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Felicidade Ramos

Domingos Sequeira e Camões na reabertura do Pavilhão de Portugal

22 de Abril, 2025

Cedido pelo Museu Nacional Soares dos Reis, o desenho de Domingos Sequeira A Morte de Camões integra a Exposição “Meu Matalote e Amigo Luís de Camões”, cuja inauguração está agendada para o dia 1 maio, no âmbito do programa de reabertura do Centro de Exposições do Pavilhão de Portugal.

 

A mostra propõe uma leitura visual e literária contemporânea do poeta Luís de Camões (1524-1580), acompanhando os grandes eixos da obra “Os Lusíadas” e da lírica camoniana, cruzando literatura, arte e património, e propondo um diálogo inovador entre o texto do poeta e as artes visuais.

“Meu matalote e amigo Luís de Camões” reunirá, entre outras, esculturas de Simões de Almeida e Canto da Maya, pinturas de José Malhoa, Columbano, Veloso Salgado, Cristóvão de Morais, Lourdes Castro, e o desenho A Morte de Camões, de Domingos António de Sequeira, considerado como o mais talentoso e original pintor português do seu tempo (início do século XIX).

 

Em 1824, Domingos Sequeira apresenta, no Salon de Paris, o quadro A Morte de Camões que enviou, depois, para o Rio de Janeiro, oferecendo-o ao recente imperador D. Pedro I (D. Pedro IV de Portugal).

 

O edifício do Pavilhão de Portugal foi desenhado por Álvaro Siza para a Expo’98, sendo hoje um marco da arquitetura portuguesa, em grande parte devido à icónica pala, suspensa por cabos de aço, que foi incluída entre as dez melhores construções do mundo feitas em betão, numa lista publicada pelo jornal The Guardian, em 2016.

 

Embora tenha sido originalmente construído para a Exposição Mundial, a gestão e requalificação do Pavilhão de Portugal estão integradas na estratégia cultural e académica da Universidade de Lisboa, responsável pela sua programação e utilização futura.

MNSR disponibiliza cerca de 650 novas referências bibliográficas

21 de Abril, 2025

Coincidindo com a celebração do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, instituído em 1995 pela UNESCO e assinalado a 23 abril, o Museu Nacional Soares dos Reis vai disponibilizar as referências bibliográficas de todos os artigos publicados na revista MVSEV.

 

Colocados online no catálogo bibliográfico do MNSR, integrado na Rede de Bibliotecas dos Museus e Monumentos de Portugal, os cerca de 650 registos correspondem ao número de artigos publicados na revista desde a sua fundação.

 

A MVSEV é a mais antiga revista portuguesa de artes decorativas, criada e editada pelo Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis, desde 1942. Com periodicidade irregular, foram publicados, até hoje, 58 números em 4 séries, dedicados ao património, história da arte, arquitetura, pintura, escultura e artes decorativas.

 

O trabalho de inventariação e catalogação dos artigos tem vindo a ser realizado, ao longo do último ano, pelo Serviço de Biblioteca e Documentação do Museu Nacional Soares dos Reis, a que se soma o valioso contributo de três voluntárias afetas a este Serviço.

Estas referências bibliográficas são um recurso de pesquisa relevante para investigadores e académicos, sobretudo para auxiliar na localização dos títulos e autores dos artigos, que foram sendo publicados na revista e se encontram dispersos por vários números, todos disponíveis para consulta na Biblioteca do MNSR.

 

A par da enorme riqueza das suas coleções, o Museu Nacional Soares dos Reis dispõe de um Serviço de Biblioteca e Documentação, o qual integra inestimáveis recursos documentais para melhor conhecer e compreender a história e o seu acervo, composto por cerca de 18.000 bens culturais.

DIMS 2025: Património resiliente face às catástrofes e aos conflitos

18 de Abril, 2025

Comemora-se, a 18 abril, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, aprovado pela UNESCO em 1983, este ano sob o tema Património resiliente face às catástrofes e aos conflitos. O objetivo é sensibilizar para a importância da preservação, salvaguarda e valorização do Património Cultural.

 

Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1934, o Palácio dos Carrancas foi mandado construir, em 1795, pela família Morais e Castro, pertencente à burguesia portuense, que aqui instalou a Fábrica de Tirador de Fio de Ouro e Prata.

 

O edifício, com unidade fabril e residência, testemunhou e foi palco de acontecimentos sociais, militares e políticos ao longo do século XIX.

A grandiosidade do edifício associou-o ao cenário dos grandes acontecimentos político-militares da cidade. Durante a primeira invasão francesa, foi considerado um local estratégico e ocupado pelo marechal Soult. Pouco depois, estabelecia-se aqui o seu sucessor no comando militar da cidade, chefe do exército libertador, o general Arthur Wellesley.

 

Durante o Cerco do Porto (1832-1833), os Morais e Castro acolheram o rei soldado, D. Pedro IV, que a partir deste Palácio administrou o país, até que uma ameaça da artilharia o forçou a transferir-se para outro local.

 

Após o declínio da fábrica, o Palácio foi adquirido pelo rei D. Pedro V que o transformou em residência Real no Porto (desde 1862), funcionando como espaço de representação institucional e receção dos monarcas, até à morte de D. Manuel II, último Rei de Portugal. O edifício foi doado em testamento à Santa Casa da Misericórdia do Porto e, posteriormente, incorporado no Património do Estado.

 

Segue-se a instalação do Museu Nacional Soares dos Reis no Palácio dos Carrancas onde, no âmbito das Comemorações Nacionais de 1940, foi inaugurada a exposição A Obra de Soares dos Reis.

Bienal’25 Fotografia do Porto pela primeira vez no MNSR

17 de Abril, 2025

A 4.ª edição da Bienal Fotografia do Porto irá decorrer de 15 de maio a 29 de junho, sob o mote “Amanhã Hoje”, em diversos locais da cidade que acolherão o trabalho de mais de 50 artistas nacionais e internacionais.

 

O Centro Português de Fotografia, a Reitoria da Universidade do Porto, a Estação de Metro de São Bento, a Casa do Infante e, pela primeira vez, o Museu Nacional Soares dos Reis, a Galeria da Biodiversidade, o espaço de intervenção cultural Maus Hábitos e a Galeria Municipal do Porto acolhem as 16 exposições e 48 atividades, com entrada gratuita, além do evento internacional Futures Meet-up no Porto.

 

A organização desafiou 14 curadores e 51 artistas nacionais e internacionais a explorar a relação entre as ações do presente e as consequências do futuro.

O título “Amanhã Hoje” reflete “a essência desta edição, mas também da Bienal enquanto plataforma de criação: interrogar o tempo presente e imaginar futuros possíveis. A Bienal cria espaços para que artistas, curadores, especialistas e organizações desenvolvam projetos em conjunto, cruzando investigação artística e curatorial e ação pública”, explica Virgílio Ferreira, codiretor artístico da Bienal.

 

Um dos destaques da programação vai para a exposição ViViFiCAR, que habitará o Museu Nacional Soares dos Reis, e abraça os conceitos de “viver e ficar” como forma essencial de conhecer verdadeiramente um lugar e a sua comunidade.

 

A visita inaugural à exposição decorre no dia 17 maio, pelas 14h30, estando agendada uma visita orientada para o dia 31 maio, pelas 16h00, no Museu Nacional Soares dos Reis, com os artistas Augusto Brázio, James Newitt e Lara Jacinto, e os curadores Gabriela Vaz-Pinheiro, Jayne Dyer e Virgílio Ferreira.

 

Apresentando os trabalhos desenvolvidos em contexto de residência artística por Augusto Brázio, James Newitt e Lara Jacinto em Torre de Moncorvo, Mêda e Sabrosa (respetivamente), esta exposição traduz-se numa reflexão sobre a pertença, abordando temas como a emigração, a atividade mineira e a relação entre o ser humano e o ambiente que o rodeia.

