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Tipo: Exposições

Instalação-vídeo Sine Terra (variações em modo menor)

Realização / Direção de Fotografia / Pós-produção
José Carlos Teixeira

Banda sonora
Fernando Miguel Jalôto

Sine Terra (variações em modo menor) é uma instalação-vídeo de José Carlos Teixeira em torno da escultura O Desterrado, obra de António Soares dos Reis, que explora conceitos relacionados com a queda, a identidade múltipla e fragmentada, o exílio e deslocações várias. O artista propõe um novo olhar sobre as emoções que O Desterrado transmite aos visitantes e apresenta, simultaneamente, um registo poético e um registo documental sobre a peça esculpida em Roma há 150 anos pelo patrono do Museu.

José Carlos Teixeira fala da existência de dois tempos: “um mais objetivo e factual no registo da escultura in situ e na investigação sobre Soares dos Reis, aliado a um outro tempo mais subjetivo e ensaístico – o da criação e composição deste projeto, derivado das suas próprias motivações autobiográficas como autor, artista e pessoa e/imigrada”.

A banda sonora da instalação-vídeo é interpretada no cravo por Fernando Miguel Jalôto, com peças de Domenico Scarlatti (1685-1757) e Vasco Negreiros (1965), e inclui a declamação em português e inglês de poemas de autores nacionais e estrangeiros como Alexandre Herculano, autor do poema Tristezas do Desterro, que serviu de inspiração a Soares dos Reis para esculpir O Desterrado.

Exposição Aurélia de Souza AS CASAS de Rui Pinheiro

Autoria e Curadoria
Rui Pinheiro

Textos
Ana Paula Machado

Casas de Aurélia, lugares onde habita a sua pintura, onde, no fluir dos dias, se intersetam olhares, memórias e idiossincrasias.Mostrar uma pintura ou fotografá-la.  Apropriação. Reverência distante ou paixão, indiferença ou amor filial, diletantismo ou obsessão, mas sempre apropriação. Prolongamento do desejo e da inquietação, mostrar uma pintura, seja onde e como for que o façamos, requer um dispositivo de representação, que, quase sempre à revelia, nos expõe e revela. Nas casas de Aurélia são muitos esses “autorretratos”, insubmissos, indiscretos, traiçoeiros por vezes, reclamando a cada passo a atenção e a sensibilidade do fotógrafo.

 

A campanha fotográfica realizada para o catálogo raisonée de Aurélia de Souza, que permitirá o inventário sistemático de toda a obra em coleções públicas e particulares, foi o ponto de partida para a exposição de Rui Pinheiro. Os locais onde as peças foram fotografadas, em muitos casos salas de estar de colecionadores particulares, são revelados pelo fotógrafo e dão um novo contexto ao legado da artista. O visitante é confrontado com mais de 30 fotografias de espaços interiores que se relacionam com pinturas e desenhos de Aurélia de Souza como que propondo novas histórias.

 

A exposição tem o apoio mecenático da Fundação BPI La Caixa e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.

Exposição Chiado, Carmo, Paris Os Lugares de Dordio Gomes e as Bifurcações da Pintura

Coordenação
José Quaresma

Artistas
Andrés Naranjo Macías | Bethânia Barbosa B. de Sousa | Catarina Mendes | Cláudia Colares | Enrique López Marín | Gina Martins | Joana Alves | João Castro Silva | José Gracia Pastor | José Quaresma | Juan Carlos Ramos Guadix | Mairen Rendón Gutiérrez | Nadya Ismail | Nicoleta Sanduslescu | Noelia Garrido Jiménez | Patricia Olivares Hurtado | Paulo Lourenço | Pedro Zhang | Ramón Freire Santa Cruz | Ricardo Garcia | Suzana Azevedo | Tiago Batista | Vasco Maia e Moura | Xavier B. Tourais

A partir do projeto Chiado, Carmo, Paris / Artes na Esfera Pública, que pretende pôr em relevo a produção artística de Dordio Gomes e reaproximá-lo de diferentes espaços, o MNSR coloca a exposição CHIADO, CARMO, PARIS OS LUGARES DE DORDIO GOMES E AS BIFURCAÇÕES DA PINTURA na agenda cultural do Porto, cidade onde o artista e pedagogo lecionou durante 30 anos. A sua integração na programação do MNSR prende-se também com a presença de obras muito relevantes do pintor modernista no seu acervo.

