outubro, pelas 18 horas, a Conversa «Arte e Normalidade», tendo como convidados António Roma Torres e Heitor Alvelos, com moderação de Hugo Barreira.

 

A iniciativa pretende assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental (comemorado a 10 outubro), dando início a um ciclo de conversas que irão realizar-se ao longo do próximo mês, contando com o apoio da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental.

 

Conversa Arte e Normalidade (11 outubro, 18h00 -19h30) + INFO

António Roma Torres e Heitor Alvelos

Moderação: Hugo Barreira

Local: Museu Nacional Soares dos Reis

Entrada livre, sujeita à capacidade da sala e a inscrição prévia, através do email comunicacao@mnsr.dgpc.pt

Sessões Comentadas Biombos Namban

Sessões comentadas
13 setembro (13h30) e 14 setembro (18h30)


Inscrições
comunicacao@mnsr.dgpc.pt

 

Público
Jovens e adultos

Biombos Namban
Japão/ Escola de Kano
Arte Namban, Período Momoyama (c. 1600 – 1610)
Pintura a têmpera sobre papel de amoreira revestido a folha de ouro; grade de madeira lacada

 

A presença dos portugueses nos portos do sul do Japão e o contacto com uma nova cultura em finais do século XVI é o tema destes biombos. A composição de grande formato apresenta uma colorida panorâmica sobre um fundo de ouro.

Uma meticulosa representação interpreta os trajes e os símbolos de um lucrativo comércio de produtos de luxo, as sedas, as porcelanas, os pequenos móveis e um elemento poucas vezes retratado, a arca da prata.

No primeiro biombo, destaca-se uma nau, embarcação de grande porte, e o desembarque dos viajantes e suas mercadorias. No segundo biombo mantém-se a narrativa da atividade comercial e documenta, ainda, a presença dos missionários da Companhia de Jesus. Em plano de fundo a missão cristã é assinalada por uma cruz e os portugueses testemunham, exibindo práticas locais, um amplo encontro cultural.

 

Google Arts & Culture | A história dos Portugueses no Japão

Sessão Comentada: «Cancela Vermelha»

Óleo sobre madeira Cancela Vermelha

Sessões comentadas
30 agosto (13h30) e 31 agosto (18h30)


Inscrições
comunicacao@mnsr.dgpc.pt

 

Observações
Mínimo de 5 e máximo de 20 participantes

 

Público
Jovens e adultos

O Museu Nacional Soares dos Reis apresenta, na rubrica A Peça do Mês – A Escolha do Público, o óleo sobre madeira «Cancela Vermelha», de autoria de Silva Porto. As sessões comentadas decorrem nos dias 30 agosto (13h30) e 31 agosto (18h30). Inscrições a decorrer. Entrada livre.

 

Cancela Vermelha
Silva Porto (1850-1893)
1878-1879
Óleo sobre madeira

 

A peça pertenceu à coleção do Conde do Ameal (Dr. Ayres de Campos) tendo sido vendida no leilão da coleção em 1921.

 

Integra a Doação Honório de Lima (DHL), feita a favor da Câmara Municipal do Porto em 1941. Elisa Adelaide Bessa Lima, viúva de Eduardo Honório de Lima, em cumprimento da disposição do marido, celebrou, com a Câmara Municipal do Porto, a 17 de Maio de 1941, escritura de doação de 21 quadros da autoria de Silva Porto.

 

O conjunto de 21 obras que constitui a Doação Honório de Lima ficou associado ao Inventário Geral do Museu Municipal do Porto de 1938/39, cujo acervo foi depositado no Museu Nacional de Soares dos Reis em 1940/41.

Álbum Homem do Leme

Sessões comentadas
21 julho (13h30) e 22 julho (11h00)
Inscrições
comunicacao@mnsr.dgpc.pt
Observações
Mínimo de 5 e máximo de 20 participantes
Público
Jovens e adultos

Álbum original dedicado ao Homem do Leme, emblemática escultura na Foz do Porto.

A publicação abre com uma fotografia e um depoimento de Teixeira Lopes onde se destaca o caráter, a expressão e o movimento da escultura. Segue-se uma lista de assinaturas dos subscritores do álbum e de outros depoimentos de Teixeira de Pascoaes, Henrique Galvão, Carlos Passos, Damião Peres, Gago Coutinho, Guilhermina Suggia e Gomes da Rocha Madahil. Inclui, ainda, fotografias de Teixeira Lopes, desenhos e aguarelas.

Saiba mais sobre o álbum numa sessão comentada por Isabel Rodrigues, do Serviço de Documentação e Informação.

