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Tipo: Exposições

Fivelas, Passadores e Alfinetes

Comissariado – Maria de Fátima Pimenta

O conjunto exposto de fivelas, alfinetes e passadores de fita insere-se na coleção de mais de 300 peças reunida pelo arquiteto José Carlos Loureiro, figura de referência da Escola de Arquitetura do Porto. Em 2017, ao ser depositada na íntegra no MNSR, para fruição pública, atingiu estatuto museológico e, mais tarde, passou a integrar a exposição permanente.
Sublinhada a invulgaridade de se centrar nesta categoria particular de objeto utilitário, que tão naturalmente entrou no quotidiano de todo nós, a coleção destaca-se pela quantidade e variedade funcional deste tipo de peças, proporcionando uma vasta leitura cronológica estreitamente ligada ao progresso do vestuário e da moda.

Respirar. Pintar a Bordar. Obras de Regina Brito

Respirar. Pintar a Bordar. Obras de Regina Brito

Comissariado – Maria de Fátima Lambert e Maria Lobato Guimarães

As obras que Regina Brito expõe pela primeira vez aparecem acompanhadas por algumas outras obras da coleção do MNSR e uma de Albuquerque Mendes. Esta proximidade permite-nos refletir sobre as dimensões de uma forma de expressão que Regina Brito apresenta, a partir de 1993, começando a pintar umas vezes com tintas e outras com linhas. Sem qualquer projeto, sem nada previamente ponderado e definido.

João Allen. Colecionar o Mundo

Comissariado Científico – Rui Morais
Comissariado Executivo – José da Costa Reis

Nos 170 anos da morte de João Allen, o MNSR concretiza um antigo projeto de fazer uma exposição de homenagem ao fundador de um dos 2 museus do Porto que, no século XIX, foram prenúncio de modernidade e ligaram o colecionismo e a proteção do património com a investigação e a educação, o Museu Allen.
Os comissários, Rui Morais e José Costa Reis, com a colaboração da família de João Allen e das outras instituições que detêm coleções que lhe pertenceram, Câmara Municipal do Porto e Misericórdia do Porto, partiram do estudo do passaporte da viagem a Itália que João Allen realizou em 1826/1827 e criaram uma exposição que traça o percurso dessa viagem e mostra a sua influência na abertura do museu deste colecionador na cidade do Porto, em 1837.
O caráter diversificado das coleções patentes na exposição, quer em termos temporais quer em termos disciplinares, retoma o ecletismo que a formação e determinação de um Homem erudito como João Allen imprimiu ao seu museu.

Palácio dos Carrancas – Retratos, Memória dos Seus Habitantes

Coordenação – Paula Oliveira

No âmbito das Jornadas Europeias do Património, este ano sob o tema PARTILHAR MEMÓRIAS, o MNSR expõe um núcleo de retratos que evoca a memória de antigos habitantes do Palácio dos Carrancas. Proprietários, hóspedes inesperados e membros da família real fazem parte de cerca de 140 anos da história do edifício até 1942, ano em que o MNSR abriu ao público a sua exposição permanente no Palácio dos Carrancas.

Júlio Resende. A Palavra e a Mão

Comissariado – Laura Castro, Ana Paula Machado Santos e Ana Temudo

A exposição tem como fio condutor a relação do pintor com escritores como Vergílio Ferreira, Eugénio de Andrade, Mário Cláudio, Vasco Graça Moura, Fernando Namora ou Viale Moutinho, que abordaram o seu trabalho em diferentes momentos do seu longo itinerário artístico. Contempla outras dimensões da relação entre a palavra e a imagem, nomeadamente através das ilustrações literárias a que Júlio Resende se dedicou, da banda desenhada e do desenho humorístico, que desde cedo publicou na imprensa, e da produção de figurinos e cenários para textos dramáticos levados à cena pelo Teatro Experimental do Porto, pelo Teatro Experimental de Cascais e pela Seiva Trupe.
Pintura e desenho, estudos e projetos destinados a uma prática artística abrangente e de grande cunho experimental permitem observar Júlio Resende entre a imagem e o texto, na multiplicidade de discursos a que se soube adaptar e que sobre ele foram elaborados.

A Nova Cidade – Exposição de Fotografia

Exposição Fotografia A Nova Cidade

Coordenação – MNSR

A exposição apresenta fotografias do Grupo 35 mm constituído por António Campos e Matos, Carlos Valente, Eduardo Martinho, Gaspar de Jesus, João Menéres, João Paulo Sotto Mayor, Joaquim Soares, Jorge Viana Basto, José Carlos Matias Serra, Óscar Saraiva e Ricardo Fonseca.

