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Felicidade Ramos

Presidente da República presidiu a sessão realizada no MNSR

25 de Junho, 2024

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, presidiu à sessão de lançamento da edição fac-símile do ‘Caderno de Viagens de Soares dos Reis’. A sessão, organizada pelo Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis, decorreu no Auditório do Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR).

 

O caderno de viagens e anotações de António Soares dos Reis, adquirido pelo Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR, por proposta do Museu Nacional Soares dos Reis, é uma das novidades da renovada Exposição de Longa Duração do MNSR. Este importante documento histórico, conta com 27 desenhos originais, anotações e manuscritos. Foi, primeiramente, oferecido a José Relvas pela viúva do escultor em 1904.

A edição fac-símile agora apresentada do ‘Caderno de Viagens de Soares dos Reis’, editada com o apoio das Edições Afrontamento, inclui um livro com os textos críticos Coleção de Memórias — Soares dos Reis e a ilustração do monumento histórico, por Paula Santos Triães, Gestora da Coleção de Escultura do Museu Nacional Soares dos Reis, e António Soares dos Reis. Notas de viagem, por Bernardo Pinto de Almeida, Professor Catedrático na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

 

No final da sua intervenção, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa condecorou o Presidente do Conselho Diretor da Associação Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis, Álvaro Sequeira Pinto, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

 

A Ordem do Infante D. Henrique destina-se a distinguir quem houver prestado serviços relevantes a Portugal, no País e no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus valores.

 

O Presidente da República teve ainda oportunidade para visitar pormenorizadamente a mais recente exposição temporária do MNSR, evocativa dos 50 Anos do Centro de Arte Contemporânea, o qual nasceu e permaneceu no Museu Nacional Soares dos Reis entre 1976 e 1980, graças aos contributos de Fernando Pernes, Etheline Rosas e Mário Teixeira da Silva.

 

Com curadoria de Miguel von Hafe Pérez, a exposição ‘Centro de Arte Contemporânea –  50 anos: A Democratização Vivida’ recria alguns dos seus momentos expositivos, trazendo à luz muitos documentos gráficos pouco conhecidos.

 

Integrando o programa oficial das Comemorações dos 50 Anos do 25 de abril, a mostra fica patente no Museu Nacional Soares dos Reis até ao final de 2024, contando com o apoio mecenático do BPI e Fundação “la Caixa”, e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR.

Abertas inscrições para Programa ‘Férias de Verão no Museu’

25 de Junho, 2024

De 16 a 19 julho, o Museu Nacional Soares dos Reis promove o Programa Férias de Verão no Museu, destinado a crianças e jovens dos 6 aos 12 anos. Inscrições a decorrer até 9 julho.

 

São quatro dias de pura diversão e aprendizagens com muita criatividade. Da pintura ao desenho, passando pela utilização de diferentes técnicas de produção artística, nomeadamente a aguarela e as expressões em acrílico, este programa procura criar lugares de conexão dos participantes com o Museu e com a Arte.

 

O programa inclui diferentes oficinas dinamizadas pela equipa do Serviço de Educação do MNSR e por Joana Padilha, pintora e ilustradora. Para além das oficinas ainda haverá lugar a jogos tradicionais, tais como corridas de sacos, jogo do elástico ou salto à corda, no Jardim do Velódromo.

Público-alvo: Crianças e Jovens dos 6 aos 12 anos

Duração: 4 dias

N.º de participantes: mínimo 5 e máximo 10

Valor: 160 Euros

Inscrições: se.mnsr@museusoaresdosreis.pt

 

 

Programa:

 

Dia 16 julho

10h30 – 12h30 | Visita Oficina de descoberta ‘Viajar no Museu’

12h30 – 13h30 | Almoço livre

13h30 – 14h30 | Jogos tradicionais

14h30 – 17h30 | Oficina de aguarela ‘Sinto-me livre a pintar no jardim do Museu’

 

Dia 17 julho

10h30 – 12h30 | Oficina de reutilização ‘Joias e companhia’