 

Do olhar de Augusto Brázio emerge um corpo de trabalho que reforça o sentido de pertença humana ao ecossistema envolvente de Torre de Moncorvo. Na instalação vídeo de James Newitt, a atividade mineira é examinada como metáfora – referenciando o passado, o presente e o futuro – ao mesmo tempo que alude a tudo o que permanece fora do alcance do olhar distante em Mêda. No projeto de Lara Jacinto, o retrato surge com um magnetismo vertiginoso que sugere a possibilidade de uma relação tangível com a experiência do outro. O outro é, aqui, o imigrante, que conta a história de uma geografia fortemente marcada pela emigração.

 

A Bienal Fotografia do Porto é organizada e produzida pela Ci.CLO.

Pintor João Glama Ströberlle e o uso da sanguínea

16 de Abril, 2025

Acaba de ser publicado online, pela De Luca Editori D’arte, o artigo «Glama Ströberle tra Roma e Lisbona: Vieira, Benefial, Masucci e la pietra rossa», de autoria de Sabina Cavi,  Professora auxiliar no Departamento da História da Arte FCSH (Universidade Nova, Lisboa).

 

A publicação analisa três cadernos que integram as coleções especiais do Getty Research Institute, em Los Angeles, centrando-se no estilo gráfico de João Glama Ströberle, pintor português de ascendência alemã, aluno de Vieira Lusitano e mestre de Vieira Portuense.

 

A sua formação em Roma, de 1734 a 1741, com artistas prestigiados como Marco Benefial e Agostino Masucci, fez dele um importante traço de união entre Itália e Portugal, onde contribuiu para a transmissão dos princípios do desenho de vida e do desenho académico.

 

O ensaio aborda a técnica gráfica aprendida em Roma, dando especial atenção ao uso da sanguínea na sua produção e em geral na produção do conjunto de artistas com os quais se relacionou entre Roma, Lisboa e Porto.

 

O artigo reproduz na capa o Autorretrato de João Glama Ströberlle, pertencente ao acervo do Museu Nacional Soares dos Reis (Inv. n. 71 Pin MNSR), incluindo muitas outras referências a obras das coleções MNSR.

 

A obra pictória e gráfica de João Glama Ströberlle tem sido objeto de outros estudos, da autoria de conservadores das instituições que a acolhem, designadamente o MNSR (Paula Mesquita Santos) o MNAA (Celina Bastos) e o Getty Research Institute, de Los Angeles, a que junta agora o ensaio de Sabina Cavi.

Encontro Nacional de Estudantes do Património 2025

15 de Abril, 2025

Até 30 de maio, está a decorrer o prazo para submissão de propostas a apresentar no Encontro Nacional de Estudantes de Património (ENEP), a decorrer nos dias 1, 2 e 3 de outubro, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

 

Coordenado por Maria Leonor Botelho, Professora Associada e Presidente da Comissão Científica da Licenciatura em História da Arte na FLUP, o Encontro Nacional de Estudantes de Património tem como objetivo principal promover um espaço privilegiado de permuta de ideias, conhecimentos e experiências entre estudantes, profissionais e investigadores do património.

Pretende fomentar a valorização, preservação e comunicação do património nacional nas suas diversas vertentes – material, imaterial, cultural e natural, contribuindo para a formação de profissionais mais conscientes e comprometidos com a herança patrimonial do nosso País.

 

Convidam-se, assim, os interessados a repensar o património no século XXI, através da partilha conjunta de diferentes perspetivas, sendo que a apresentação de propostas deve estar enquadrada numa de três áreas temáticas: Novos usos do património; ​Democratização do património e ​Património Digital.​

 

Sobre o ENEP

O Encontro Nacional de Estudantes de Património nasce por iniciativa dos estudantes de Licenciatura e Mestrado de Património da Universidade de Évora. Após uma edição inaugural na cidade de Évora (2023), o ENEP viaja, este ano, até à cidade do Porto pelas mãos dos estudantes do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da FLUP.

 

Mais info AQUI 

«A presença da Póvoa de Varzim nas Coleções do MNSR»

15 de Abril, 2025

Recentemente apresentado, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o n.º 56/2024 do “Póvoa de Varzim” – Boletim Cultural inclui o artigo, de autoria de António Ponte, intitulado «A presença da Póvoa de Varzim nas Coleções do Museu Nacional Soares dos Reis».

 

A presente edição do Boletim Cultural trata de uma diversidade de temas, sendo constituído por três grandes grupos de artigos: 25 de abril (1974-2024); História da Póvoa – Instituições, Acontecimentos, Individualidades; e Vária”.

 

Na qualidade de Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, António Ponte assina um artigo no qual começa por resumir a história da fundação e evolução desta instituição museológica, contextualizando a existência de vários bens culturais afetos à Póvoa de Varzim nas coleções do Museu.

Nos seus quase dois séculos de existência, o MNSR “apresenta e conserva um lote interessante de bens provenientes de vários locais da Póvoa de Varzim, bem como diversas representações de artistas que conhecem e representam a cidade, as suas gentes, paisagens e património cultural”.

 

Distribuídos por diferentes coleções (das quais se destacam Pintura, Ourivesaria, Lapidária), quer do Museu Nacional Soares dos Reis, quer da Casa-Museu Fernando de Castro, estes bens culturais resultam da incorporação da coleção da Academia Portuense de Belas-Artes, de aquisições e da incorporação, durante a direção de Rocha Peixoto, no Museu Municipal do Porto.

 

Na Nota de Abertura, Maria da Conceição Nogueira, Diretora do “Póvoa de Varzim” – Boletim Cultural, refere-se às imagens das várias pinturas apresentadas como “um conjunto maravilhoso de imagens que nos deliciam visualmente e que documentam o tema do artigo. (…) Não posso deixar de mostrar a minha surpresa perante o número de produções pictóricas: ex-votos, praia da Póvoa, raparigas, Póvoa de Varzim, seca do sargaço, Pelourinhos (Rates e Póvoa), Poveiro, Mulher do Pescador”.

 

Os bens culturais provenientes desta cidade costeira, que integram o acervo do MNSR, dividem-se entre peças de natureza histórica e pinturas de artistas com cenas da vida quotidiana, da paisagem humana e natural da Póvoa de Varzim.

Créditos fotográficos: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e MMP | MNSR @ Rui Pinheiro

‘Confluência e Criação na celebração da Natureza no Porto de Oitocentos’

14 de Abril, 2025

De 8 maio a 15 junho, o Museu Nacional Soares dos Reis promove o Curso livre ‘Confluência e Criação na celebração da Natureza no Porto de Oitocentos’, orientado pelas arquitetas paisagistas Ana Catarina Antunes e Mariana Abranches Pinto.

 

Inscrições
se.mnsr@museusemonumentos.pt

 

Preçário

Amigos do MNSR: 75€

Público Geral: 90€

 

O curso realiza-se com um mínimo de 8 e máximo de 15 participantes.

Quem não pretender frequentar o curso completo, mas tiver interesse em participar em qualquer uma das sessões, pode efetuar inscrição para a atividade, mediante o pagamento de 20€ por sessão.

Tendo os Jardins e Passeios Públicos, os Naturalistas da Escola do Porto e a Poesia, como inspiração e expressão, este Curso Livre será ministrado em seis sessões, onde se incluem visitas orientadas ao Jardim de São Lázaro, Passeio das Virtudes e Jardins do Palácio de Cristal; uma visita orientada dedicada às espécies botânicas na pintura Naturalista da coleção do Museu Nacional Soares dos Reis e um workshop de escrita criativa, a realizar no jardim do MNSR, inspirado nos jardins e na natureza.

 

No Porto de Oitocentos, a Natureza assumiu um papel central na cultura e na arte, refletindo-se nos jardins e passeios públicos, na pintura dos naturalistas e na poesia que captava a paisagem e o espírito do tempo.