Graça Morais. Metamorfoses da Humanidade

Comissariado – Jorge da Costa

Sob o signo da metamorfose, Graça Morais retoma numa série inteiramente inédita de desenhos e pinturas sobre papel um olhar muito particular sobre a humanidade. Das imagens comprometidas com a sociedade contemporânea, ressalta um conjunto muito diverso de rostos e figuras tão intrigantes como grotescas, tão serenas como inquietas, tão densas como etéreas, a partir das quais a artista efetiva uma complexa trama de emoções e ações humanas.
Como ficções visuais, os seus desenhos são, de algum modo, a materialização de um universo desconcertante, transgressor, apartado de qualquer organização racional e lógica de sentidos. O enfoque desta nova série de desenhos e pinturas está uma vez mais na figura humana e na sua condição.

Uma Nova Vida Depois de Ser Árvore

Uma Nova Vida Depois de Ser Árvore

Comissariado – Mami Higuchi e Graciela Machado

No âmbito de um projeto artístico internacional, artistas de diferentes geografias como Japão, Bélgica, Letónia e Portugal foram convidados a trabalhar fragmentos da árvore camélia, a partir de amostras enviadas a cada um e que se reencontraram, mais tarde, na exposição do MNSR e numa outra exposição no Museu da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Através de uma visão poética, o projeto procura pensar ética com natureza, a condição transacional das ações humanas e o reconhecimento pictórico e artístico de processos ancestrais e transversais como a gravura a topo.
A mostra envolve como parceiros a FBAUP, o i2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade, o MNSR, a Associação Portuguesa das Camélias, a Matriz – Associação de Gravura do Porto e a Japan Foundation.

I Love My Bicycle

Autoria – Augusto Lemos

Augusto Lemos apresenta no MNSR a exposição de fotografia I LOVE BICYCLE. “Fotografo bicicletas como fotografo gente, pelo que dizem sem o dizer”, explica na abertura da exposição, que reúne imagens captadas entre 2013 e 2018 em cidades europeias e asiáticas como Paris, Saint Petersburg ou Beijing.
Doutorado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona, Augusto Lemos foi Professor Adjunto na Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto.

Azul no Azul

Autoria – Nelson Ferreira

Para assinalar os 150 anos de O DESTERRADO, obra-prima de António Soares dos Reis, o MNSR propõe novos olhares sobre a escultura com a exposição Azul no Azul, que junta aguarelas do artista Nelson Ferreira e um filme do cineasta italiano Gianmarco Donaggio. Os jovens artistas demonstram o quanto os mestres clássicos influenciam com as suas obras intemporais a criação de artistas contemporâneos.

As peças de Nelson Ferreira, trabalhadas ao vivo numa residência artística no Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, são criadas com recurso à técnica de alla prima e exploram o Azul em aguarelas sobre papel absorvente. Já o filme é o resultado do encontro entre o pintor e o cineasta italiano Gianmarco Donaggio e espelha como o pintor vê o mundo enquanto cria as suas obras.

“O azul é o espaço liminar onde o movimento atravessa a estática, a pintura encontra o cinema, e a tensão dinâmica liberta os sonhos. O azul, no filme, não é uma afirmação nem uma cor, mas sim o surgimento de um sentimento”, lê-se no texto de abertura da exposição, assinado pela historiadora de arte Hilda Frias.

A Índia em Portugal – Um Tempo de Confluências Artísticas

Comissariado – Hugo Miguel Crespo

A exposição apresenta um grande número de peças historicamente relevantes, incluindo muitas de coleções particulares, algumas nunca antes vistas. Esta mostra reflete a forma como a chegada dos portugueses à Índia, ao criar, nos séculos XVI e XVII, novas vias de comércio transoceânico, tornou possível a encomenda por parte dos europeus de objetos artísticos até então desconhecidos.
A mostra é composta por cerca de 70 peças como móveis portáteis de tamanho médio (cofres, arquetas-escritório, tabuleiros de jogo, escritórios, contadores, mesas e arcas) e objetos domésticos de luxo, na sua maioria de materiais preciosos, que nos transportam a centros de produção específicos ao longo da costa ocidental indiana.
Integrada no programa da Presidência Europeia da União Europeia, a exposição tem curadoria de Hugo Miguel Crespo e é promovida em parceria com a Embaixada de Portugal na Índia e o Círculo Dr. José de Figueiredo/Amigos do MNSR.