12h30 – 13h30 | Almoço livre

13h30 – 14h30 | Jogos tradicionais

14h30 – 17h30 | Oficina de desenho ‘Vamos desenhar as esculturas de Soares dos Reis’

 

Dia 18 julho

10h30 – 12h30 | Oficina de scrapbooking ‘Esta é a minha praia’

12h30 – 13h30 | Almoço livre

13h30 – 14h30 | Jogos tradicionais

14h30 – 17h30 | Oficina de ilustração ‘Ode à diferença’

 

Dia 19 julho

10h30 – 12h30 | Oficina de modelar ‘Moldar a natureza’

12h30 – 13h30 | Almoço livre

13h30 – 14h30 | Jogos tradicionais

14h30 – 17h30 | Oficina de expressões em acrílico ‘Recriando Silva Porto’

MNSR promove conversa sobre a vida e obra de Domingos Sequeira

21 de Junho, 2024

Uma conversa dedicada à vida e obra de Domingos Sequeira permitirá aprofundar conhecimentos sobre o pintor português e a pintura ‘Descida da Cruz’, contando com as participações de José Luís Porfírio, museólogo e crítico de arte, António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, e Ana Paula Machado, Gestora da Coleção de Pintura do MNSR.

 

A iniciativa está agendada para o próximo dia 27 junho, pelas 18 horas, no Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), com entrada livre sujeita a inscrição prévia através do formulário online.

Adquirida pela Fundação Livraria Lello e colocada em depósito no Museu Nacional Soares dos Reis, a pintura ‘Descida da Cruz’, de Domingos Sequeira, está disponível para fruição pública desde o dia 1 junho, integrando o circuito expositivo do MNSR.

 

Pintura sacra datada de 1827, ‘Descida da cruz’  faz parte de um grupo de quatro pinturas tardias de Domingos Sequeira, executadas em Roma, onde o artista morreu em 1837.

 

Museólogo, historiador e crítico de arte, José Luís Porfírio foi diretor do Museu Nacional de Arte Antiga entre 1996 e 2004. É crítico de arte profissional desde 1972 e teve um papel ativo na renovação dessa área na década de 1970. Tem vasta colaboração em jornais e revistas, sendo colaborador permanente do Jornal Expresso desde 1980, com centenas de textos publicados.

Museu Nacional Soares dos Reis mais inclusivo e acessível

21 de Junho, 2024

Visando proporcionar uma experiência mais inclusiva e acessível a pessoas surdas, o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) vai iniciar, no próximo dia 27 junho, um ciclo de visitas orientadas, com interpretação em Língua Gestual Portuguesa – LGP.

 

A iniciativa resulta de um protocolo de colaboração estabelecido com o Município de Vila Nova de Famalicão, através do qual é assegurada a colaboração de Luísa Peixoto, Tradutora e Intérprete em Língua Gestual Portuguesa.

 

Estas visitas guiadas inclusivas serão realizadas a áreas temáticas da Exposição de Longa Duração do MNSR, bem como às exposições temporárias patentes no Museu, iniciando-se, no dia 27 junho, com uma visita à mais recente exposição temporária, evocativa dos 50 Anos do Centro de Arte Contemporânea, o qual nasceu e permaneceu no Museu Nacional Soares dos Reis entre 1976 e 1980, graças aos contributos de Fernando Pernes, Etheline Rosas e Mário Teixeira da Silva.

Durante este período foram promovidas cerca de 100 exposições e várias atividades culturais. Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa, Álvaro Lapa, Júlio Pomar, Emília Nadal, Eduardo Nery, entre tantos outros, mostraram as suas obras de forma antológica pela primeira vez no Porto.

 

Com curadoria de Miguel von Hafe Pérez, a exposição ‘Centro de Arte Contemporânea –  50 anos: A Democratização Vivida’ recria alguns dos seus momentos expositivos, trazendo à luz muitos documentos gráficos pouco conhecidos.