 

A criação dos primeiros espaços ajardinados públicos, como o Jardim de São Lázaro ou os Jardins do Palácio de Cristal, não só ofereceu novas formas de lazer e contemplação, mas também consolidou uma relação mais próxima entre a cidade e a Natureza.

 

Paralelamente, os pintores naturalistas da Escola do Porto, como Silva Porto, Artur Loureiro e Henrique Pousão, foram fundamentais na valorização da paisagem, explorando a luz, a vegetação e a atmosfera nos seus trabalhos.

 

A literatura também acompanhou este movimento, com poetas que encontraram na Natureza uma fonte inesgotável de inspiração e expressão.

 

O curso livre ‘Confluência e Criação na celebração da Natureza no Porto de Oitocentos’ propõe, assim, uma abordagem interdisciplinar, cruzando história, arte e literatura, para revelar como a Natureza foi percebida e representada nesta época.

 

Através de comunicações, visitas orientadas e um workshop de escrita, os participantes poderão compreender e experienciar a influência da Natureza nos jardins oitocentistas, na arte e na cultura do Porto.

 

O curso destina-se a todos os interessados na interseção entre Arte, Natureza e Património, incluindo:

 

Estudantes e investigadores das áreas de história da arte, literatura, arquitetura paisagista e botânica

Artistas, escritores e outros criativos inspirados na paisagem

Público em geral com interesse pelo património natural e cultural do Porto

 

Cronograma

Sessão 1 | Dia 8 maio | 18h30 – Sessão de Abertura no MNSR (duração 1h30)  

Sessão 2 | Dia 17 maio | 15h00 – Visita Orientada ao Jardim de São Lázaro (duração 1h30)

Sessão 3 | Dia 25 maio | 10h00 – Visita Orientada ao Passeio das Virtudes (duração 1h30)

Sessão 4 | Dia 31 maio | 15h00 – Visita Orientada aos Jardins do Palácio de Cristal (duração 1h30)

Sessão 5 | Dia 7 junho | 15h00 – Visita Orientada à Exposição de Longa Duração do MNSR (duração 1h30)

Sessão 6 | Dia 15 junho | 15h00 – Workshop ‘Paisagem Escrita’, no Jardim do MNSR (duração 1h30)

 

Notas Biográficas

 

Ana Catarina Antunes

Licenciada em Arquitetura Paisagista, com doutoramento em Arquitetura Paisagista e Ecologia Urbana pela Universidade do Porto, possui vasta experiência nas áreas de consultoria do projeto de arquitetura paisagista e investigação no âmbito da história e crítica dos jardins históricos. Entre 2017 e 2020, integrou a direção da Associação Portuguesa de Jardins Históricos (AJH), reforçando o seu compromisso com a valorização do património paisagístico e cultural.

 

Mariana Abranches Pinto

Licenciada em Arquitetura Paisagista, com mestrado em Arquitetura Paisagista pela Universidade do Porto, onde desenvolveu um trabalho de investigação sobre Francisco Caldeira Cabral, o fundador da Arquitetura Paisagista em Portugal. É presidente e coordenadora de projetos da Compassio. Orienta retiros de silêncio e faz acompanhamento espiritual. Os seus campos de interesse são as comunidades compassivas, os cuidados paliativos, a medicina narrativa e a espiritualidade no mundo da saúde.

II Jornada Ibero-Americana Museus e Sustentabilidade

10 de Abril, 2025

De 16 a 18 de junho, o Museu Nacional Soares dos Reis acolhe a II Jornada Ibero-Americana Museus e Sustentabilidade, um fórum privilegiado para aprofundar conhecimento, sob o lema “Educação e cuidado para o bem-estar coletivo”. Inscrições a decorrer AQUI.

 

Desde 2014, o Ibermuseus tem vindo a promover a sustentabilidade como um aspeto fundamental da gestão museológica e da relação dos museus com os seus territórios e ambientes, promovendo ferramentas, conceitos e recursos que acompanham os mais de 10.000 museus ibero-americanos no seu compromisso com esta agenda urgente e transformadora.

Neste percurso coletivo, a II Conferência Ibero-Americana de Museus e Sustentabilidade: educação e cuidado para o bem-estar coletivo representa um espaço de encontro para refletir e reforçar o papel dos museus como agentes ativos do bem-estar coletivo, com enfoque na educação e no cuidado como pilares fundamentais.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, acolhe este evento presencial, com transmissão parcial online, com a participação de representantes de 14 países, especialistas em educação e sustentabilidade, e um programa dinâmico centrado no intercâmbio e na colaboração: conferências, workshops, laboratórios de ideias e visitas exploratórias.

 

Inspirada no conceito de museus sustentáveis desenvolvido pelo Ibermuseus, que integra as dimensões económica, social, ambiental e cultural, esta conferência propõe o cuidado como uma ferramenta ética e política fundamental. Um cuidado que se manifesta de múltiplas formas: educativo, afetivo, territorial, ancestral, modos de habitar, preservar e transformar o mundo através dos museus.

 

Nesse contexto, a educação é um pilar essencial na relação entre os museus e a sociedade. Não apenas como suporte aos processos educativos formais, mas também como motor de aprendizagens informais, críticas, afetivas e transformadoras que fortalecem os laços com os territórios e as comunidades, e ampliam as possibilidades de ação através do trabalho museológico.

 

A II Jornada Ibero-Americana Museus e Sustentabilidade é uma organização conjunta do Programa Ibermuseus, da Museus e Monumentos de Portugal E.P.E., da Rede Portuguesa de Museus e do Plano Nacional das Artes, com o apoio da Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID) e a colaboração do Museu Nacional Soares dos Reis e da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE).

Um Objeto e Seus Discursos dedicado à pintura ‘Descida da Cruz’

7 de Abril, 2025

Em parceria com o Museu Nacional Soares dos Reis, a Câmara Municipal do Porto dedica a próxima sessão de Um Objeto e Seus Discursos à pintura Descida da Cruz, de Domingos Sequeira.

 

A sessão está marcada para o próximo dia 19 abril (Sábado de Aleluia), pelas 17 horas, com a participação de Ana Paula Machado, Maria Bochicchio e Pedro Sobrado, e moderação de Patrícia Remelgado.

 

Participação mediante inscrição obrigatória através de formulário.

Datada de 1827, Descida da Cruz faz parte de um grupo de quatro pinturas tardias de Domingos Sequeira realizadas em Roma, onde o artista passou os últimos anos de vida. Nascido em 1768, no seio de uma família modesta, Sequeira foi educado na Casa Pia e estudou em Roma. Nomeado pintor da corte, codirigiu a empreitada de pintura do Palácio Nacional da Ajuda, cujas obras foram verdadeira escola de Belas-Artes.

 

Hoje considerado o pintor português mais talentoso do seu tempo, Sequeira desempenhou um papel fundamental na transformação da arte portuguesa do início do século XIX.

 

Adquirida pela Fundação Livraria Lello e colocada em depósito no Museu Nacional Soares dos Reis, a pintura Descida da Cruz integra o circuito expositivo do MNSR desde junho de 2024 e tem despertado a atenção e curiosidade dos visitantes.

 

A exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis tem também patentes quatro óleos e um conjunto significativo de desenhos de Domingos Sequeira, estando a pintura Descida da Cruz exposta na mesma sala, enriquecendo o acervo disponível. De resto, são igualmente expostos desenhos preparatórios da obra, pertencentes ao acervo do MNSR, alimentando um “diálogo” entre a coleção do museu e este valioso novo depósito.

Chamada de participação para o programa Afinidades 2025

7 de Abril, 2025

Até 5 de maio, está a decorrer o período de pré-inscrição para o programa Afinidades 2025, cuja temática é a Cerâmica Contemporânea.

