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Tipo: Exposições

Exposição LUGAR CATIVO

O movimento Arte pela Arte, criado pelo Lionesa Group, juntou-se ao projeto Outros Lugares, do Museu Nacional Soares dos Reis, e à SIGN para apresentar LUGAR CATIVO, uma exposição aberta à cidade, de uma seleção de obras do acervo do museu, disponível ao público a partir do dia 29 setembro.

 

Lugar Cativo é um conjunto de retratos que posiciona o seu olhar sobre a cidade e o espectador, uma observação bidirecional entre a personagem representada e o seu público, e vice-versa, num diálogo desenvolvido à medida de cada pessoa. Estas cerca de 40 obras são reproduções colocadas nas fachadas dos edifícios.

Reforçando o lema do Museu “Um museu de pessoas, por pessoas para pessoas”, o programa Outros Lugares pretende dar continuidade à itinerância, no território, das coleções do Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) com entidades parceiras. A ação propõe-se extravasar o espaço do Museu e a sua organização formal para envolver curadorias improváveis e diferenciadoras atendendo à natureza dos parceiros, ao local de apresentação e aos respetivos contextos.

 

A seleção de obras que vai estar patente na Rua do Cativo, ao longo dos próximos meses para usufruto de quem pela rua passar, encontra no Cativo um espaço dedicado à democracia cultural. Esta é uma iniciativa conjunta do Lionesa Group, do MNSR e da SIGN – Wide Format Printing.

 

A exposição assinala também o 1º aniversário do Lionesa Group e dá continuidade à iniciativa Arte pela Arte, um movimento que vê na arte uma lupa sobre o território, um estetoscópio sobre o próximo, um estereoscópio sobre toda uma comunidade.

Exposição de Longa Duração

Horário de Visita
De 3ª feira a domingo
Das 10h00 às 18h00

 

Com um percurso de quase 200 anos, inicia-se com esta exposição uma nova era na história do museu. Assume-se um reposicionamento diferenciador e crítico que se manifesta num novo olhar sobre as suas coleções.

 

Consciente das exigências de uma sociedade cada vez mais proativa e conhecedora, procura proporcionar oportunidades para novas leituras e novas narrativas, valorizando sempre o património cultural que integra e honrando a história de que é herdeiro.

 

Esta exposição de longa duração permite, assim, uma visão global do Museu Soares dos Reis num percurso com duas narrativas complementares. A primeira reflete a sua história e a forma como as coleções foram sendo integradas e a segunda valoriza os artistas e as suas obras.

 

Um convite à apreciação das obras icónicas de sempre e uma oportunidade de vislumbrar novas descobertas num espaço único que é de todos e para todos.

 

O que esperamos? Trazer o Museu Nacional Soares dos Reis ao encontro da sua história, assumindo-se como uma instituição cultural e artística de referência, com uma coleção de dimensão internacional.

 

Um lugar essencial para o conhecimento, um lugar especial para o lazer, de descoberta, de questionamento, um lugar para as pessoas… entre, visite, veja, observe, disfrute e… volte!

Exposição PORTRETO DE LA ANIMO ART BRUT ETC.

Horário de Visita
De 3ª feira a domingo
Das 10h00 às 18h00

 

Curadoria
António Saint Silvestre

O Museu Nacional Soares dos Reis, em parceria com a  Câmara Municipal de São João da Madeira,Centro de Arte Oliva e os colecionadores António Saint Silvestre e Richard Treger, com o apoio do Circulo Dr. José de Figueiredo, apresenta uma exposição de retratos e autorretratos que integram a Coleção Treger Saint Silvestre, uma das mais importantes e extensivas coleções privadas de Arte Bruta no mundo.

 

A partir da expressão em esperanto portreto de la animo – que em português significa “retrato da alma”–, a exposição irá proporcionar o encontro entre obras do acervo do Museu Nacional Soares dos Reis e da coleção Treger Saint Silvestre, em depósito no Centro de Arte Oliva. Retratos e autorretratos apresentam-se como ferramentas de exploração do mundo interior e das suas múltiplas expressões.

 

A fruição da obra de arte é complementada por um programa de atividades para públicos diferenciados. Destacamos os momentos de reflexão e debate sobre a articulação entre arte e saúde mental, tema que atravessa grande parte das obras em exposição.

 

Richard Treger e António Saint Silvestre iniciaram a sua coleção inspirados no percurso iniciado por Jean Dubuffet, pioneiro na recolha de produções artísticas que se convertem em relatos do inconsciente. Pela primeira vez, apresentam a sua Galeria de Retratos no MNSR.