Noite de São João no Jardim da Quinta da China

Sessões comentadas
15 junho (18h30) e 16 junho (13h30)
Inscrições
comunicacao@mnsr.dgpc.pt
Observações
Mínimo de 5 e máximo de 20 participantes
Público
Jovens e adultos

Nesta obra, cujo título original desconhecemos, Aurélia de Souza representa o espaço do jardim de sua casa, na Quinta da China, ornamentado para os festejos de São João.

Sentado no chão, absorto, um rapazinho em traje de marujo monta (ou desmonta?) os tradicionais balões de papel.

Qualquer que seja o momento aqui fixado (antecipação ou fim da festa?), nesta pintura convergem alguns aspetos fundamentais de toda a obra de Aurélia de Souza: um forte sentimento de lugar (a cidade representada através de uma festividade identitária e a casa e jardins que a artista longa e intensamente habitou), uma avidez por tudo o que a rodeia enquanto potencial tema para a pintura e uma melancolia que parece imanente, inevitável ao ponto de se manifestar até no seu olhar sobre a vivência infantil de uma festa.

Pintura Avó Branca

O MNSR apresenta como peça do mês de maio a pintura Avó Branca, de Armando Basto, obra doada ao Museu pela família e onde o artista retrata a sua mulher. O destaque é dado no mês em que se assinala o centenário da morte do pintor.

Décadas depois de James McNeill Whistler pintar o Retrato de mãe do artista, quadro com influência em vários artistas e considerado um hino à maternidade e a valores de família, Armando Basto apresenta Avó Branca.

No caso de Armando Basto o tema da maternidade é enfatizado pela cadeira de baloiço, fazendo assim referência à gravidez da sua mulher. Ao contrário da obra de Whisther, em que a mãe tem um olhar conformado e austero, Branca tem uma postura firme e os olhos postos no futuro.

Sessões comentadas

25 maio (5ª feira), 13h30

27 maio (sábado), 11h00

Entrada gratuita sujeita a inscrição e mensagem de confirmação pelo email comunicacao@mnsr.dgpc.pt

Ciclo de conversas em torno de Aurélia de Souza

O percurso de uma das pintoras mais marcantes do panorama artístico português é explorado num ciclo de conversas com referência a diferentes temas como a autorrepresentação, a paisagem, a ilustração ou a fotografia. Aurélia de Souza é apresentada de modo transversal e facetado em conversas com a participação de convidados.

O designer Luís Mendonça e a arqueóloga Rita Gaspar falam sobre ilustração na obra de Aurélia. Philippe Vergne, diretor do Museu de Serralves, e Ana Paula Machado, curadora do MNSR, exploram os conceitos identidade e transfiguração na produção de Cindy Sherman e Aurélia de Souza. Maria João Ortigão Oliveira, curadora da exposição VIDA E SEGREDO, e Ana Anjos Mântua, coordenadora editorial do catálogo da exposição, conversam sobre a importância da literatura no percurso

da artista. O geógrafo Álvaro Domingues apresenta o tema Geografia e Paisagem. Na última conversa, o investigador, curador e fotógrafo José Soudo apresenta o tema da fotografia no tempo e na obra de Aurélia de Souza.

Casas de Malakoff – Paris

O MNSR apresenta como peça do mês de abril a tela Casas de Malakoff – Paris pintada por Dordio Gomes em 1923. Malakoff é uma localidade nos arredores de Paris, chamada assim em homenagem à vitória dos franceses numa das batalhas da guerra da Crimeia. O local atraiu inúmeros artistas, como local de residência e como tema.

Este trecho de casario de Malakoff seria também representado por Dordio Gomes em gravura e num autorretrato realizado um ano depois, reforçando a importância que o próprio atribuía à obra.

Guarnição de corpete

Conversa Guarnição de Corpete

A peça do mês de janeiro integra o acervo do MNSR desde 1945, sendo, anteriormente, parte do tesouro real guardado na caixa-forte do Palácio das Necessidades, última residência oficial dos monarcas portugueses, em Lisboa. É uma joia e um complemento de adorno do traje feminino. É apresentada como uma notável criação de joalharia do século XVIII.

A descoberta de uma gravura de Froes Machado (1759-1796) permitiu associar esta joia ao culto de Nossa Senhora do Monte do Carmo de Lisboa, uma vez que a representa ostentando a guarnição no seu corpete.

Panela

Visita Cerâmica - Panela

Os seguidores das redes sociais do MNSR escolheram como peça do mês de fevereiro uma panela datada de 1608. De produção oficinal, é a peça mais antiga de faiança portuguesa com datação que se conhece.