 

O programa Afinidades pretende reunir formas distintas de expressão artística, de diferentes épocas, expondo-as à interpretação no universo da cerâmica contemporânea.

 

A exposição parte com uma obra de inspiração, selecionada de entre o acervo do Museu, que carrega consigo uma história única e elementos visuais cativantes. Esta obra torna-se a fonte de inspiração central para os artistas, que são convidados a participar através da criação de peças únicas e originais a partir desse mote.

Pretende-se, assim, atrair uma diversidade de estilos e técnicas, resultando numa coleção eclética de objetos artísticos em cerâmica, que refletem a riqueza da interpretação artística, sediada no quarteirão Bombarda.

 

O resultado destas participações será apresentado em julho, numa exposição temporária que demonstrará as “afinidades” entre as obras selecionadas no Museu e as novas criações dos diversos artistas.

 

Para esta edição foi selecionada uma obra da autoria do artista Pieter Claesz – Natureza Morta (1645) – patente no Museu Nacional Soares dos Reis (ver imagem), e que servirá de ponto de partida e inspiração para a criação de novas peças de cerâmica contemporânea.

 

Podem candidatar-se ceramistas ou artistas de uma outra área de expressão, de qualquer nacionalidade, desde que produzam, exponham ou estejam representados em lojas, galerias ou ateliers do Quarteirão Bombarda.

 

O programa Afinidades é uma iniciativa desenvolvida pelo Museu Nacional Soares dos Reis em parceria com a Associação Quarteirão Criativo, contando com mecenato do Super Bock Group e apoio do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR.

 

Mais informações disponíveis AQUI

Regulamento do Afinidades 2025 disponível AQUI

MNSR exibe documentário sobre bailarino Benvindo Fonseca

7 de Abril, 2025

O Museu Nacional Soares dos Reis apresenta o documentário “Benvindo… a Vida”, de Pedro Pirim e Felipe Cantieri, dia 11 de abril, às 19h00. O documentário, projeto da VOZ Futura, retrata a trajetória de Benvindo Fonseca, considerado um dos mais destacados bailarinos e coreógrafos portugueses.

 

Entrada livre, sujeita à lotação do Auditório do MNSR.

 

O futebol ensinou a Danilo Luiz, defesa do Flamengo e antigo jogador do Manchester City, Real Madrid, Juventus e FC Porto, que o sucesso só vem com esforço, resiliência e paixão. O jogador internacional brasileiro leva essa mentalidade para além dos relvados com o seu projeto VOZ Futura, plataforma de impacto social, que apresenta agora o documentário “Benvindo… a Vida”.

O filme acompanha a trajetória de Benvindo Fonseca, um dos nomes maiores da dança em Portugal, que superou adversidades para transformar a sua vida através da arte. Nascido em Moçambique, Benvindo construiu uma carreira brilhante e foi o primeiro homem negro a tornar-se Primeiro Bailarino do Ballet Gulbenkian, antes de sofrer uma grave lesão e de lutar contra a adição às drogas, para depois se reerguer.

 

A história de Benvindo reflete a de Danilo: dois homens e atletas que, apesar das dificuldades, trabalharam incansavelmente para conquistar o seu espaço e tornar-se referências nos palcos da vida. Ambos mostraram que, independentemente do caminho escolhido, a dedicação e a superação são fundamentais para vencer.

 

O documentário “Benvindo… a Vida” sublinha a dança e a arte como instrumentos poderosos de transformação e renascimento, lembrando-nos de que a arte tem a capacidade de salvar e alimentar a alma. Este documentário é uma homenagem à força criativa e ao seu impacto inspirador na vida e na sociedade.

 

Benvindo Fonseca
Nascido em 1964 em Moçambique, Benvindo Fonseca é um renomado bailarino e coreógrafo. Após estudar no Conservatório Nacional de Lisboa, tornou-se primeiro bailarino do Ballet Gulbenkian. Estudou no Conservatório Nacional de Lisboa e na Escola da Fundação Gulbenkian, e continuou a sua formação em Nova Iorque, Londres e Paris.

 

Solista na Companhia de Dança de Lisboa e no Ballet Gulbenkian – onde foi bailarino principal –, trabalhou com grandes nomes como Mats Ek, Jiří Kylián, Hans Van Manen, Ohad Naharin, Itzik Galili, Vasco Wellenkamp, Olga Roriz, Paul Taylor, Christopher Bruce e Nacho Duato, entre outros. Cofundou e foi Diretor Artístico / Coreógrafo do Ballet Contemporâneo de Lisboa.

 

Enquanto coreógrafo, criou peças para o Teatro Nacional D. Maria II, Teatro O Bando, Teatro Experimental do Porto, Ballet Gulbenkian, Companhia de Bailado Contemporâneo, Companhias de Dança de Almada e Évora, Conservatório Nacional, Escola Superior de Dança, Academia de Bailado Clássico Pirmin Treku, Stadttheater Hildesheim (Alemanha), Ópera de Berlim e Compañía Úrsula López (Espanha).

MNSR associa-se aos 40 Anos do P.Porto com ciclo expositivo

5 de Abril, 2025

A obra Presidiariamente, de Álvaro Lapa, estará em exposição no Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), durante o mês de abril, inaugurando o ciclo Pinturas visitam o Museu, uma parceria entre o Politécnico do Porto e o MNSR, no âmbito da celebração dos 40 Anos do P.PORTO.

 

A apresentação da parceria será feita por António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, e Paulo Pereira, Presidente do P.PORTO, no próximo dia 10 abril, quinta-feira, pelas 18 horas.

 

A sessão inaugural inclui uma Conversa com a participação do Artista Plástico e Professor António Fernando Silva e da Curadora Maria de Fátima Lambert. Entrada livre, sujeita à limitação do espaço.

 

Álvaro Lapa (1939-2006, Évora) foi um dos mais importantes pintores portugueses da segunda metade do século XX. Ligado à arte conceptual, desenvolveu um estilo inconfundível, onde o texto e a pintura coexistem. A sua obra foi influenciada pela literatura e pela filosofia, nomeadamente por autores como Nietzsche e Antonin Artaud. Foi professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e deixou um legado artístico singular.

O ciclo expositivo Pinturas visitam o Museu, a decorrer entre abril 2025 e março 2026, apresentará mais de 12 obras, com uma cadência mensal, da Coleção de Pintura Portuguesa do Politécnico do Porto no Museu Nacional Soares dos Reis.

 

Para António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, esta iniciativa enquadra-se na missão do MNSR que pretende continuar a “afirmar-se como um espaço plural, de partilha de identidade e pertença através da arte e cultura, promovendo a reflexão, a criatividade e o pensamento crítico”. Nesse sentido, o MNSR tem vindo a desenvolver projetos diversos de valorização e enriquecimento, tecendo relações com diversas instituições da cidade do Porto.

 

“As obras representam a relevância subjacente a um ensino humanista, rigoroso e atualizado que cumpre a sua missão junto das comunidades, também pela via da Cultura, das Artes para qualificar pessoas dentro e fora da academia”, refere a curadora deste projeto Maria de Fátima Lambert.

 

O ciclo propõe apresentar uma peça por mês e a realização de conversas sobre cada artista e sua obra, numa parceria que visa estimular e agregar novos públicos, quer para o MNSR, quer para as obras selecionadas que, assim, se darão a conhecer fora do edifício central do Politécnico do Porto, onde habitualmente se encontram expostas.

235º Aniversário de Nascimento de João Batista Ribeiro

5 de Abril, 2025

Nascido a 5 abril de 1790, assinala-se, hoje, o 235º Aniversário de Nascimento de João Batista Ribeiro, a quem D. Pedro IV incumbiu da tarefa de estabelecer o Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, na cidade do Porto.

 

O Museu foi instalado no extinto Convento de Santo António da Cidade, na praça de S. Lázaro, e ficou conhecido como Ateneu D. Pedro IV, o qual deu origem ao Museu Nacional Soares dos Reis.