 

A exposição tem o apoio mecenático da Fundação Millenium bcp e da Lusitânia Seguros, bem como o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.

Instalação-vídeo Sine Terra (variações em modo menor)

Realização / Direção de Fotografia / Pós-produção
José Carlos Teixeira

Banda sonora
Fernando Miguel Jalôto

Sine Terra (variações em modo menor) é uma instalação-vídeo de José Carlos Teixeira em torno da escultura O Desterrado, obra de António Soares dos Reis, que explora conceitos relacionados com a queda, a identidade múltipla e fragmentada, o exílio e deslocações várias. O artista propõe um novo olhar sobre as emoções que O Desterrado transmite aos visitantes e apresenta, simultaneamente, um registo poético e um registo documental sobre a peça esculpida em Roma há 150 anos pelo patrono do Museu.

José Carlos Teixeira fala da existência de dois tempos: “um mais objetivo e factual no registo da escultura in situ e na investigação sobre Soares dos Reis, aliado a um outro tempo mais subjetivo e ensaístico – o da criação e composição deste projeto, derivado das suas próprias motivações autobiográficas como autor, artista e pessoa e/imigrada”.

A banda sonora da instalação-vídeo é interpretada no cravo por Fernando Miguel Jalôto, com peças de Domenico Scarlatti (1685-1757) e Vasco Negreiros (1965), e inclui a declamação em português e inglês de poemas de autores nacionais e estrangeiros como Alexandre Herculano, autor do poema Tristezas do Desterro, que serviu de inspiração a Soares dos Reis para esculpir O Desterrado.

Exposição Aurélia de Souza AS CASAS de Rui Pinheiro

Autoria e Curadoria
Rui Pinheiro

Textos
Ana Paula Machado

Casas de Aurélia, lugares onde habita a sua pintura, onde, no fluir dos dias, se intersetam olhares, memórias e idiossincrasias.Mostrar uma pintura ou fotografá-la.  Apropriação. Reverência distante ou paixão, indiferença ou amor filial, diletantismo ou obsessão, mas sempre apropriação. Prolongamento do desejo e da inquietação, mostrar uma pintura, seja onde e como for que o façamos, requer um dispositivo de representação, que, quase sempre à revelia, nos expõe e revela. Nas casas de Aurélia são muitos esses “autorretratos”, insubmissos, indiscretos, traiçoeiros por vezes, reclamando a cada passo a atenção e a sensibilidade do fotógrafo.

 

A campanha fotográfica realizada para o catálogo raisonée de Aurélia de Souza, que permitirá o inventário sistemático de toda a obra em coleções públicas e particulares, foi o ponto de partida para a exposição de Rui Pinheiro. Os locais onde as peças foram fotografadas, em muitos casos salas de estar de colecionadores particulares, são revelados pelo fotógrafo e dão um novo contexto ao legado da artista. O visitante é confrontado com mais de 30 fotografias de espaços interiores que se relacionam com pinturas e desenhos de Aurélia de Souza como que propondo novas histórias.

 

A exposição tem o apoio mecenático da Fundação BPI La Caixa e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.

Exposição Chiado, Carmo, Paris Os Lugares de Dordio Gomes e as Bifurcações da Pintura

Coordenação
José Quaresma

Artistas
Andrés Naranjo Macías | Bethânia Barbosa B. de Sousa | Catarina Mendes | Cláudia Colares | Enrique López Marín | Gina Martins | Joana Alves | João Castro Silva | José Gracia Pastor | José Quaresma | Juan Carlos Ramos Guadix | Mairen Rendón Gutiérrez | Nadya Ismail | Nicoleta Sanduslescu | Noelia Garrido Jiménez | Patricia Olivares Hurtado | Paulo Lourenço | Pedro Zhang | Ramón Freire Santa Cruz | Ricardo Garcia | Suzana Azevedo | Tiago Batista | Vasco Maia e Moura | Xavier B. Tourais

A partir do projeto Chiado, Carmo, Paris / Artes na Esfera Pública, que pretende pôr em relevo a produção artística de Dordio Gomes e reaproximá-lo de diferentes espaços, o MNSR coloca a exposição CHIADO, CARMO, PARIS OS LUGARES DE DORDIO GOMES E AS BIFURCAÇÕES DA PINTURA na agenda cultural do Porto, cidade onde o artista e pedagogo lecionou durante 30 anos. A sua integração na programação do MNSR prende-se também com a presença de obras muito relevantes do pintor modernista no seu acervo.