DEPOSITORIUM 1

Comissariado Executivo – José da Costa Reis e Paula Oliveira
Seleção de obras – Colaboradores do MNSR

No MNSR há milhares de peças que permanecem nas reservas e muito raramente são exibidas. Na primeira exposição do ciclo DEPOSITORIUM, que tem como principal objetivo disponibilizar o acervo à fruição do público, a seleção é feita por toda a equipa do MNSR, que se mobilizou para demonstrar a qualidade estética de 16 obras provenientes das coleções de cerâmica, escultura, ourivesaria e joalharia, pintura e têxteis. A mostra inclui, igualmente, o Album  Phototypico e Descritivo das Obras de Soares dos Reis, pertence à Biblioteca do MNSR.
O objetivo é, no futuro e através de curadorias diversas, apresentar em próximas edições uma seleção feita por convidados de vários setores da sociedade, com perspetivas e vivências diferenciadas.

José Régio [Re]visitações à Torre de Marfim

Comissariado – Rui Maia
Produção – Câmara Municipal de Vila do Conde, MNSR

Esta é uma exposição de poesia e desenho que permite um maior conhecimento da produção de José Régio. Desenhos de cariz intimista, referências do imaginário do poeta, fixados a tinta-da-china, aguada, lápis de cor e cera pigmentada, consolidando o risco prévio a grafite, marcam o manuscrito do autor, ora incluídos na tessitura do poema, ora antecipando-o ou sucedendo-o, materializando a impressão fugaz que lhe parecia escapar, lê-se na apresentação feita pelo curador Rui Maia.
Esta mostra surge como proposta das Câmaras Municipais de Vila do Conde, local de nascimento e morte do escritor, e de Portalegre, onde lecionou durante grande parte da sua vida. Resulta das atividades do grupo de trabalho nacional estruturado no âmbito da evocação dos 50 anos da morte de José Régio, que se assinalou em 2019.

Autre

Comissariado – Caroline Naphegyi e Sam Baron
Organização – Porto Design Biennale

A programação da Porto Design Biennale 2021 inclui a apresentação da exposição AUTRE no MNSR, com curadoria de Caroline Naphegyi e Sam Baron. Recorrendo à técnica surrealista do cadavre exquis, AUTRE pediu a artistas, designers e pensadores franceses e portugueses que desenvolvessem trabalho criativo com base num conjunto de objetos recolhidos no Porto, incluindo nas reservas do MNSR.
O resultado do trabalho criativo fica patente não só nas salas de exposição do Museu, mas também na Cerca, um espaço que se abre à fruição dos visitantes e que acolhe parte significativa da coleção de lapidária.
A proposta dos curadores é questionar o contributo e impacto dos humanos no planeta, as representações e histórias reveladas pelos artefactos e o próprio conceito de Museu. Recolher e mostrar, conservar e comunicar, estudar e ligar, contemplar e circular são algumas das dialéticas exploradas nesta exposição.

Estudar Aqui!

Estudar Aqui

Comissariado – José Rosinhas
Coordenação – Maria João Mautempo, Rede Inducar

A exposição de fotografia ESTUDAR AQUI!, uma iniciativa do projeto ACT  – Aprender com Todos conta com a participação ativa dos alunos do Agrupamento de Escolas Leonardo Coimbra, no Porto. Com curadoria de José Rosinhas e fotografia de Paulo Pimenta, a exposição é o resultado de um trabalho desenvolvido com os jovens. A fotografia foi o ponto de partida para o diálogo entre o espaço e o tempo, entre histórias dos jovens e histórias das escolas que frequentam. A iniciativa é apoiada por fundos europeus e promovida pela Universidade Católica do Porto, em parceria com a Rede Inducar.

Dia de D. Pedro IV no Museu

Comissariado – Maria Lobato Guimarães

O MNSR promove uma exposição dedicada a D. Pedro IV, numa alusão à data em que desembarcou perto desta cidade e, nos dias seguintes, em que se fixou no Palácio dos Carrancas, onde hoje está instalado o MNSR.
A exposição 8 de julho | DIA DE D. PEDRO IV no Museu reúne peças históricas em torno da história do liberalismo português e da vitória sobre os absolutistas. Apresenta, ainda, o Palácio dos Carrancas como o edifício que viria, anos mais tarde, a ser o Paço Real no Porto, onde D. Pedro IV liderou as tropas liberais.