 

João Baptista Ribeiro, figura do liberalismo portuense, foi nomeado, em 1836, Diretor do Museu, inaugurando a exposição Creação do Museo Portuense: com documentos officiaes, para servir à História das Bellas Artes em Portugal, e à do Cêrco do Porto. Pelo trabalho desenvolvido enquanto responsável do Museu até 1839, foi considerado pioneiro da Museologia.

Pintor, desenhador, gravador e diretor da Academia Politécnica do Porto, João Batista Ribeiro foi aluno de Domingos Sequeira que o declarou como seu discípulo favorito. Nomeado agente cultural da cidade do Porto, organizou academias, museus, associações e coordenou a recolha do espólio dos conventos abandonados. Foi com este espólio que se constituiu o primeiro museu público português: o Museu de Pinturas e Estampas, mais tarde transformado em Museu Nacional Soares dos Reis.

 

As obras de João Batista Ribeiro centram-se essencialmente no retrato de grande dimensão e na pintura religiosa, patentes em várias igrejas e museus do país.

 

Em 1839, o Museu passou para a direção da Academia Portuense de Belas Artes, que promoveu uma série de exposições onde foram premiados notáveis artistas como Soares dos Reis, Silva Porto, Marques de Oliveira e Henrique Pousão, em sucessivas gerações de mestres e discípulos.

 

Com a proclamação da República passou a designar-se Museu Soares dos Reis em memória de um dos mais destacados nomes da Arte Portuguesa e, em 1932, passou à categoria de Museu Nacional.

Projeto de Acessibilidade Cultural distinguido com Prémio de Cidadania Ativa

4 de Abril, 2025

O projeto de Doutoramento de Daniela Fatela Geraldes foi, recentemente, distinguido pela Universidade do Porto com o Prémio de Cidadania Ativa, na Vertente Pedagógica.

 

Daniela Fatela Geraldes é doutoranda em Educação Artística na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, sendo responsável pela criação e implementação do “Manual de Acessibilidade para os Museus e o Ensino Superior em Portugal”, cujo objetivo é auxiliar na definição de estratégias para combater as barreiras para pessoas cegas ou com baixa visão, que muitas universidades e espaços culturais, como os museus, ainda apresentam.

 

Na área cultural, o Manual terá um primeiro impacto no Museu Nacional de Soares dos Reis (MNSR), onde estão a ser criadas imagens em relevo baseadas no acervo do Museu, proporcionando uma experiência sensorial mais inclusiva.

 

Neste contexto, o projeto em desenvolvimento pela jovem doutoranda visa replicar um conjunto de nove obras do Museu Nacional Soares dos Reis (de diferentes artistas onde se incluem Aurélia de Souza, Henrique Pousão, António Carneiro, Silva Porto, Marques de Oliveira e José Tagarro, entre outros), transformando-as em pinturas táteis para facilitar a leitura e interpretação por parte das pessoas cegas e amblíopes.

 

Apresentadas com legenda em Braille, para que todos possam apreciar a sua dimensão visual e tátil, as reproduções das obras serão complementadas com audiodescrição, orientando o toque e fornecendo informações sobre a obra, o autor, o contexto artístico e cultural, e as caraterísticas físicas.

O projeto de Daniela Fatela Geraldes prevê ainda a realização de atividades escolares, especialmente dirigidas aos alunos do Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas, no Porto, agrupamento de referência para alunos cegos e de baixa visão, com forte tradição na educação inclusiva. O Museu Nacional Soares dos Reis integra, desde o ano passado, a Comissão Consultiva do Plano Nacional das Artes do referido Agrupamento.

 

Recorde-se que o MNSR tem vindo a colocar em prática um conjunto de ações para que a experiência de visita seja mais inclusiva, de que se destacam a utilização de linguagem clara e acessível, garantindo que mais pessoas possam aceder e compreender conteúdos essenciais, e a realização de visitas orientadas, com interpretação em Língua Gestual Portuguesa – LGP.

 

Lista de pinturas táteis integradas no projeto

Cena de aldeia (Chafariz de Guimarães), Augusto Roquemont

Cena de aldeia, Leonel Marques Pereira

Amai-vos uns aos outros, Francisco José de Resende

Um campo de trigo – Seara, Silva Porto

Retrato de Silva Porto, Marques de Oliveira

Rapariga deitada no tronco de uma árvore, Henrique Pousão

Autorretrato, Aurélia de Souza

Estudo para o painel central do tríptico “A Vida”, António Carneiro

Autorretrato, José Tagarro

Arte e Saúde Mental aliam-se no Hospital de Magalhães Lemos

2 de Abril, 2025

Reportagem exibida na RTP 1, no dia 01.04.2025

O Museu Nacional Soares dos Reis está a desenvolver um conjunto de oficinas de cerâmica criativa destinadas aos utentes do Hospital de Magalhães Lemos.

 

O resultado final dos trabalhos produzidos nestas oficinas de cerâmica será apresentado numa exposição coletiva.

 

A iniciativa decorre ao abrigo do Programa Arte e Saúde, desenvolvido pelo Museu Nacional Soares dos Reis em parceria com a Unidade Local de Saúde de Santo António, onde se integra o Hospital de Magalhães Lemos, com apoio mecenático da Fundação Manuel António da Mota e cooperação institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR.

Distinguido com o Prémio Parceria 2024, pela Associação Portuguesa de Museologia, o Programa Arte e Saúde tem como destinatários a comunidade de utentes, acompanhantes, cuidadores e profissionais de saúde de uma das entidades mais populosas do território ‘vizinho’ do MNSR: o Centro Hospitalar Universitário do Porto, composto pelo Hospital Santo António; Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso; Centro de Genética Médica Jacinto de Magalhães, Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório e Hospital Magalhães Lemos.

Conversas SER sobre ‘Saúde Mental e Cuidadores’

1 de Abril, 2025

No âmbito do SER – Saúde Mental, Estigma, Resiliência, projeto de que o Museu Nacional Soares dos Reis é parceiro, prossegue o ciclo de Conversas SER, com o encontro ‘Saúde Mental e Cuidadores’, a decorrer no próximo dia 10 abril, pelas 18 horas, no Hospital Magalhães Lemos, da Unidade Local de Saúde de Santo António (Porto).

 

Numa iniciativa de acesso gratuito e aberta à participação de todos os interessados, a conversa contará com Joana Ribeiro da Silva, Médica Psiquiatra; Joana Prata, Cuidadora / Médica Psiquiatra; Cristina Silva, Cuidadora e moderação de Andreia Azevedo Soares, Jornalista do Público.

 

A sessão será aberta pelo Diretor do Hospital Magalhães Lemos, António Marques.

O Projeto SER – Saúde Mental, Estigma, Resiliência tem como objetivo combater o estigma associado à doença mental através de uma série de atividades que promovem a resiliência e a inclusão. Pretende, ainda, contribuir para uma sociedade sem preconceitos, promovendo a autoestima e a capacitação das pessoas com doença mental.

 

As duas principais vias de combate ao estigma social seguidas pelo SER são a partilha de vivências (incluindo competências e desempenho no trabalho, na arte, no desporto e na ciência), e a literacia sobre saúde mental.

 

O Grupo de Trabalho reúne profissionais das áreas da saúde, investigação, cultura, educação e comunicação social, ligados a instituições de referência, entre as quais se encontram o ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, o Centro Hospitalar Universitário de Santo António, a Universidade do Porto, o Instituto Politécnico do Porto e o Museu Nacional Soares dos Reis.

 

Através da dinamização de iniciativas que promovam um maior conhecimento sobre os problemas de saúde mental que afetam vários setores da sociedade, o Projeto está aberto a outras pessoas e instituições que partilhem os seus objetivos.