Resultado de uma parceria com a Faculdade de Belas Artes em Granada, Espanha, a exposição reflete a formação de diversas gerações. Inclui obras plásticas contemporâneas de 24 artistas portugueses e estrangeiros inspirados em Manuel Ángeles Ortiz (1895-1984), um dos principais representantes da Escola Espanhola de Paris, com um percurso paralelo ao de Dórdio Gomes no meio artístico parisiense do início do século XX. As apropriações dos artistas, que apresentam peças de pintura, desenho, escultura e gravura, dão continuidade à mudança artística, pedagógica e estética, características de Dórdio Gomes.

O programa paralelo da exposição inclui uma conferência, no MNSR, a 20 de abril em torno do percurso e legado do pintor e pedagogo Dordio Gomes.

Ilustração científica no âmbito museológico de CRISTINA JORGE

Comissariado – MNSR

Com a apresentação da proposta de Ana Cristina Jorge – O desenho científico e a sua vertente pedagógico-cultural na imagética dos artefactos angolanos no contexto museológico e como fator de potencialização do acervo e fonte de financiamento próprio – iniciamos uma nova forma de divulgar junto do público trabalhos de investigação sobre algumas coleções do museu. Neste caso um grupo de artefactos angolanos que se encontram em reserva desde 1940. 

O trabalho de desenho e construção de protótipos de objetos, para comercialização na loja do museu, é uma oportunidade de reflexão sobre o potencial contido nas obras que conservamos, para além das questões de representação histórica ou significado estético que costumamos revelar.

A MATÉRIA DA PINTURA: Obras de FRANCISCO JOSÉ RESENDE, MARQUES DE OLIVEIRA e AURÉLIA DE SOUZA

Exposição Cores, Figura e Luz

Organização – MNSR em parceria com a Universidade Católica do Porto 

Esta exposição integra-se no projeto Materiais e Técnicas de Pintores do Norte de Portugal desenvolvido pelo Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes da Escola das Artes da Universidade Católica.

ARTUR LOUREIRO, 1853 – 1932

Comissariado – Elisa Soares e Sandra Archibald

Nesta exposição apresentam-se 200 obras de um universo de várias centenas que o pintor realizou. Estrutura-se em núcleos, organizados, num primeiro momento, segundo um critério cronológico e em toda a restante apresentação segundo um critério temático.

Artur Loureiro frequentou a Academia de Belas Artes entre 1870 e 1875 e teve a oportunidade de frequentar os centros europeus de grande tradição artística, bem como de acompanhar de perto os movimentos de renovação estética dos finais do século XIX.

Quando em 1901 Artur Loureiro chega ao Porto, instala-se no atelier-escola que abriu no Palácio de Cristal para dar continuidade à atividade de pintor e professor.

Realizava anualmente exposições para apresentação e venda dos seus quadros, assim como uma para apresentação dos trabalhos das alunas.

Desenho Projeto de Desenho

DEPOSITORIUM 2

Comissariado – Alberto Carneiro, Joaquim Moreno

A exposição nasce da tentativa de ensaiar novos entendimentos do desenho no domínio da prática arquitetónica, valorizando sobretudo a multiplicidade de expressões autorais e o carácter experimental das soluções esboçadas.

Reúne cerca de 200 desenhos. A seleção dos trabalhos apresentados partiu da visita dos comissários a ateliers, arquivos municipais e centros de documentação, procurando inventariar uma amostragem significativa da prática do desenho enquanto instrumento de pensamento na resolução de programas arquitetónicos realizados ou apenas projetados. 

XXIX Exposição Coletiva dos Sócios da Árvore

Coordenação – Laura Soutinho

Esta iniciativa, que a Cooperativa Árvore promove todos os anos junto dos seus associados, convida à participação de todos os sócios criadores em todas as formas de expressão. Este ano a exposição reúne no MNSR um conjunto de 169 obras originais – pintura, escultura, fotografia, cerâmica, tapeçaria, desenho, obra gráfica, entre outras.

O corpo humano: dentro, fora e de dentro para fora

Exposição O Corpo Humano

Comissariado – António Sousa Pereira, Diretor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Amélia Ferraz, Dulce Madeira (FMUP) e Raquel Barbosa (FPCEUP)

A exposição é apresentada como o ponto alto do ciclo “Espaço, Corpo e Bem-Estar”, promovido pela Universidade do Porto (U.Porto) e pelo MNSR, e resultado de uma joint venture entre a U.Porto, o MNSR e a Fundação de Serralves. Num circuito único, apresenta quadros de Paula Rego, da coleção de Serralves, e peças dos museus de Anatomia da Faculdade de Medicina da U.Porto e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. O ciclo traz, ainda, conferências, instalações e performances com o objetivo comum de debater o corpo e a sua envolvência.