A qualidade da panela revela-se na sua pintura cuidada, quer no tratamento da águia bicéfala quer da camélia, flor que surge com frequência em peças de faiança e em painéis de azulejos da primeira metade do século XVII.

As panelas com tampa e ralo serviriam possivelmente para fazer vinho quente aromatizado com ervas.

Bolsa de senhora

Conversa Bolsa de Senhora

A peça do mês de março escolhida pelos seguidores das redes sociais do MNSR é uma bolsa de senhora do século XIX, que reflete o gosto das bolsas de rede usadas pelas mulheres romanas e o traje feminino de estilo Império do século XVIII.  Este estilo foi influenciado pelas pinturas a fresco das ruínas de Pompeia, postas a descoberto naquele tempo.

Executada em malha de agulhas, formando barras verticais, alternadamente lisas e rendadas, esta bolsa de senhora é bordada nas barras lisas com ramos de flores, aves e insetos. Tem base rígida, em segmentos de bambu colocados em ziguezague, sugerindo uma cesta. Termina na parte superior com folho em renda de bilros e aperta com cordões, rematados com duas borlas.

Pintura a Cansada

Pintura a Cansada de Henrique Pousão

Paula Pote Azeredo, do Serviço de Educação do MNSR, apresenta o óleo sobre tela A CANSADA, no contexto dos trabalhos realizados por Henrique Pousão enquanto pensionista do Estado em Itália e durante uma estadia na ilha de Capri. A sessão tem a participação especial do pintor Alexandre Coxo, que apresenta o trabalho de cópia de mestre, feito recentemente nas galerias do Museu, a partir desta pintura e como resultado do trabalho de pós-graduação em Desenho e Pintura da Barcelona Academy of Art.

Penico John Bull

Penico John Bull

A peça da coleção de cerâmica de Fernando de Castro, e da autoria de Rafael Bordallo Pinheiro, retrata uma figura-tipo alusiva a um homem inglês e reflete a posição antibritânica do artista no contexto do Ultimato inglês. John Bull personifica a posição do Reino Unido que exigiu a retirada militar dos portugueses de Angola e Moçambique, sob a ameaça do rompimento das relações entre as 2 nações europeias.  A sessão é comentada por Ana Anjos Mântua, coordenadora da Casa-Museu Fernando de Castro.

Pintura Amor na Aldeia

Pintura Amor na Aldeia de Silva Porto

A apresentação da peça AMOR NA ALDEIA permitirá um maior conhecimento sobre Silva Porto. Estudante da Academia Portuense, bolseiro em Paris, professor de paisagem em Lisboa, Silva Porto foi um dos introdutores do Naturalismo em Portugal. O percurso do pintor é apresentado por Hugo Barreira, no contexto da coordenação da exposição DEPOSITORIUM 3 – ENCONTRO ÀS CEGAS, mostra temporária que inclui a pintura selecionada na rubrica A Peça do Mês – Escolha do Público.

Ratificação do Tratado de Tordesilhas

Ratificação do Tratado de Tordesilhas

A ratificação do Tratado de Tordesilhas, pergaminho que integra a exposição temporária FERNÃO DE MAGALHÃES. PELOS MARES DO MUNDO INTEIRO, é a peça do mês de setembro.

Habitualmente interpretado como uma partilha do mundo entre Portugal e Castela, o Tratado de Tordesilhas é apresentado numa sessão comentada pelo comissário da exposição Amândio Barros, que responderá a diferentes questões. O historiador considera que Portugal e Castela não dividiram o mundo, nem sequer o podiam fazer, e esclarece sobre o aval do Papa ao Tratado. Aborda igualmente pormenores das negociações entre portugueses e castelhanos como a garantia da influência lusa em terras brasileiras.

O Desterrado

Sessão sobre O Desterrado

O Desterrado, mármore de António Soares dos Reis historicamente considerado como um ícone da cultura portuguesa, é uma obra classificada como Bem de Interesse Nacional.

No mês em que se assinala a data de aniversário de Soares dos Reis, Paula Leite Santos Triães, gestora de coleção do MNSR, apresenta o contexto em que a obra foi produzida, a sua génese e significado. Algumas revelações são feitas pondo em foco um certo tipo de desenho repentista, próprio da criação romântica.