 

Integrando o programa oficial das Comemorações dos 50 Anos do 25 de abril, a mostra fica patente no Museu Nacional Soares dos Reis até ao final de 2024, contando com o apoio mecenático do BPI e Fundação “la Caixa”, e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR.

 

Com exceção do mês de dezembro, todas as visitas com interpretação em Língua Gestual Portuguesa serão realizadas na última quinta-feira do mês, sempre às 15 horas. As visitas são abertas à participação de todos os interessados, não sendo exclusivas para pessoas surdas, estando sujeitas a inscrição prévia que pode ser efetuada mensalmente aqui.

 

Data de realização das visitas

– 27 de junho – Visita à Exposição CAC –  50 anos: A Democratização Vivida
– 25 de julho – Visita à Exposição CAC –  50 anos: A Democratização Vivida
– 29 de agosto – Visita temática à Exposição de Longa Duração do MNSR
– 26 de setembro – Visita à Exposição CAC –  50 anos: A Democratização Vivida
– 31 de outubro – Visita temática à Exposição de Longa Duração do MNSR
– 28 de novembro – Visita temática à Exposição de Longa Duração do MNSR
– 19 de dezembro – Visita temática à Exposição de Longa Duração do MNSR

Sessão de apresentação do ‘Caderno de Viagens de Soares dos Reis’

20 de Junho, 2024

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, preside no próximo dia 24 junho, pelas 17 horas, à sessão de lançamento da edição fac-símile do “Caderno de Viagens de Soares dos Reis”, acompanhado por livro de textos críticos por Bernardo Pinto de Almeida e Paula Santos Triães.

 

A sessão, organizada pelo Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis, vai decorrer no Auditório do Museu Nacional Soares dos Reis, com entrada livre, sujeita à lotação do espaço e a inscrição prévia através do email amigosdomnsr@gmail.com.

 

O caderno de viagens e anotações de António Soares dos Reis, adquirido pelo Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR, por proposta do Museu Nacional Soares dos Reis, é uma das novidades da renovada Exposição de Longa Duração do MNSR. Este importante documento histórico, conta com 27 desenhos originais, anotações e manuscritos. Foi, primeiramente, oferecido a José Relvas pela viúva do escultor em 1904.

Sobre António Soares dos Reis

Patrono do Museu desde 1911, António Soares dos Reis, considerado um dos maiores escultores portugueses do séc. XIX, nasceu a 14 de outubro de 1847, no lugar de Santo Ovídio, freguesia de Mafamude, concelho de Vila Nova de Gaia.

 

Com apenas 14 anos, matriculou-se na Academia Portuense de Belas Artes, onde – durante a frequência do curso – colheu vários prémios e louvores. Em poucos anos o curso estava concluído, obtendo o 1º prémio nas cadeiras de desenho, arquitetura e escultura.

 

Aos 20 anos tornou-se pensionista do Estado no estrangeiro. Entre 1867 e 1870, Soares dos Reis permanece em Paris como pensionista, recebendo lições de Jouffroy, Yvon e Taine. Em Paris recebe vários prémios pelos seus trabalhos.

 

Após breve estada em Portugal, em 1871 parte para Roma, etapa decisiva na sua formação. É em Roma que inicia a execução de O Desterrado (1872), obra de inspiração clássica, ensaio de transição para o naturalismo, premiada na Exposição Geral de Belas-Artes de Madrid de 1881.

 

Regressado ao Porto em 1873 para se dedicar à carreira artística, Soares dos Reis colabora em publicações e preside ao Centro Artístico Portuense. A partir de 1881, leciona Escultura na Escola de Belas-Artes do Porto, embora discorde da orgânica do ensino.

 

Soares dos Reis é admirado pelos seus contemporâneos, recebe encomendas, participa em concursos e exposições, concebe monumentos públicos. A doença e insatisfação levam-no ao suicídio, em 1889, no seu atelier.

