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Jardim do Museu Nacional Soares dos Reis é palco do Maracujália

30 de Agosto, 2023

O jardim do Museu Nacional Soares dos Reis é palco, no próximo dia 16 setembro, de mais uma edição do Maracujália, evento criado em 2015 e que conta já com cerca de 30 edições realizadas entre Porto, Lisboa e Rio de Janeiro.

 

Este amplo espaço verde no coração da cidade será preenchido com uma energia vibrante, cores vivas, alegria contagiante, movimento constante e uma dose generosa de criatividade.

 

O dia será recheado de atividades diversificadas, desde a dança e arte até à street food, conferências, performances, cinema e muita música.

Será  proporcionada uma viagem musical eclética, começando nos ritmos ancestrais da world music e passando pelo sabor intenso da cumbia e das sonoridades tropicais da América Latina. No meio deste espectro musical, a intensidade e o poder da música eletrónica, com base no house e em ritmos tribais alegres e contagiantes. O Funk Carioca também cabe no alinhamento.

 

O antigo velódromo Maria Amélia

O jardim do Museu Nacional Soares dos Reis localiza-se nas traseiras do Palácio dos Carrancas, onde, em 1894, foi inaugurado o velódromo Maria Amélia, de que ainda restam significativos vestígios.

 

Um equipamento que, na altura, veio dar resposta ao crescente entusiasmo que a elite do Porto dos finais do século XIX sentia pela bicicleta.

 

Destinado para corridas dessas “loucas e velozes máquinas”, com um traçado que permitia percorrer um quilómetro em três voltas, este foi um dos primeiros recintos desportivos da cidade e integrava também dois campos de ténis.

 

Aberto no que seria então uma pequena mata e espaço de hortas, cedidos pelo rei D. Carlos à Associação Velo Club do Porto, o velódromo desenvolvia-se nas traseiras do neoclássico Palácio dos Carrancas mandado construir em 1795 pela família Morais e Castro e que, adquirido em 1861 pelo rei D. Pedro V, se convertera na residência oficial da família real em deslocações ao Porto.

 

Posteriormente, a partir de 1940, foi convertido no Museu Nacional Soares dos Reis. A designação do velódromo resulta do nome da esposa do rei D. Carlos I: a rainha Dona Amélia.

 

Atualmente, em exposição no Jardim do Museu (ex-velódromo) estão objetos em pedra ligados à história da cidade do Porto. A grande maioria destes objetos é proveniente de demolições de edifícios (conventos ou capelas), fontes e muralhas, que se verificaram no final do século XIX e início do XX, em consequência do crescimento urbanístico da cidade.

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