Resultado de uma parceria com a Faculdade de Belas Artes em Granada, Espanha, a exposição reflete a formação de diversas gerações. Inclui obras plásticas contemporâneas de 24 artistas portugueses e estrangeiros inspirados em Manuel Ángeles Ortiz (1895-1984), um dos principais representantes da Escola Espanhola de Paris, com um percurso paralelo ao de Dórdio Gomes no meio artístico parisiense do início do século XX. As apropriações dos artistas, que apresentam peças de pintura, desenho, escultura e gravura, dão continuidade à mudança artística, pedagógica e estética, características de Dórdio Gomes.

O programa paralelo da exposição inclui uma conferência, no MNSR, a 20 de abril em torno do percurso e legado do pintor e pedagogo Dordio Gomes.

Ilustração científica no âmbito museológico de CRISTINA JORGE

Comissariado – MNSR

Com a apresentação da proposta de Ana Cristina Jorge – O desenho científico e a sua vertente pedagógico-cultural na imagética dos artefactos angolanos no contexto museológico e como fator de potencialização do acervo e fonte de financiamento próprio – iniciamos uma nova forma de divulgar junto do público trabalhos de investigação sobre algumas coleções do museu. Neste caso um grupo de artefactos angolanos que se encontram em reserva desde 1940. 

O trabalho de desenho e construção de protótipos de objetos, para comercialização na loja do museu, é uma oportunidade de reflexão sobre o potencial contido nas obras que conservamos, para além das questões de representação histórica ou significado estético que costumamos revelar.

A MATÉRIA DA PINTURA: Obras de FRANCISCO JOSÉ RESENDE, MARQUES DE OLIVEIRA e AURÉLIA DE SOUZA

Organização – MNSR em parceria com a Universidade Católica do Porto 

Esta exposição integra-se no projeto Materiais e Técnicas de Pintores do Norte de Portugal desenvolvido pelo Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes da Escola das Artes da Universidade Católica.

ARTUR LOUREIRO, 1853 – 1932

Comissariado – Elisa Soares e Sandra Archibald

Nesta exposição apresentam-se 200 obras de um universo de várias centenas que o pintor realizou. Estrutura-se em núcleos, organizados, num primeiro momento, segundo um critério cronológico e em toda a restante apresentação segundo um critério temático.

Artur Loureiro frequentou a Academia de Belas Artes entre 1870 e 1875 e teve a oportunidade de frequentar os centros europeus de grande tradição artística, bem como de acompanhar de perto os movimentos de renovação estética dos finais do século XIX.

Quando em 1901 Artur Loureiro chega ao Porto, instala-se no atelier-escola que abriu no Palácio de Cristal para dar continuidade à atividade de pintor e professor.

Realizava anualmente exposições para apresentação e venda dos seus quadros, assim como uma para apresentação dos trabalhos das alunas.

TEIXEIRA GOMES, Os Anos Do Porto

Organização – Instituto dos Museus e da Conservação em parceria com a Comissão Nacional para as comemorações do centenário da implantação da República

Colaboração – Museu de Portimão

Tem sentido evocar Manuel Teixeira Gomes por ocasião do primeiro centenário da implantação da República e da comemoração dos 150 anos do seu nascimento, uma vez que além de ter sido o sétimo Presidente da República, nos anos que passou no Porto, entre 1881 e 1884, conviveu com a elite cultural, estabelecendo relações de amizade com vultos que mais tarde se destacaram na arte, na literatura e na política.  

A exposição evoca o republicano, o escritor e o colecionador que ofereceu o seu retrato pintado pelo amigo Marques de Oliveira e o da filha do Visconde de Meneses, a quem o ligaram sentimentos cuja memória não quis deixar apagar.

A cidade do seu tempo, os seus amigos e a atividade política e cultural estão presentes na exposição que faz ressaltar o ambiente progressista que então se vivia na cidade e que marcou a sua formação.

ANTÓNIO PEDRO 1909-1966 . NOS CINQUENTA ANOS DA SUA MORTE

Coordenação – Margarida Rebelo Correia

Ao pretender assinalar a data em que passam 100 anos sobre o nascimento de António Pedro, o MNSR aproveita para selecionar um conjunto de cerâmicas e desenhos, numa evocação simbólica da memória do artista.

Figura multifacetada, António Pedro desenvolveu uma atividade artística transversal que tocou praticamente todas as áreas e em todas deixou marca ainda hoje evidente na cultura portuguesa.