MNSR acolhe Vinho Verde Essência Festival de 28 a 30 junho

19 de Junho, 2024

O jardim do Museu Nacional Soares dos Reis é o palco escolhido para a 3ª edição do Vinho Verde – Essência Festival (Art, Wine, Food, Music), a decorrer de 28 a 30 junho.

 

O Essência Festival vive os Vinhos Verdes entre gastronomia, música, concertos e arte, criando um ambiente único, num jardim emblemático do Porto, onde apaixonados por vinho, foodies, festivaleiros e curiosos se reúnem para celebrar.

 

Ao todo, mais de 30 produtores da Região Demarcada dos Vinhos Verdes vão apresentar a diversidade da oferta atualmente disponível, dos vinhos brancos leves e frescos aos mais complexos, gastronómicos e longevos, nativos de castas ímpares como Alvarinho, Loureiro ou Avesso, entre tantas outras. Haverá ainda rosés de prazer, tintos atlânticos e tintos de carácter, espumantes para brindar a todas as ocasiões.

Vários restaurantes e food trucks estarão em funcionamento contínuo no festival, proporcionando uma lista eclética de opções gastronómicas, das carnes na grelha aos sabores do mar, dos snacks salgados aos doces.

 

O cartaz diário de concertos já está definido. Na sexta-feira, o palco principal abre com os Bamba Social; sábado é tempo para ouvir a Joana Almeirante e dançar com os Insert Coin; a despedida, no domingo, faz-se ao som Tiago Nacarato e ao ritmo de Jéssica Pina.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis será responsável pela dinamização de duas oficinas a realizar no ‘Espaço Família’ do Essência Festival. Partindo do tema central do evento – o vinho – as oficinas, orientadas por Jorge Coutinho, abordam diferentes técnicas de produção artística estabelecendo relação com duas das coleções do Museu: a pintura e a cerâmica.

 

Para famílias com crianças a partir dos 6 anos. A compra do bilhete geral dá acesso às atividades. Participação sujeita à lotação do espaço, respeitando-se ordem de chegada.

 

Oficina «Manchar a Toalha» – Oficina de pintura a vinho sobre tecido cru
29 de junho, 14h30 – 16h00, sábado

 

Oficina «Verdes de ouro» – Oficina de modelagem em relevo com pintura a vinho
30 de junho, 14h30 – 16h00, domingo

 

Programa completo disponível para consulta.

 

Entrada pela Rua de Adolfo Casais Monteiro, 47

 

Horário

Sexta-feira | 17h00 – 00h00
Sábado | 12h00 – 00h00
Domingo | 12h00 – 22h00

Conferência ‘Luigi Rossi e os pintores naturalistas portugueses’

13 de Junho, 2024

O Museu Nacional Soares dos Reis acolhe, amanhã, pelas 18 horas, a conferência ‘Luigi Rossi e os pintores naturalistas portugueses’, contando com as intervenções de Matteo Bianchi (Casa Museo Luigi Rossi) e Ana Paula Machado (Gestora da Coleção de Pintura do MNSR).

 

A conferência abordará afinidades e analogias entre a obra de Luigi Rossi (1853-1923), pintor e ilustrador suíço-italiano, e alguns protagonistas da cena artística portuguesa e portuense entre finais do século XIX e inícios do século XX , como Silva Porto, Henrique Pousão, José Malhoa e Aurélia de Souza.

 

O encontro é promovido em parceria com a Associazione Socio-Culturale Italiana del Portogallo Dante Alighieri, sendo realizado em português e italiano, com tradução simultânea. Entrada gratuita, sujeita a inscrição prévia através do email: segreteria.ascipda@gmail.com

MNSR avança com segunda edição do Programa Arte e Saúde

12 de Junho, 2024

Atendendo ao sucesso da primeira edição, o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) renovou a parceria com o Centro Hospitalar Universitário do Porto, para concretizar a segunda edição do Programa Arte e Saúde, já a partir do próximo mês de julho, estando garantido o alargamento da iniciativa ao Hospital Magalhães Lemos.