Portal Manuelino

Portal Manuelino

A extinção dos conventos em Portugal no século XIX marcou a transformação de muitos edifícios religiosos. No Porto, alguns desapareceram por completo ficando apenas o nome. A peça do mês de novembro é resultado desse contexto e tem origem no convento de Monchique, construído no século XVI e situado em Miragaia, entre a Rua da Restauração e a Rua Nova da Alfândega. Do edifício original pouco subsiste. O Portal manuelino que se apresenta dava aceso à capela do convento e está atualmente exposto no Jardim do Velódromo Rainha D. Amélia, no Museu Nacional Soares dos Reis.

Pintura Sagrada Família

Pintura Sagrada Família

De autor desconhecido, a pintura ilustra a Sagrada Família em Repouso na Fuga para o Egipto. Terá sido pintada na Europa, nos séculos XVI ou XVII, mas apresenta uma moldura do Oriente, de tipo Namban, feita em madeira lacada de negro com incrustações de madrepérola e decoração a pó de ouro. Integrou a coleção de Alberto Villares e faz parte do legado da sua viúva feito a favor do MNSR em 1962.

Escultura de Fernandes de Sá

Escultura de Fernandes de Sá

O MNSR apresenta como peça do mês de setembro a escultura DUAS IRMÃS, de Fernandes de Sá. A obra foi selecionada pelos seguidores das redes sociais do MNSR.

Entre as primeiras peças realizadas por Fernandes de Sá em Portugal contam-se as Duas Irmãs, cuja integração no Museu ocorreu em 1997. São de notar a originalidade da composição em duplo retrato e o modelado correto das figuras, tratadas com acerto de volumes, expressão individualizada e caracterização de época. Reparar ainda que a peça é monolítica parecendo reforçar a ideia de união entre as irmãs.

 

Saiba mais sobre a peça numa sessão comentada pela gestora de coleção Ana Paula Machado. Dias 1 e 8 de julho, às 13h30.

Conversas em torno da vida e obra de José Régio

Conversas em torno da vida e obra de José Régio

O MNSR promove um programa complementar à exposição “José Régio [Re]visitações à Torre de Marfim” com a realização de conversas em torno da vida e obra do autor.

A iniciativa começa a 4 junho (sexta-feira), às 21h00, com uma abordagem sobre a relação do desenho e da escrita na obra de José Régio. Participam Luís Adriano Carlos, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e Laura Castro, Diretora Regional de Cultura do Norte.

Segue-se, a 2 de julho (sexta-feira), às 21h00, uma conversa com António Preto, Diretor da Casa Manoel de Oliveira, Hugo Barreira, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e Rui Maia, comissário da exposição, sobre a relação de José Régio com Manoel de Oliveira e o Cinema.

Finaliza a 16 julho (sexta-feira), 21h00, com Bernardo Pinto de Almeida, da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, a apresentar a relação de José Régio e do irmão Julio.

 

Saiba mais sobre a peça numa sessão comentada pela gestora de coleção Ana Paula Machado. Dias 1 e 8 de julho, às 13h30.

Escrivaninha em tartaruga do século XVIII

Escrivaninha em tartaruga do século XVIII

Proveniente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, esta escrivaninha do século XVIII chega em junho de 1834 ao Museu Portuense ou Ateneu D. Pedro, que fora criado no ano anterior.

Trata-se de um conjunto de acessórios de escrita (bandeja com tinteiro, areeiro, caixa de obreias, campainha e suporte para penas) construído em carapaça de tartaruga trabalhada a quente, com incrustações de motivos “chinoiserie” em ouro e elementos “rocaille”, grotescos e figuras alegóricas em madrepérola numa técnica designada “piqué” de ouro.

Foi produzida em Itália, em Nápoles. Presume-se que date de cerca de 1730-1735 e seja da autoria de Giuseppe Sarao, um dos mais exímios mestres “tartarugari”.

Saiba mais sobre a peça numa sessão comentada pela gestora de coleção Ana Paula Machado. Dias 1 e 8 de julho, às 13h30.

Mesa de Biblioteca da coleção de João Allen

Mesa de Biblioteca da coleção de João Allen

A partir de uma seleção de três obras, os seguidores das redes sociais do MNSR elegeram como peça do mês uma mesa de biblioteca da coleção de João Allen.

Este exemplar cumpria um programa cultural e científico com origem em meados de setecentos e que testemunhava, pelas “pedras raras e antigas”, o encantamento pelos locais arqueológicos emblemáticos da Antiguidade Romana. Revelava, ainda, nos diferentes 273 litótipos o fascínio pela História Natural e pela mineralogia, num espírito científico e cultural que definiu o Grand Tour, distante paralelismo do fenómeno que hoje designamos de turismo.

Saiba mais sobre a peça numa sessão comentada pela gestora de coleção Paula Oliveira. Dia 28 de agosto, às 13h30.