Azul e Ouro – Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna

Comissariado – Ana Paula Machado Santos

A exposição AZUL E OURO – ESMALTES EM PORTUGAL DA ÉPOCA MEDIEVAL À ÉPOCA MODERNA parte de uma das peças fundadoras da coleção do Museu, uma série de 26 placas de esmalte pintado no século XVI, proveniente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, para reunir e confrontar de forma inédita, e pela primeira vez em Portugal, várias técnicas de esmalte aplicadas num conjunto sumptuoso de objetos litúrgicos, devocionais e de aparato.
As peças expostas foram produzidas entre os séculos XII e XIX, sobretudo nas oficinas da região de Limoges, reconhecidas como as de maior prestígio. Destacam-se, igualmente, vários tesouros nacionais, entre os quais o tríptico da Paixão de Cristo do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, uma das peças em esmalte existentes no nosso país com maior reconhecimento internacional.

Nem 3 Dias o Mundo Vê Passar

Comissariado – Bernardo Pinto de Almeida
Comissariado Executivo – José da Costa Reis

O MNSR, numa coprodução com a Câmara Municipal do Porto e o Círculo Dr. José Figueiredo – Amigos do MNSR, acolhe a exposição de fotografia NEM 3 DIAS O MUNDO VÊ PASSAR, de Graça Sarsfield e Francisca Siza. Comissariada por Bernardo Pinto de Almeida, a exposição alia o digital ao analógico numa nova perspetiva fotográfica intergeracional, apresentada num formato díptico.
Esta exposição é partilhada entre Graça Sarsfield, a avó, e Francisca Siza, a neta, que trabalham o analógico e o digital respetivamente. Enquanto Graça Sarsfield constrói as imagens analogicamente, Francisca Siza desconstrói a partir da matriz, recorrendo ao digital, editando novas imagens. Neste casamento onde a fria tecnologia do digital se funde com o analógico, pretende-se falar do que é finito dando lugar a uma outra coisa: Finitude/Renovação.
A exposição é, igualmente, apresentada como uma homenagem a Luís Serpa, desparecido em 2015, personalidade lisboeta que muito impulsionou a arte contemporânea.

Desenhos de Mestres Europeus em Coleções Portuguesas II – Itália e Portugal

Comissariado – Nicholas Turner
Comissariado Executivo – Ana Anjos Mântua

O MNSR, em parceria com o Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR, inaugura a exposição DESENHOS DE MESTRES EUROPEUS EM COLEÇÕES PORTUGUESAS II: ITÁLIA E PORTUGAL, que integra cerca de 100 desenhos produzidos por reconhecidos mestres italianos e portugueses.
Com curadoria de Nicholas Turner, um dos mais prestigiados especialistas internacionais na área do desenho, a exposição inclui obras classificadas como Tesouros Nacionais e conta com o único exemplar de Leonardo da Vinci existente no país, pertencente ao acervo do Museu da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, bem como com estudos e esboços preparatórios e visionários de António Domingos Sequeira, na sua maioria da coleção do MNSR.

DEPOSITORIUM 2

Comissariado Executivo – José da Costa Reis e Paula Oliveira
Seleção de obras e textos – Altamiro da Costa Pereira. Diretor da Faculdade Medicina Universidade do Porto, António de Sousa Pereira. Reitor da Universidade do Porto, Henrique Cyrne Carvalho, Diretor Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Miguel Pinto, Diretor da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto.

A exposição DEPOSITORIUM 2 traz obras de arte escolhidas na reserva do Museu pelo Reitor da Universidade do Porto e pelos diretores das Faculdades de Medicina e Medicina Dentária e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar desta academia. Reforçando uma parceria que tem vindo a ser trabalhada nos últimos meses, a mostra conta com peças das coleções de cerâmica, desenho, escultura, lapidária e pintura.
O circuito da exposição faz-se a partir de uma reflexão sobre Arte e Medicina, conceitos historicamente interligados. São estreitos os laços que unem este mundo profissional da saúde ao dos museus: ambos se assumem como guardiões, uns do património humano, do seu corpo e da sua mente, e outros do património cultural, material e imaterial. Nunca antes se complementaram tanto, sendo hoje, muitas vezes, a Arte prescrita como uma terapêutica e forma de prevenção da doença, refere António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, na abertura da exposição.
Já António de Sousa Pereira, Reitor da Universidade do Porto, justifica que a seleção das obras decorre da sua condição de médico e investigador em Biomedicina e destaca a forma crua, e muitas vezes pungente com que representam o sofrimento humano e a própria morte. Às peças selecionadas pelo Reitor, juntam-se as dos Diretores da Faculdade de Medicina e de Medicina Dentária, bem como do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.