Depositorium 3 – Encontro Às Cegas

Comissariado – Alunos da Universidade do Porto
Coordenação – Hugo Barreira, da Universidade do Porto, Adelaide Carvalho e Paula Azeredo (MNSR)

A exposição resulta do trabalho desenvolvido na nova Unidade Curricular da Universidade do Porto Cultura, Arte e Património: o museu como lugar de fruição, que junta estudantes de licenciaturas e mestrados de áreas diversas como Gestão, Direito, Veterinária, Arquitetura ou Belas Artes.
Refletindo a aposta em projetos colaborativos e em curadorias improváveis, a mostra reforça a interação com os públicos do MNSR. Na terceira edição do ciclo DEPOSITORIUM, as peças foram selecionadas nas reservas de pintura, escultura, joalharia, cerâmica e têxtil.
A proposta que os comissários lançam aos visitantes está em linha com o conceito de encontro às cegas com uma obra de arte. À entrada, é facultado um questionário que sugere um match com uma das 15 obras de arte presentes e o visitante terá de a encontrar, sendo confrontado no circuito por outras peças.

Magalhães e os Povos de Fogo e Mar

Autoria e Comissariado – Alvaro Veraguas David Urtubia

A exposição MAGALHÃES E OS POVOS DE FOGO E MAR, concebida pela agência chilena AL SUR.REAL, documenta como é que os povos originários do sul do Chile receberam a armada de Fernão de Magalhães aquando da primeira circum-navegação.
A partir de uma aplicação gratuita disponível para dispositivos móveis, o visitante percorre um circuito de realidade aumentada de imagens expostas em aguarelas alusivas aos modos de vida destes povos transumantes, em particular como navegavam, caçavam e que rituais mantinham.

Save Material

Comissariado – Paulo Mendes
Autoria – Renato Ferrão

Renato Ferrão apresenta novos trabalhos numa exposição-instalação site-specific. O visitante é confrontado com um conjunto de máquinas de projeção que reivindicam um imaginário iconográfico apropriado, relacionado com a alquimia da imagem e as suas fantasmagorias.
A exposição faz parte da programação do projeto Orbital, uma coprodução da Cooperativa Árvore e do MNSR que reforça o conceito de movimento, de órbita entre lugares, e que abrange várias áreas disciplinares, das artes visuais ao cinema.

Dois Séculos: Instrumentos Científicos na História da Cidade do Porto

Comissariado – Luís Miguel Bernardo

Organização – Museu da Ciência da Universidade do Porto

A exposição é construída a partir de peças do século XIX e inícios do século XX pertencentes ao espólio do Museu de Ciência da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Esta exposição oferece uma oportunidade rara de revisitar a história do ensino e da investigação científica na cidade do Porto. Para reunir o espólio que a Universidade do Porto leva agora a toda a comunidade, contribuiu a dedicação de professores que, ao longo dos tempos, foram preservando e conservando os instrumentos, permitindo que estes chegassem à atualidade. Só assim é possível ter uma perspetiva histórica do ensino técnico que era ministrado nas instituições que antecederam a Faculdade de Ciências e o que se realizou nas primeiras décadas de vida desta escola. Vai ser também possível avaliar alguns objetos modernos, possibilitando um exercício de comparação.

Esta exposição integra as comemorações do centenário da Universidade do Porto.

Memórias do Tempo e do Património Construído

Coordenação – António Menéres, Mafalda Beira, Pedro Borges de Araújo, Sérgio Amorim

A exposição com fotografias de António Menéres assinala os 50 anos da primeira edição de arquitetura popular em Portugal, resultado do Inquérito à arquitetura regional portuguesa (1955-1961), obra pioneira no estudo e divulgação do património arquitetónico mais esquecido.

O MNSR aceitou o desafio que um dos mais novos arquitetos intervenientes nesse notável empreendimento nos fez. O arquiteto António Menéres foi um dos colaboradores da equipa nacional, coordenada pelo arquiteto Keil do Amaral. Prontamente se juntou ao grupo o arquiteto Carvalho Dias.