Sessão de lançamento da 2ª edição do Programa Afinidades

28 de Março, 2025

O Museu Nacional Soares dos Reis promove, no próximo dia 5 de abril, pelas 16 horas, o lançamento da segunda edição do programa Afinidades, uma iniciativa desenvolvida pelo MNSR em parceria com a Associação Quarteirão Criativo, contando com mecenato do Super Bock Group e apoio do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis. O evento tem entrada gratuita, sujeita à lotação da sala.

 

Esta edição do programa Afinidades tem como foco a Cerâmica Contemporânea, celebrando o cruzamento entre o património museológico e a criação artística atual no Quarteirão das Artes – Bombarda.

Dando continuidade à missão de aproximar o Museu Nacional Soares dos Reis da sua vizinhança criativa, o programa Afinidades visa estabelecer um ciclo de diálogo entre tradição e inovação, potenciando a participação ativa da comunidade local.

 

A edição de 2025 propõe a criação de obras cerâmicas originais, inspiradas numa peça do acervo do Museu, a ser divulgada durante o evento de lançamento, o qual incluirá, igualmente, uma Conversa com as artistas Clara Rêgo, Joana Nogueira e Vítor Reis, curador convidado para a edição ‘Afinidades na Cerâmica Contemporânea’.

 

O projeto Afinidades é um ciclo de cinco edições, com temáticas anuais, compostas por exposições, workshops e conversas que exploram momentos de sintonia, empatia e semelhança entre a cultura da comunidade criativa do Quarteirão Bombarda e a história e acervo do Museu Nacional Soares dos Reis.

 

Sobre Vítor Reis

Vítor Reis nasceu em Angola, em 1974. Em 2002, licenciou-se em Artes Plásticas na ESAD, em Caldas da Rainha. Em 2007, frequentou o curso avançado da Escola Mau Maus, em Lisboa. Residente nas Caldas da Rainha desde a infância, e descendente de uma família de três gerações de oleiros tradicionais, adotou também a cerâmica como meio de expressão artística.

 

Desde 2013, tem desenvolvido um corpo de trabalho predominantemente em cerâmica, que dá continuidade à sua prática de escultura. Tem apresentado o seu trabalho regularmente em diversas exposições, como a “Experimenta Design”, eventos da “MOLDA”, “Galeria Underdogs”, entre outras. A sua versatilidade permitiu-lhe, nos últimos anos, participar em vários projetos na área do design, incluindo presença em feiras internacionais, como a “Maison & Objet” e a “Milan Design Week”.

 

Atualmente, desenvolve o seu trabalho num atelier Municipal nas Caldas da Rainha, onde promove workshops e outros eventos ligados à cerâmica. Paralelamente, exerce funções como professor assistente convidado no curso de Design de Produto – Cerâmica e Vidro, na Escola Superior de Artes e Design, do Instituto Politécnico de Leiria.

Oficinas de Cerâmica dão o mote para exposição coletiva

24 de Março, 2025

No âmbito do Programa Arte e Saúde, o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) está a desenvolver um conjunto de oficinas de cerâmica criativa destinadas aos utentes do Hospital Magalhães Lemos.

 

O resultado final dos trabalhos produzidos nestas oficinas de cerâmica será apresentado numa exposição coletiva.

 

A iniciativa decorre ao abrigo do Programa Arte e Saúde, desenvolvido pelo MNSR em parceria com a Unidade Local de Saúde de Santo António, onde se integra o Hospital Magalhães Lemos.

Após um ciclo de quatro visitas exploratórias realizadas ao Museu, o grupo de utentes está agora a participar nas oficinas de cerâmica, trabalhando criativamente em torno de obras selecionadas do acervo do MNSR.

 

As oficinas são desenvolvidas em estreita articulação entre as equipas educativa e terapêutica de ambas as entidades. Pretende-se, pelo envolvimento ativo – físico, emocional e intelectual -, criar espaços de evasão das vivências do quotidiano hospitalar e do estado patológico, através da arte e da educação pela arte, para promover a saúde e o bem-estar dos utentes.

 

O resultado final dos trabalhos produzidos nestas oficinas de cerâmica será apresentado numa exposição coletiva, a realizar no Museu Nacional Soares dos Reis, com abertura prevista para o próximo mês de outubro, aquando da celebração do Dia Mundial da Saúde Mental (assinalado a 10 de outubro). A mostra tem como objetivo promover a divulgação pública do processo criativo e das obras finais realizadas neste contexto, bem como a valorização dos seus criadores.

 

Distinguido com o Prémio Parceria 2024, pela Associação Portuguesa de Museologia, o Programa Arte e Saúde tem como destinatários a comunidade de utentes, acompanhantes, cuidadores e profissionais de saúde de uma das entidades mais populosas do território ‘vizinho’ do MNSR: o Centro Hospitalar Universitário do Porto, composto pelo Hospital Santo António; Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso; Centro de Genética Médica Jacinto de Magalhães, Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório e Hospital Magalhães Lemos.

Apresentação do livro Roquemont – Fragmentos para uma Novela

21 de Março, 2025

O livro Roquemont – Fragmentos para uma Novela, de autoria de José Viale Moutinho, será apresentado no Museu Nacional Soares dos Reis, no próximo dia 1 de abril, pelas 17h30, numa iniciativa promovida pelo Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR. Entrada livre, sujeita a inscrição prévia pelo email amigosdomnsr@gmail.com.

 

Publicado pela Edições Afrontamento, no âmbito da coleção Teodolito Ficção, o livro Roquemont – Fragmentos para uma Novela terá apresentação estará a cargo de Fernando Batista.

 

O romance desenvolve-se numa estrutura narrativa não linear, apresentando uma série de fragmentos introspetivos que mergulham na vida do seu personagem central, Roquemont. A narrativa convida o leitor a uma viagem reflexiva pela consciência, desfocando as fronteiras entre memória, sonhos e realidade numa evocativa análise da natureza humana.

 

José Viale Moutinho, jornalista e escritor, tem várias obras editadas. Foi diretor da Associação Portuguesa de Escritores, da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, do Círculo de Cultura Teatral e presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

Colóquio Camões, o Mar, a Tecnologia e a Ciência Portuguesas

20 de Março, 2025

Iniciativa promovida pelo INESC TEC, tomando como ponto de partida as celebrações dos 500 anos do nascimento de Camões, com o objetivo de divulgar e debater o mundo técnico e científico em que Camões viveu. Em paralelo, o evento irá partilhar avanços científicos portugueses para o mar no âmbito das capacidades únicas do INESC TEC na área da robótica oceânica.

 

O Colóquio Camões, o Mar, a Tecnologia e a Ciência Portuguesas está agendado para o próximo dia 16 abril, entre as 09h00 e as 19h00, no Auditório do Museu Nacional Soares dos Reis. As inscrições estão sujeitas a um limite máximo de participantes e podem ser feitas através deste formulário de registo.

Programa

09:00-09:30: Ice breaker

09:30-09:45: Abertura por João Claro – 40 anos a impulsionar a ciência portuguesa

09:45-10:30: Eduardo Silva – Enfrentar os desafios do mar no século XXI

10:30-11:00: Henrique Leitão – Camões, o Mar e a Ciência Portuguesa no séc. XVI

11:00-11:20: Coffee Break

11:20-12:05: Joaquim Alves Gaspar – A Cartografia de Magalhães

12:05-12:50: José Miguel Almeida – Robótica oceânica – roteiro para o século XXI

12:50-14:30: Almoço

14:30-15:15: Filipe Castro – A Construção Naval Portuguesa no séc. XVI

15:15-15:45: Miguel Miranda – Oceano: Iniciativa e resiliência nos 500 anos de

15:45-16:30: Henrique Leitão – O Mar e os Contributos Científicos de Pedro Nunes

16:30-16:45: Coffee Break

16:45-18:00: Mesa-redonda sobre “O desafio do Mar como motor da ciência: no séc.XVI e hoje” com a participação de: João Queiró, José Manuel Mendonça e Pedro Lima

18:00-18:15: Encerramento por Aníbal Matos – A tecnologia, a ciência e o mar de Oportunidades

18:15-19:15: Porto D’Honra

Exposição ‘Relíquias & Reservas: a sedução das coleções’

17 de Março, 2025

Cerca de três dezenas de peças do acervo do Museu Nacional Soares dos Reis e da Casa-Museu Fernando de Castro, que integram as reservas expositivas, foram cedidas para a Exposição Relíquias & Reservas: a sedução das coleções [Arte e Academia], a inaugurar no próximo dia 19 março, no Centro de Cultura Politécnico do Porto.

