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Exposição de Longa Duração regista 30 mil visitantes

18 de Agosto, 2023

A nova Exposição de Longa Duração do Museu Nacional Soares dos Reis acaba de registar a marca dos 30 mil visitantes, em apenas quatro meses.

 

Inaugurada no passado dia 13 abril, e assinalando a reabertura plena do museu, depois da intervenção de requalificação, a exposição reúne a coleção mais importante de arte portuguesa do século XIX.

 

No total são 1133 peças que contam a história do museu e da arte, distribuídas por 27 salas.

O número de visitantes registados desde abril deixa antever que em 2023 será amplamente ultrapassado o número total de entradas do ano passado (44.166 visitantes em 2022).

 

Refira-se que, desde o início do ano até final de julho, o Museu Nacional Soares dos Reis já registou um total de 43.387 visitantes, sendo que desse universo 34,5% são estrangeiros.

 

Com uma História de quase 200 anos, o Museu Nacional Soares dos Reis – o primeiro museu público de arte do país – tem vindo a reposicionar-se, apresentando agora um novo olhar sobre as suas coleções.

 

Na nova Exposição de Longa Duração propõe-se um percurso com duas leituras paralelas e complementares. Uma narrativa reflete a história do museu e a forma como as coleções foram sendo integradas. Outra valoriza os artistas e as suas obras.

 

Sobre o Museu Nacional Soares dos Reis

O Museu Nacional Soares dos Reis tem origem no Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, criado em 1833 por D. Pedro IV de Portugal, primeiro Imperador do Brasil, para salvaguarda dos bens sequestrados aos absolutistas e conventos abandonados na guerra civil (1832-34).

 

Com a extinção das ordens religiosas recolheram-se obras, entre outros, nos mosteiros de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra. Conhecido como Museu Portuense, ficou instalado no extinto Convento de Santo António da Cidade, na praça de S. Lázaro, vindo a ser formalizado por decreto em 1836 por D. Maria II.

 

Em 1839, passou para a direção da Academia Portuense de Belas Artes, que promoveu uma série de exposições em que foram premiados notáveis artistas como Soares dos Reis, Silva Porto, Marques de Oliveira e Henrique Pousão, em sucessivas gerações de mestres e discípulos.

 

Com a proclamação da República passou a designar-se Museu Soares dos Reis em memória de um dos mais destacados nomes da Arte Portuguesa. Em 1932, passou à categoria de Museu Nacional, época marcada por uma reorganização significativa de Vasco Valente, através da incorporação dos objetos do Paço Episcopal do Porto (Mitra) e do Museu Industrial, bem como do depósito das coleções do extinto Museu Municipal. Segue-se, em 1940, a instalação do Museu no Palácio dos Carrancas, onde ainda se mantém.

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