Domusae Espaços para a Cultura Onde Moram as Musas

Comissariado – Jesús María Aparicio Guisado e Jesús Donaire García de la Mora.

Organização – Ministerio de Cultura. Gerencia de Infraestructuras y Equipamientos de Cultura

A exposição apresenta uma amostra representativa de edifícios culturais da história recente de Espanha, uns de nova planta e outros que recuperam a arquitetura de outros tempos. Entre os autores dos projetos encontram-se alguns dos mestres da arquitetura contemporânea espanhola, bem como autores de uma geração mais jovem que asseguram a continuidade renovada deste empenho pela qualidade.

Território Animação – Aprende Como Se Faz Cinema de Animação

Organização – Casa da Animação

Esta exposição ensina as técnicas do cinema de animação através do espólio da Casa da Animação e dos filmes que se fizerem em Portugal.

É uma viagem histórica e técnica pelo cinema de animação destinada a pessoas de todas as idades que o queiram conhecer. Animação de volumes, animação de areia, animação com recortes e pintura animada são algumas das técnicas do cinema de animação que vão ser ensinadas na exposição interativa.

A apresentação dos materiais de produção de filmes de animação portugueses está organizada segundo uma lógica pedagógica e na sala de trabalho estão instalados equipamentos e postos de trabalho que vão permitir aos visitantes experimentar a produção dos seus próprios exercícios de animação.

Cinco Séculos de Desenho na Coleção das Belas Artes

Comissariado – Francisco Laranjo

Coordenação – Ana Paula Machado, Laura Castro e Maria de Fátima Lambert

Organização – Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e MNSR

Trata-se da maior e mais valiosa coleção de desenho alguma vez reunida por uma escola portuguesa. No total, cerca de 250 peças pertencentes ao acervo da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), algumas das quais especialmente adquiridas para o efeito, vão ser expostas em galerias da faculdade e salas do MNSR. A proposta é dar a conhecer, através do desenho, toda a história do pensamento e estabelecer uma linha de tempo pelo ensino artístico na cidade invicta.

A exposição está dividida em 3 núcleos, divididos entre o MNSR e a FBAUP. O MNSR acolhe o terceiro núcleo e é composto por mais de 150 obras doadas, dos séculos XX e XXI. Todos os artistas representados estão ligados à Escola de Belas Artes do Porto como Júlio Resende, Fernando Lanhas, Siza Vieira e Nadir Afonso. Esta exposição encerra as celebrações do centenário da Universidade do Porto.

O Museu Nacional de Soares dos Reis. Como Nasce e Cresce Um Museu

A exposição centra-se na história do museu, na formação das suas coleções, entre elas a coleção arqueológica, através de uma seleção de peças emblemáticas.

Redes Sem Mar – Tapeçarias da Manufactura de Portalegre na Colecção Millennium Bcp

Comissariado – Sandra Leandro

Esta exposição acontece no âmbito da iniciativa Arte Partilhada Millennium BCP. Reuniram-se 13 tapeçarias da Manufatura de Tapeçarias de Portalegre realizadas a partir de trabalhos de reputados autores portugueses como Almada Negreiros, António Charrua, Costa Pinheiro, Cruzeiro Seixas, Graça Morais, José Guimarães, Júlio Pomar, Júlio Resende, Lourdes Castro, Maria Helena Vieira da Silva e Nadir Afonso, que compõem o acervo artístico do Millennium BCP. A exposição foi inaugurada no Luxemburgo, na sede do Banco Europeu de Investimento.

Tesouros da Feira da Ladra. a Beleza do Design Anónimo

Comissariado – David Usborne

Organização – MUDE, Museu do Design e da Moda

A coleção David Usborne, acervo constituído na feira da ladra e em outros mercados de rua, testemunha o gosto ancestral pelo colecionismo. Reunindo artefactos tão diversos como pinças e braçadeiras, rotativas, facas, instrumentos agrícolas ou utensílios de cirurgia, Usborne mostra-se atento e sensível à forma como o Homem foi sempre em busca da unidade entre a beleza e a funcionalidade.

A exposição apresenta cerca de 250 artefactos em 9 grandes categorias, que correspondem às principais ações e necessidades do Homem, como bater, agarrar, cortar, moldar, espalhar, proteger. Lado a lado, dispõem-se ferramentas artesanais e utensílios de fabrico industrial, completamente diferentes na sua formulação técnica, mas muito semelhantes quanto ao seu uso e forma. Nada está a mais ou é supérfluo.