 

A Fundação Manuel António da Mota associa-se, novamente, às entidades promotoras assegurando o apoio mecenático ao projeto, o qual conta ainda com a cooperação institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR.

 

Distinguido com o Prémio Parceria 2024, pela Associação Portuguesa de Museologia, o Programa Arte e Saúde tem como destinatários a comunidade de utentes, acompanhantes, cuidadores e profissionais de saúde de uma das entidades mais populosas do território ‘vizinho’ do MNSR: o Centro Hospitalar Universitário do Porto, composto pelo Hospital Santo António; Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso; Centro de Genética Médica Jacinto de Magalhães, Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório e Hospital Magalhães Lemos.

Estudos relativamente recentes atribuem aos museus e à utilização das suas coleções benefícios para a saúde e o bem-estar. Esta perspetiva assenta numa visão holística que assume que a saúde e o bem-estar são determinados por uma multiplicidade de fatores de caráter individual, social e comunitário, socioeconómicos, culturais e ambientais. Considera-se, por isso, necessária uma atitude preventiva, em detrimento da cura medicamentosa, de determinadas patologias, nomeadamente do foro mental.

 

As evidências de que os museus assumem nesta esfera de ação uma função importante têm conduzindo a reflexões sobre a política e prática museológica a nível internacional. As coleções estão no centro dessas reflexões considerando-se que podem contribuir para a saúde e o bem-estar, sobretudo atendendo à sua capacidade de envolver os participantes com os objetos, estimulando, promovendo e incentivando o diálogo, suscitando a curiosidade e encorajando a fazer parte de uma experiência social.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis tem vindo a realizar várias ações enquadradas neste eixo programático Arte e Saúde, prosseguindo com oferta cultural orientada à minimização do impacto da doença mental, aumentando a autoconfiança e bem-estar, possibilitando a construção de um ambiente seguro, aliviando o sofrimento e diminuindo a angústia das pessoas que neles participam.

 

A 2ª edição do Programa Arte e Saúde prevê o alargamento dos núcleos expositivos, a continuidade da disponibilização do bilhete de utente e acompanhante para acesso ao MNSR, um programa de mediação cultural dirigido aos profissionais do Centro Hospitalar Universitário do Porto e um programa educativo, através da dinamização de diferentes oficinas, especialmente dedicado às crianças e jovens que se encontram em regime de internamento no Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso.

Plataforma digital de gestão e divulgação de bens culturais renovada

7 de Junho, 2024

A Museus e Monumentos de Portugal (MMP) disponibiliza, a partir de hoje, a nova plataforma destinada ao inventário, gestão e divulgação da base de dados do património móvel português. Raiz, disponível em raiz.museusemonumentos.pt, apresenta-se como uma ferramenta ao serviço dos museus, que potencia a preservação e divulgação digital das coleções nacionais.

 

Herdeiro da plataforma Matriz, o Raiz estabelece um compromisso de continuidade com a história da museologia em Portugal e com o caminho percorrido pelos agentes institucionais responsáveis pelo desenvolvimento e implementação de boas práticas no âmbito da informatização, gestão e divulgação de acervos culturais.

 

O Raiz, ainda em fase de desenvolvimento modular, vem salvaguardar os recursos existentes no sistema Matriz, preservando o acesso público à plataforma online e renovando-a como inventário digital de todos os bens culturais móveis conservados nos museus e monumentos tutelados pela MMP, introduzindo ainda novas funcionalidades que vêm dar resposta às necessidades identificadas pelos profissionais dos museus.

 

Destaque para a maior operacionalidade e interatividade com outros recursos fundamentais da Museus e Monumentos de Portugal, designadamente o Laboratório José de Figueiredo e o Arquivo de Documentação Fotográfica, facilitando o acesso aos profissionais, investigadores e público em geral.