EXPOSIÇÃO RETROSPECTIVA NO 65º ANIVERSÁRIO DO CINECLUBE DO PORTO

Organização – MNSR e Cineclube do Porto

A exposição apresenta um núcleo dedicado a Henriques Alves Costa pela celebração do centenário do seu nascimento e outro dedicado à edificação da Cinemateca do MNSR em colaboração com o Cineclube do Porto.

Ao longo da exposição pode conhecer ou rever alguns dos objetos mais emblemáticos do acervo do Cineclube tais como as lunetas de Aurélio da Paz dos Reis, fotografias e outros materiais do colaborador da revista Invicta CINE José Alves da Cunha, documentos visados pela censura, entre outros.

Exuberância da Caixa Preta

Comissariado – Alexandre Quintanilha, Carlos Marques, João Bettencourt Relvas, João Marques-Teixeira, Júlio Borlido-Santos, Maria João Vasconcelos, Maria Rui Vilar-Correia e Sónia Martins

Colaboração – IBMC/INEB e ESAD

No ano das comemorações de Darwin, o IBMC/INEB com o apoio da Ciência Viva e a colaboração da ESAD e o MNSR apresentam uma exposição a partir da obra de Darwin A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais.

São apresentados em 5 núcleos objetos que suportam e ilustram o discurso alusivo aos momentos de observação de pessoas e animais. Animais do Museu de História Natural da Universidade do Porto, fotografias do Centro Português de Fotografia ou desenhos e esculturas do MNSR e da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto são confrontados com os textos de Darwin.

O núcleo central é abordado o comando das emoções e tanto o início como o fim da exposição são marcados por retratos emblemáticos da coleção do MNSR.

ENCONTROS PORTUGAL – CHINA

Organização – MNSR, Liga dos Chineses em Portugal, Instituto para a Cooperação e Desenvolvimento Portugal-Oriente e a Universidade do Porto

A curiosidade que o Oriente sempre despertou nas gentes da Europa traduziu-se na presença de objetos dessa área geográfica nas coleções que foram dando origem aos nossos primeiros museus. O MNSR não é exceção e em várias das coleções que o constituem existem objetos que testemunham este gosto.

No Porto, temos referências a elementos desta comunidade desde 1925, quando se vendiam gravatas e bugigangas na zona de S. Bento. Alguns dedicaram-se à produção e fixaram-se, sendo ainda agora os seus descendentes membros destacados da atual comunidade chinesa.

Em parceria com a Liga dos Chineses em Portugal e com o apoio de várias entidades, o MNSR seguiu a recomendação do ICOM (organização da Unesco para os Museus) para assinalar este ano o Dia Internacional dos Museus, lembrando a relação histórica com a China e a presença desta comunidade entre nós.

NADIR AFONSO – SEM LIMITES

Comissariado – Adelaide Ginga

Pela primeira vez reúnem-se cerca de uma centena de obras, grande parte desconhecidas do público em geral, e um conjunto alargado de estudos e documentação que permitem analisar e compreender melhor o processo de criação de Nadir Afonso, nomeadamente a forma como diferentes períodos foram desenvolvidos em simultâneo. 

Autor de uma obra singular, estruturada no contexto artístico internacional com consistente pioneirismo, Nadir Afonso é apresentado como um dos artistas de maior relevo da arte portuguesa do século XX. No ano em que concretizou os seus 90 anos, a presente exposição retrospetiva aborda a primeira metade do percurso artístico desenvolvido entre 1930 e 1960. 

Esta mostra dá a conhecer a surpreendente contemporaneidade da sua obra com a estética surrealista ou a arte cinética, e a rutura conquistada pelo abstracionismo geométrico, numa organização por núcleos temáticos sob orientação cronológica.

Diário de um Estudante de Belas-Artes – HENRIQUE POUSÃO (1859-1884)

Comissariado – Lúcia Almeida Matos

A exposição assinala o 150º aniversário do nascimento de Henrique Pousão, um dos maiores nomes da pintura portuguesa do século XIX e um dos mais brilhantes alunos da Academia Portuense de Belas-Artes. A exposição reúne 85 desenhos e pinturas do artista, que permitem reconstituir o percurso cronológico da sua obra, cheia de sensibilidade e talento.

A morte de Henrique Pousão (1859-1884), vítima de tuberculose, levou o seu pai a preservar o trabalho produzido até então, doando-o à Academia Portuense. Por essa razão, nada se dispersou e hoje é possível reconstituir as suas várias fases de desenvolvimento. Os trabalhos de escola de Pousão têm data precisa e foram nesta exposição cruzados com o arquivo documental da Academia. Desta maneira é possível acompanhar o seu dia-a-dia no fim do século XIX.