Seja Dia Ou Seja Noite Pouco Importa

Autoria e Comissariado – André Gomes e Pedro Calapez
Comissariado Executivo – Ana Anjos Mântua

O MNSR acolhe a exposição temporária SEJA DIA OU SEJA NOITE POUCO IMPORTA, com obras e curadoria de Pedro Calapez e André Gomes. A proposta dos artistas funde-se num diálogo singular a 3, entre a modernidade da pintura de Pedro Calapez e das fotografias de André Gomes com o naturalismo de Artur Loureiro, pintor do século XIX fortemente representado na coleção do MNSR.
Esta é uma exposição com peças já apresentadas em 2021 no Museu Berardo, mas que agora são expostas num circuito único com pinturas de Artur Loureiro, contando em conjunto uma narrativa única de paisagens e figuras.
Num momento em que o MNSR prepara a exposição de longa duração e reflete sobre o compromisso de uma maior proximidade entre o público e o Museu, a exposição SEJA DIA OU SEJA NOITE POUCO IMPORTA surge como uma oportunidade de apresentar diferentes tempos artísticos que se conjugam mutuamente.

Fernão de Magalhães. Pelos Mares do Mundo Inteiro

Comissariado – Amândio Barros, Amélia Polónia, João Paulo Oliveira e Costa, Francisco Contente Rodrigues (in memoriam)
Comissariado Executivo – Adelaide Carvalho e Ana Anjos Mântua

A exposição FERNÃO DE MAGALHÃES. PELOS MARES DO MUNDO INTEIRO documenta a viagem de circum-navegação (1519 a 1522), concebida e comandada inicialmente por Fernão de Magalhães e concluída por Sebastião Elcano. Realizada em parceria com a Estrutura de Missão do V Centenário da Primeira Viagem de Circum-Navegação e tendo como curadores Amélia Polónia, Amândio Barros e João Paulo Costa, a exposição centra-se na história de uma descoberta – a descoberta do planeta azul e do Oceano Pacífico – e inclui uma secção dedicada à biografia de Fernão de Magalhães e às suas experiências ao serviço do Império Português e outra sobre a memória que o mundo preserva hoje de Magalhães.

Exposição Vida e Segredo Aurélia de Souza 1866-1922

Comissária
Maria João Lello Ortigão de Oliveira

Comissária Executiva
Ana Paula Machado

VIDA E SEGREDO evoca uma das mulheres mais marcantes do panorama artístico português. Com um percurso de vida notável nos finais do século XIX e início do século XX, Aurélia de Souza iniciou a sua formação artística na Academia de Belas Artes do Porto e ousou viajar para Paris onde contactou com os artistas mais consagrados do seu tempo.
Esta exposição permite o diálogo entre as obras da artista que integram a coleção do MNSR com outras coleções públicas e privadas, proporcionando uma apresentação mais ampla da obra da pintora.
O percurso organiza-se em torno de quatro grandes núcleos: Vidas (o retrato); Espaços (o intimismo); Temas (pluralidade de géneros) e Cores (autorretrato e autorrepresentação), que, conforme destaca a comissária Maria João Lello Ortigão de Oliveira, “abrangem, dentro dos limites físicos de um espaço museal, o mundo visível de uma mulher artista tão radical quanto secreta”.

O MNSR tem um calendário de visitas à exposição que decorrem aos sábados de manhã e de tarde, atividades para famílias e conversas em torno de temas relacionados com Aurélia de Souza.
Em paralelo, existe um programa evocativo resultante de uma parceria entre várias entidades, para assinalar o primeiro centenário da morte da artista.
A exposição tem o apoio mecenático da Fundação BPI La Caixa e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.

Desenhar entre Fronteiras na Universidade

Coordenação
Mário Bismarck

Comissariado
Paulo Luís Almeida, Sílvia Simões, Vasco Cardoso

A Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) e o MNSR apresentam uma exposição que destaca o uso do desenho em diferentes faculdades da Universidade do Porto (UPorto). Parte integrante do projeto de investigação DRAWinU, a mostra abre com um estudo de anatomia trabalhado por António Soares dos Reis no século XIX e integra uma série de outros desenhos de autorias diversas, produzidos em diferentes contexto pela comunidade da UP.

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