 

Com curadoria de Maria de Fátima Lambert, docente da ESE / Politécnico do Porto, para esta exposição “selecionaram-se obras que respondem a dois eixos principais: o tempo (nas suas distintas aceções), o feminino/mulheres na arte e na academia”.

Ocupando as três salas do Centro de Cultura Politécnico do Porto, “os conteúdos museológicos apresentados mostram a diversidade e a qualidade que carateriza a comunidade P.Porto, dialogando no entrecruzamento a outras instituições, pessoas, a múltiplos saberes e concretizações”, destaca a curadora, acrescentando que “quando a academia se associa às unidades museológicas e culturais, o cenário expande-se e vê-se o não visto, desvelam-se mistérios ‘reservados’, emergem ‘relíquias’. […] elementos inesperados dialogam entre si e connosco, contribuindo para dinamismos felizes que incentivam a projetos e realizações conjuntas”.

 

Entre as peças cedidas pelo Museu Nacional Soares dos Reis – de coleções tão diversas como Pintura, Escultura, Lapidária, Têxteis, Ourivesaria, Fotografia e Objetos Decorativos – encontram-se, a título de exemplo, uma mala de viagem de Aurélia de Souza; um relógio de mesa com as figuras de Eros e Psyche, do século XIX; vários relógios de bolso em ouro, com diamantes engastados em prata; uma escultura Virgem do Leite, em pedra d’Ançã, do século XV, e um Menino Jesus Salvador do Mundo, em madeira policromada, datado do século XVIII.

 

A peça mais invulgar é o estojo em couro, veludo e cetim, com cabelo de D. Inês de Castro (na imagem), proveniente do Acervo Museu da Cidade | Coleção antigo Museu Municipal do Porto, em depósito no Museu Nacional Soares dos Reis.

 

A Exposição Relíquias & Reservas: a sedução das coleções [Arte e Academia], estará patente, até 7 maio 2025, no Centro de Cultura Politécnico do Porto.

Novo guia de visita do Museu Nacional Soares dos Reis

13 de Março, 2025

O Museu Nacional Soares dos Reis acaba de editar um novo Guia de Visita (bilingue Português/Inglês). O objetivo é facultar aos visitantes um documento orientador da visita ao Museu, percorrendo as diferentes salas expositivas e dando a conhecer as suas coleções.

 

Distinguido com o Prémio Museu do Ano 2024, pela Associação Portuguesa de Museologia, o Museu Nacional Soares dos Reis tem vindo a dar provas do seu dinamismo, num ritmo crescente que pretende manter no futuro.

Sendo um espaço vivo e dinâmico, com uma intensa programação regular, o MNSR possui um acervo muito rico e diverso. A renovação da Exposição de Longa Duração, realizada no final do ano passado, permitiu expor as novas incorporações, fruto de recentes aquisições e doações, bem como depósitos e cedências particulares e institucionais, onde se incluem peças do Novo Banco e da Coleção Teixeira da Silva, em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea cedida ao MNSR.

 

No limiar dos 200 anos, o Museu Nacional Soares dos Reis continua, assim, a reinventar-se visando a promoção da cultura e da educação, a partir do património cultural de que é herdeiro.

 

O novo Guia de Visita estará disponível, a partir de amanhã, na loja do MNSR.

ICBAS e Museu Soares dos Reis organizam 2º ciclo de visitas orientadas

28 de Fevereiro, 2025

Em março, terá início a segunda edição do programa “Olhares em Diálogo no Museu Nacional Soares dos Reis. Ciclo de Visitas Orientadas a Duas Vozes”, numa organização conjunta entre o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto.

 

A iniciativa, que numa primeira fase foi dirigida apenas aos estudantes e profissionais do ICBAS, é agora aberta ao público em geral. Tem por objetivo proporcionar visitas temáticas gratuitas que irão explorar as ligações entre a medicina, as ciências da vida e da saúde e a arte, colocando lado a lado as visões e perspetivas de gestores de coleção do Museu e de docentes do ICBAS.

António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, sublinha que esta iniciativa “vem reforçar a relação de parceria institucional com o ICBAS, no seguimento das atividades já realizadas em anos anteriores. Abrimos as portas do MNSR para receber todos os que nos quiserem visitar, num ciclo que, por certo, possibilitará compreender como a arte e ciência, duas áreas de conhecimento muitas vezes tidas como distintas, podem ser aliadas e contribuir para uma melhor qualidade de vida”.

 

Para o diretor do ICBAS, Henrique Cyrne Carvalho, esta é uma proposta que “se insere no programa do cinquentenário do ICBAS que se comemora em 2025 e que visa aproximar a academia da sociedade civil (ou do grande público). Para além disso, este projeto reforça a nossa visão para uma formação integrada e alargada dos nossos estudantes, onde a arte assume um papel fundamental, no seu desenvolvimento como profissionais e como pessoas”.

 

26 de março – 13h00 às 14h00 – Paula Oliveira e Maria do Rosário Almeida: ‘Entre Viagens, Portugueses e Genes’

16 de abril – 12h30 às 13h30 – Ana Paula Machado e Paulo Martins da Costa – ‘O Homem, os Animais e o Ambiente – do trabalho, à companhia até à subsistência’

28 de maio – 12h30 às 13h30 – Adelaide Carvalho e Adriano Bordalo e Sá: ‘Fontes e Chafarizes – a água e a cidade’

 

Visitas gratuitas, limitadas a 15 participantes por sessão, sujeitas a inscrição prévia, AQUI

MNSR acolhe Encontro Chefs, Sustentabilidade e Economia

15 de Fevereiro, 2025

O Museu Nacional Soares dos Reis acolhe, no próximo dia 24 fevereiro, pelas 15h00, o Encontro Chefs, Sustentabilidade e Economia, organizado pelo grupo Media N9ve, aproveitando a presença no Porto de diversas personalidades que participarão na gala de entrega das estrelas Michelin portuguesas.

 

O evento tem por objetivo de debater ‘a gastronomia como motor económico e de sustentabilidade’, contando com a participação de diversos especialistas e, como cabeça de cartaz, do chef Virgilio Martínez, do Restaurante Central, localizado em Lima (Perú) e vencedor do The World’s 50 Best Restaurants 2023.

 

Rui Paula, Henrique Sá Pessoa, João Rodrigues, Marlene Vieira e José Avillez são alguns dos Chefs nacionais participantes. Juntos, irão debater o papel da culinária na economia global e a sua relevância para o equilíbrio sustentável, abordando-a como estilo de vida e forma de estar no mundo.

 

Inscrições a decorrer AQUI

Diretor do MNSR visita o Museo de Bellas Artes Gravina, em Alicante

14 de Fevereiro, 2025

António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), encontra-se de visita ao Museo de Bellas Artes Gravina (MUBAG), de Alicante, tendo sido recebido, no Palácio Provincial, pelo presidente da Diputación de Alicante Toni Perez.

 

A delegação do MNSR, composta ainda pelas gestoras da Coleção de Pintura Ana Paula Machado e Ana Nascimento, teve já oportunidade de visitar o MUBAG, dirigido por Jorge Soler, e de participar na conferência “Diálogos para una colaboración cultural entre museos del Mediterráneo y el Atlántico”.