FARAWAY … SO CLOSE – Colección Arte Contemporáneo Museo PATIO HERRERIANO

Comissariado – Paulo Reis e David Barro

Vocês não nos podem ver, não nos escutam, imaginam-nos tão longes e estamos tão próximo. Estas palavras, tomadas como ponto de partida para a exposição, pertencem ao filme Faraway so close de Wim Wenders e são consequência do sucinto continuará que fechava o seu anterior filme Céu sobre Berlim. Se o filme de Wenders funcionava como reflexiva metáfora do contexto de um país e nascia de certo desencanto, a mostra FARAWAY… SO CLOSE traduz ironicamente este conjunto de alegorias da experiência da arte. 

Esta exposição permitirá ao público revelar afinidades surpreendentes e divergências interessantes entre o que sucedeu nas últimas décadas em Espanha e o que aconteceu em Portugal nesse mesmo período. 

Do SÉC. XVII ao SÉC. XXI: Além do Tempo, Dentro do Museu

Comissariado – Maria de Fátima Lambert

Da coleção do MNSR, e patentes na exposição permanente, foram escolhidas obras datadas entre o século XVII e os inícios do século XXI. Pinturas de Augusto de Roquemont, António José da Costa, Silva Porto, João Vaz, Manuel Jardim, Aurélia de Souza, Sofia de Souza, Heitor Cramez e Fernando Lanhas. Esculturas de Augusto Santo e Canto da Maya. E também peças de faiança portuguesa dos séculos. XVII e XIX, de Ourivesaria e Joalharia portuguesa do século XVIII e, ainda, de uma das salas mais emblemáticas do MNSR – a sala de música.

Sob desígnios de afinidade, semelhança ou diferença, esta mostra propõe o confronto com obras de autores contemporâneos: João Luís Bento, Duarte Amaral Netto, Rui Calçada Bastos, João Jacinto, Susana Mendes Silva, Nuno Sousa Vieira, Isaque Pinheiro, Pedro Valdez Cardoso, Suzanne Themlitz, João Tabarra e João Pedro Vale.

As obras apresentadas contribuem para um despertar de tempos e espaços no MNSR.

DE PONTE EM PONTE

Organização – Câmara Municipal do Porto

A queda da ponte de barcas servirá de motivo de reflexão sobre a importância das pontes no desenvolvimento da cidade do Porto. Pretende-se revelar ao visitante a importância das travessias do rio e das diferentes formas de travessia ao longo dos séculos. 

A exposição é constituída por peças de várias instituições, englobando obras de escultura, pintura, gravura, desenho, fotografia e manuscritos.

Com o apoio da Câmara Municipal do Porto (Pelouros da Cultura e Urbanismo) e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a mostra está integrada nas comemorações dos 200 anos das invasões francesas.

ESPERANDO O SUCESSO – Impasse Académico e Modernismo de HENRIQUE POUSÃO

Comissariado – Vitor Silva

Coordenação – Elisa Soares, Ana Paula Machado

Com esta exposição o MNSR pretende divulgar a obra de Henrique Pousão a propósito da celebração dos 150 anos do seu nascimento. Dada a relevância da obra do artista na coleção do MNSR e, em termos gerais, no panorama da arte portuguesa do século XIX, é fundamental dar a conhecê-la ao público.

Esta exposição temporária tomou como ponto de partida a pintura Esperando o Sucesso (Roma, 1882), que os estudos recentes revelam como uma peça-chave para o entendimento da modernidade na obra de Pousão. Reúne pinturas, esculturas e desenhos de diferentes autores nacionais e internacionais entre os quais: Soares dos Reis, Columbano, Aurélia de Souza, António Areal, José Escada, Francesco Caroto, Antonio Mancini e Vaillant Wallerand. A partir das obras expostas foram focados temas como o artista na infância, o modelo infantil ou o lugar do atelier.

Estamos perante uma rara oportunidade para explorar o quadro Esperando o Sucesso, uma das pinturas mais famosas de Pousão, ao longo de um percurso que relaciona mais de 60 obras e inúmeros documentos. 