Patrícia Garrido. Peças Mais ou Menos Recentes

Comissariado – Filipa Oliveira

Colaboração – Fundação EDP

Patrícia Garrido reuniu mobiliário de diferentes proveniências como da Escola Secundária António Arroio, de casas de pessoas desconhecidas e do apartamento dos pais onde ela própria cresceu. Serrou todos os móveis em pedaços de tamanho mais ou menos idêntico, colou-os com cola Pattex e formou cubos compactos de centenas de quilos, um para cada proveniência. A artista transformou cada conjunto com a identidade de quem o usou e procurou refletir as memórias que cada peça teria.

Ventura Porfírio. O Território do Desenho. Os Grandes Formatos dos Anos 60

Comissariado – José Luís Porfírio

A partir de uma obra que cobre mais de 70 anos de atividade de Ventura Porfírio escolheu-se um conjunto relativamente pequeno de desenhos todos próximos no tempo, produzidos num período de intensa atividade do artista, entre 1958 e 1967.

Este território do desenho procura mostrar a variedade e a unidade de um trabalho alicerçado numa longa prática e numa vontade de experimentar. Entre a rapidez e a demora, entre a forma e as fronteiras do informe, entre a semelhança e o contraste estes 13 desenhos convidam-nos a uma viagem ao mesmo tempo real e imaginária nesse território sempre cheio de surpresas e de coisas novas que é o desenho.

Entre Margens. Representações da Engenharia na Arte Portuguesa

Comissariado – Bernardo Pinto de Almeida e Manuel Matos Fernandes

O 50º aniversário da Ponte da Arrábida foi o pretexto para uma retrospetiva da representação de pontes na arte portuguesa, apresentando grandes nomes da pintura do século XIX e XX. Uma exposição coorganizada pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e MNSR, reunindo obras de 64 dos principais artistas portugueses dos séculos XIX, XX e XXI, selecionadas por Manuel Matos Fernandes e Bernardo Pinto de Almeida.

A Baixela dos Viscondes de S. João da Pesqueira

Coordenação –Amigos do MNSR – Círculo Dr. José de Figueiredo, MNSR e Diocese do Porto

Nas diversas facetas da atividade artística de Rafael Bordalo Pinheiro, destaca-se a realização do desenho de uma baixela em prata constituída por 300 peças para o 3º visconde de São João da Pesqueira, Luís Maria de Sousa Vahia Rebelo de Morais.

A execução realizou-se entre os anos de 1900 a 1904, sob a direção do mestre ourives Guilherme Soares, chefe das oficinas da Casa Reis & Filhos no Porto, com a colaboração de Bordalo Pinheiro no acompanhamento dos trabalhos.

A Baixela Manuelina é exposta pela 1ª vez ao público pela Casa Reis & Filhos em 1904. A exposição é realizada no contexto do IV Congresso A prata na Iberoamérica, organizado pela Universidade Católica Portuguesa – Escola das Artes.

Gravura Polaca Contemporânea

Comissariado – Halina Chrostowska

Exposição itinerante dedicada às artes gráficas polacas contemporâneas, comissariada pela artista Halina Chrostowska (1929-1990) e organizada pelo Ministério da Cultura e Arte da República Popular da Polónia. A mostra contou com um total de 212 gravuras, mediante técnicas muito variadas, realizadas por 36 artistas polacos entre 1956 e 1980.

António Cardoso. Em Paralelo – Arte, Memórias, Referências e Contextos

Coordenação – José Guilherme Abreu, Laura Castro, Leonor Santos e Luísa Garcia Fernandes

A exposição que agora se apresenta nasceu de uma iniciativa levada a cabo por um grupo de antigos alunos de António Cardoso e pretende ser um tributo à sua arte: uma arte que se realiza, plenamente, na reinvenção de um humanismo que resiste e subsiste, quando não se fortalece na própria adversidade.

Rosas do Japão. Representações da Camélia na Arte Portuguesa

Coordenação – Associação Portuguesa de Camélias

Esta exposição resulta de uma proposta da Associação Portuguesa das Camélias que há já alguns anos colabora generosamente na manutenção do centenário Jardim das Camélias do Palácio dos Carrancas, onde está instalado o MNSR.

Nesta cidade em que as Camélias ou Japoneiras, como frequentemente são referidas, têm uma presença tão forte, tem particular significado fazer esta apresentação de objetos de arte e de curiosidades que pretende relacionar as coleções do MNSR e de alguns particulares com a forte presença do motivo da camélia na arte e na cultura em Portugal.