Recorde-se que, em maio último, uma delegação do Museu de Bellas Artes Gravina tinha já visitado o Museu Nacional Soares dos Reis.

 

Este intercâmbio visa reforçar os compromissos de parceria e definir projetos de cooperação futura entre as duas instituições museológicas, que deverão efetivar-se a partir do próximo ano, reforçando a estratégia de internacionalização do MNSR.

MNSR promove campanha ‘Dê uma nova casa aos nossos livros’

31 de Janeiro, 2025

De 11 a 16 fevereiro, o Museu Nacional Soares dos Reis promove a campanha ‘Dê uma nova casa aos nossos livros’, assinalando o Dia Internacional da Doação de Livros, celebrado a 14 fevereiro.

 

Trata-se de um conjunto de livros usados, num total superior a 300 títulos disponíveis, que serão oferecidos gratuitamente. Os livros são de temáticas diversas, sobretudo relacionadas com a arte e o património.

 

Reutilizar os livros e dar-lhes nova vida e novas leituras contribui para um planeta mais sustentável e para a promoção da leitura.

A iniciativa, dinamizada pelo Serviço de Biblioteca e Documentação do Museu Nacional Soares dos Reis, integra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, o qual visa assegurar educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

 

Venha ao Museu Nacional Soares dos Reis e ‘Dê uma nova casa aos nossos livros’.

 

De 11 a 16 de fevereiro, 10h00 às 17h00. Entrada livre para acesso ao espaço onde decorre a campanha.

Programa Arte e Saúde avança para o Hospital Magalhães Lemos

30 de Janeiro, 2025

O programa de educação e mediação destinado aos utentes do Hospital Magalhães Lemos (HML), no âmbito da 2ª edição do Programa Arte e Saúde, arranca a 12 fevereiro, integrando um ciclo de visitas exploratórias dos utentes do HML ao Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), e a realização de oficinas de cerâmica.

 

O Programa Arte e Saúde resulta de uma parceria entre o Museu Nacional Soares dos Reis e o Centro Hospitalar Universitário do Porto, com apoio mecenático da Fundação Manuel António da Mota e cooperação institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR.

A 2ª edição do Programa Arte e Saúde contempla o alargamento dos núcleos expositivos, a continuidade da disponibilização do bilhete de utente e acompanhante para acesso ao MNSR, um programa de mediação cultural dirigido aos profissionais do Centro Hospitalar Universitário do Porto e um programa educativo especialmente dedicado às crianças e jovens que se encontram em regime de internamento no Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso.

 

O programa de educação e mediação destinado aos utentes do Hospital Magalhães Lemos, a realizar entre 12 fevereiro e 2 abril, prevê um ciclo de quatro visitas exploratórias dos utentes do HML ao MNSR, seguido da realização de quatro oficinas de cerâmica, a dinamizar na referida unidade de saúde.

 

As oficinas terão como tema central um conjunto de obras selecionadas da exposição de longa duração do Museu, sendo desenvolvidas em estreita articulação entre as equipas educativa e terapêutica de ambas as entidades. Pretende-se, pelo envolvimento ativo – físico, emocional e intelectual -, criar espaços de evasão das vivências do quotidiano hospitalar e do estado patológico, através da arte e da educação pela arte, para promover a saúde e o bem-estar dos utentes.

 

Distinguido com o Prémio Parceria 2024, pela Associação Portuguesa de Museologia, o Programa Arte e Saúde tem como destinatários a comunidade de utentes, acompanhantes, cuidadores e profissionais de saúde de uma das entidades mais populosas do território ‘vizinho’ do MNSR: o Centro Hospitalar Universitário do Porto, composto pelo Hospital Santo António; Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso; Centro de Genética Médica Jacinto de Magalhães, Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório e Hospital Magalhães Lemos.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis tem vindo a realizar várias ações enquadradas neste eixo programático Arte e Saúde, prosseguindo com oferta cultural orientada à minimização do impacto da doença mental, aumentando a autoconfiança e bem-estar, possibilitando a construção de um ambiente seguro, aliviando o sofrimento e diminuindo a angústia das pessoas que neles participam.

Participante do Passeio dos Ingleses “reencontra” o tio-avô

28 de Janeiro, 2025

No passado domingo, várias dezenas de entusiastas de automóveis clássicos reuniram-se no Museu Nacional Soares dos Reis, dando início ao Passeio dos Ingleses, numa iniciativa do ACP-Clássicos, com apoio do CDJF – Amigos do MNSR.

 

Os participantes Pedro Villas-Boas e o seu neto Miguel foram surpreendidos ao ver a fotografia do tio-avô Alfredo Vieira Coelho Peixoto Pinto de Vilas-Boas, conde Paçô Vieira, no Velódromo do Museu, e aproveitaram a oportunidade para registar o inusitado momento.

 

Alfredo Vieira Coelho Peixoto Pinto de Vilas-Boas, conde Paçô Vieira, foi presidente do Velo Club do Porto, fundado em 1893, com sede no antigo Chalet do Palácio de Cristal.

Na falta de um recinto para a prática do ciclismo em expansão em finais do século XIX entre as elites da cidade, o rei D. Carlos cedeu os terrenos da quinta do Palácio Real (onde hoje se encontra o Museu Nacional Soares dos Reis) para a construção do velódromo, inaugurado a 29 junho de 1894 e designado Velódromo Rainha Maria Amélia.

 

Após a implantação da República, o Velódromo esteve inativo. Em 1915 reapareceu com a designação de Velo-Club do Porto e manteve a atividade no local até à década de 1930. Com a instalação do Museu Nacional Soares dos Reis em 1940, o espaço foi transformado num jardim arqueológico.

 

As obras de reabilitação do edifício em 2001 recuperaram a memória do antigo Velódromo, com a construção dos dois semi-círculos nos topos que fechavam a pista, e com a exposição de alguns registos fotográficos da época.

 

Entre as fotografias, encontra-se Alfredo Vieira Pinto de Vilas-Boas, conde Paçô Vieira, junto à bancada do Real Velo Club do Porto, num registo de José Zagalo Ilharco, fotógrafo amador, sócio fundador e diretor do Real Velo Club do Porto.

Apresentação do Projeto Ser – Saúde Mental, Estigma, Resiliência

20 de Janeiro, 2025

O Museu Nacional Soares dos Reis acolhe, na próxima quinta-feira, dia 23 janeiro, pelas 18 horas, a sessão de apresentação do Projeto Ser – Saúde Mental, Estigma, Resiliência.

 

Numa iniciativa de acesso gratuito e aberta à participação de todos os interessados, terá lugar uma conversa com a presença de Pedro Morgado, Coordenador Regional de Saúde Mental na Região Norte de Portugal e professor associado da Universidade do Minho; Andreia Magalhães, Diretora Artística do Centro de Arte Oliva e José João Silva, Enfermeiro Chefe e responsável funcional do Serviço de Reabilitação Psicossocial Hospital de Magalhães Lemos. A moderação estará a cargo da jornalista Sandra Sousa.

O Projeto Ser – Saúde Mental, Estigma, Resiliência tem como objetivo combater o estigma associado à doença mental através de uma série de atividades que promovem a resiliência e a inclusão.

 

O Grupo de Trabalho reúne profissionais das áreas da saúde, investigação, cultura, educação e comunicação social, ligados a instituições de referência, entre as quais se encontram o ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, o Centro Hospitalar Universitário de Santo António, a Universidade do Porto, o Instituto Politécnico do Porto, o jornal Público e o Museu Nacional Soares dos Reis.

 

Através da dinamização de iniciativas que promovam um maior conhecimento sobre os problemas de saúde mental que afetam vários setores da sociedade, o Projeto está aberto a outras pessoas e instituições que partilhem os seus objetivos.

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