Fábrica de Louça de Miragaia

Comissariado – Margarida Rebelo Correia

Esta exposição foi concebida no âmbito de uma investigação realizada nos últimos anos no MNSR sobre a Fábrica de Miragaia, uma das mais antigas unidades fabris de faiança da cidade do Porto e cuja produção está largamente representada nas coleções expostas e em reserva.

Durante o período em que laborou, foi uma das fábricas mais importantes na área da faiança de uso doméstico e decorativo, tendo os seus donos durante alguns períodos associado outras fábricas da região, como a de Massarelos e a de Santo António do Vale de Piedade. 

Estuques do SÉC XX no Porto – OFICINA BAGANHA

Coordenação – CRERE e MNSR

A exposição é o resultado da colaboração da CRERE Portugal com o MNSR na divulgação de um espólio que, sendo propriedade do museu, foi depositado e tem sido estudado pela CRERE no âmbito do projeto de criação do Museu do Estuque.

O facto do próprio edifício do MNSR, o Palácio dos Carrancas, possuir ainda estuques da data da sua construção, atribuídos ao italiano Chiari e do seu restauro, em 1940, aquando das obras de adaptação para instalação do museu, ter sido feito pela Oficina Baganha, cria mais uma série de motivos de interesse para esta exposição se fazer neste museu.

Com a colaboração da Área Arqueológica do Freixo e do Museu de Conímbriga, a exposição começa por apresentar alguns exemplares de estuques romanos encontrados em território português.

LINHA DO HORIZONTE – O Motivo da Paisagem na Arte Portuguesa Contemporânea

Comissariado – Bernardo Pinto de Almeida

A exposição reúne 62 obras de 26 autores. A sua presença no MNSR permite a comparação das formas e expressões do século XIX e da primeira metade do século XX, expostas no museu, com as novas abordagens dos mesmos temas, tornando-se um pretexto para uma visita renovada à pintura portuguesa habitualmente exposta no museu.

A exposição esteve na Caixa Cultural Rio, no Rio de Janeiro, no âmbito das comemorações dos 200 anos da ida da corte portuguesa para o Brasil.

Um Dia no Museu

Coordenação – João Paulo Sotto Mayor

A exposição apresenta o trabalho fotográfico dos 5 elementos do grupo IF, que durante o ano de 2007 e parte de 2008 percorreram o MNSR com as suas máquinas fotográficas e descobriram aspetos do espaço e da vida que nele se desenrola e documentaram, cada um com a sua forma de olhar, a evolução, os contrastes, os paralelos ou as subtilezas que passam despercebidas aos mais desatentos.

Vasos Gregos em Portugal – AQUÉM DAS COLUNAS DE HÉRCULES

Coordenação – Luís Raposo

Comissariado Científico – Maria Helena da Rocha Pereira

Comissariado Executivo – Ana Isabel Palma Santos

Esta exposição reúne pela primeira vez num mesmo espaço os mais importantes exemplares de vasos gregos existentes em Portugal, num total de cerca de 60 peças, incluindo 2 coleções do Porto, recentemente estudadas por Maria Helena da Rocha Pereira e por Rui Morais. São estas as do Museu de História Natural da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e a do próprio MNSR, reunida em 1826 pelo colecionador João Allen e que é provavelmente a primeira coleção de vasos gregos existente em Portugal.

ANTÓNIO CRUZ – Exposição Retrospectiva no Centenátio do seu Nascimento

Organização – Cooperativa Árvore

No centenário do nascimento de António Cruz, o MNSR associa-se à Cooperativa Árvore para homenagear O pintor do Porto, cidade onde nasceu e a qual retratou em aguarelas, tendo sido considerado renovador na aplicação desta técnica.

Obras-Primas de Cerâmica Japonesa

Comissariado – Agency for Cultural Affairs / MNSR

Coordenação Científica – Saito Takamasa e Margarida Correia

A exposição apresenta 81 peças de cerâmica japonesa, provenientes de vários museus e de coleções particulares do Japão, assim como porcelanas japonesas provenientes de coleções portuguesas.

Inédita na Europa, a exposição é uma oportunidade para dar a conhecer a evolução das formas, técnicas e expressões artísticas que se foram manifestando ao longo da história do Japão, incluindo cerâmicas arqueológicas, peças da cerimónia do chá do período Momoyama, porcelanas exportadas para a Europa ou feitas de propósito para os senhores japoneses e obras de conceituados artistas contemporâneos, que são considerados pelos japoneses como tesouros nacionais vivos.

Esta exposição resulta do intercâmbio cultural entre museus japoneses e o MNSR, que em 2005 cedeu o par de biombos Namban da sua coleção para a exposição que marcou a inauguração do Museu Nacional de Kyushu. 

ANTÓNIO XAVIER TRINDADE – Um Pintor de GOA (1870-1935)

Organização – Fundação Oriente

A exposição apresenta um conjunto de óleos, aguarelas, desenhos e alguns esquissos de António Xavier Trindade, que aproxima os universos culturais do Oriente e Ocidente nos finais do século XIX, inícios do século XX.

António Xavier Trindade, nascido português em Goa, em 1870, retratou a paisagem, o quotidiano e a cultura indianos, apoiado nas tendências do classicismo e naturalismo europeus. O retrato da vivência na Índia caracteriza a obra deste pintor, que já foi apresentada nos Estados Unidos, em 1996, no Museu de Arte da Geórgia.

A exposição foi inicialmente apresentada na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa.

GERARDO RUEDA, Pintura – EXPOSIÇÃO ANTOLÓGICA

Comissariado – Bernardo Pinto de Almeida e Barbara Rose

Organização – Reitoria da Universidade do Porto e MNSR

Exposição tripartida de Gerardo Rueda. Da obra deste artista plástico espanhol podem ser vistas esculturas monumentais no espaço público, pequenas esculturas no edifício da Reitoria da Universidade do Porto e uma antologia de pintura no MNSR.

Gerardo Rueda Salaberry teve uma importância capital na arte espanhola do século XX, estando a sua obra presente nos principais museus e coleções do mundo  como o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, a Fundación Juan March, o The British Museum, o Musée d’Art Moderne – Paris, o Fine Arts Museum of San Francisco, o Frederick R. Weisman Museum of Art – Los Angels, entre outros.

A Ourivesaria Portuguesa e os seus Mestres

Comissariado – José Marques Baptista

A exposição apresenta cerca de 200 objetos de prata portuguesa do século XV à atualidade, contando com peças de arte civil e arte sacra, provenientes de coleções particulares. A qualidade das peças selecionadas evidencia o objetivo da iniciativa: testemunhar o talento dos nossos mestres ourives, numa enorme diversidade de linguagens técnicas e artísticas.

A exposição é organizada por centros de fabrico nacionais identificados (Lisboa, Porto, Beja, Braga, Coimbra, Évora, Guimarães, Santarém e Viseu), centros de produção não identificados e ourivesaria Indo-Portuguesa. Integra ainda a produção atual de alguns artistas do Norte.

DORDIO GOMES na Colecção de Arte MILLENNIUM BCP

Coordenação – Fundação Millennium BCP

Agradecimentos – Laura Castro, José Luís Dordio Gomes e Fernando Seabra

Exposição de obras do pintor Dordio Gomes pertencentes à coleção do banco Millennium BCP, representativas de diferentes fases do percurso do artista, entre a década de 20 e a década de 70 e que assinala os 30 anos da sua morte.

Apresentam-se paisagens urbanas do Porto, cidade onde o artista se radicou em 1934 para ensinar na Escola de Belas Artes, e peças com motivos rurais do Alentejo, de onde o artista é natural. Destacam-se particularmente as paisagens com sobreiros e cavalos.

Também a sua obra de fresco, realizada entre os anos 40 e os anos 60, está representada na exposição através de estudos elaborados em 1944 para os painéis decorativos do Café Rialto, no Porto.

LUMEN

Coordenação – Ana Vasconcelos e Melo, Emília Ferreira, André Gomes

Nesta exposição de fotografia, André Gomes evoca os diferentes estados de uma matéria que se transforma e que, por fim, se torna numa imagem do que não tem possibilidade de registo: a memória. 

A ampliação fotográfica e sobretudo a justaposição das imagens em painéis de 12, 6, 4 e 2 imagens expandem o carácter íntimo dos registos efetuados.

AMÂNDIO SILVA (1923-2000)

Organização – Cooperativa Árvore

Um grupo de personalidades ligadas à área das ciências e das artes plásticas promovem uma homenagem ao artista, ao homem e ao cidadão Amândio Silva, materializada no lançamento de um livro e numa grande mostra a ter lugar simultaneamente no MNSR e na Cooperativa Árvore. Para o MNSR foram selecionadas tapeçarias representativas de várias fases desta sua faceta artística, bem como alguns desenhos preparatórios das mesmas.

Na Cooperativa Árvore foram apresentados os núcleos de pintura, cerâmica, gravura e desenho.