 

Ficam desde já disponíveis mais de 160 mil registos, com novo grafismo e interface com o público, agora mais apelativo e intuitivo. Será, assim, possível reconfigurar a relação do museu com o seu visitante, seja pela experiência virtual, seja pela antecipação da experiência física.

 

Foi igualmente salvaguardada toda a informação do PIX, a grande base de dados de imagens que constitui a memória digital do património cultural nacional, que será enriquecida com as mais de 44.000 imagens a produzir no âmbito do PRR digitalização.

 

O Raiz estabelece um compromisso de continuidade com a história da museologia em Portugal, cumprindo o desígnio de chegar a todos e cada um, com novas ferramentas e funcionalidades. A diversidade é a sua maior riqueza, integrando, entre outras, todas as instituições tuteladas pela Museus e Monumentos de Portugal, entre as quais o Museu Nacional Soares dos Reis.

De 12 a 16 junho, Jardins do MNSR recebem Porto Beer Fest

7 de Junho, 2024

De 12 a 16 junho, o Porto Beer Fest acontece no Museu Nacional Soares dos Reis, pelo segundo ano consecutivo.

 

Nesta oitava edição, o evento promete reunir mais de três centenas de marcas e “os melhores cervejeiros do mundo”, destaca a organização do festival da cerveja artesanal. O programa – a ser divulgado brevemente – inclui degustações, provas comentadas, aulas e oficinas, orientadas por especialistas na matéria.

 

A animação no recinto está garantida com performances, concertos e DJ sets.

 

Nos Jardins do Museu Nacional Soares dos Reis vão estar presentes vários profissionais e especialistas que, juntamente com os visitantes, vão celebrar a evolução na produção da cerveja artesanal.

No ano passado, o PortoBeerFest foi eleito pelos votos do público e do júri, como um dos 10 melhores festivais não musicais da Península Ibérica, nos prémios Iberian Festival Awards. Este ano, a organização preparou o recinto, como habitualmente, para que a experiência do utilizador visitante tenha ainda outros parâmetros de qualidade e fruição do evento. Assim, o PortoBeerFest desenvolveu um modelo de implementação de boas práticas ambientais e sustentabilidade ecológica, reciclagem, tratamento e regeneração de resíduos, mobilidade e acessibilidade ao recinto com parceiros da cidade.

 

No roteiro complementar ao recinto, e por toda a cidade do Porto e Matosinhos, nos bares e restaurantes aderentes, os cervejeiros desta edição apresentam as suas tendências em provas, mini eventos e conversas, em coordenação com o PortoBeerFest.

Domingos Sequeira em destaque no programa Ensaio da RTP

6 de Junho, 2024

Adquirida pela Fundação Livraria Lello e colocada em depósito no Museu Nacional Soares dos Reis, a pintura ‘Descida da Cruz’, de Domingos Sequeira, encontra-se na exposição de longa duração, disponível para fruição pública.

 

‘Descida da cruz’, pintura sacra datada de 1827, faz parte de um grupo de quatro pinturas tardias de Domingos Sequeira, executadas em Roma, onde o artista morreu em 1837. Domingos Sequeira é considerado o mais talentoso e original pintor português do seu tempo, tendo desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da arte portuguesa de início do século XIX.

 

(re)Veja a entrevista de António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, ao programa Ensaio, da RTP 3.

Pintura ‘Descida da Cruz’ integra exposição de longa duração

4 de Junho, 2024

Adquirida pela Fundação Livraria Lello e colocada em depósito no Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), a pintura ‘Descida da Cruz’, de Domingos Sequeira, já se encontra disponível para fruição pública, integrando o circuito expositivo do MNSR.

 

A exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis tem já patentes quatro óleos e um conjunto significativo de desenhos de Domingos Sequeira, pelo que a ‘Descida da Cruz’ está exposta na mesma sala, enriquecendo o acervo disponível. De resto, são igualmente expostos desenhos preparatórios da obra, pertencentes ao acervo do MNSR, alimentando um “diálogo” entre a coleção do museu e este valioso novo depósito.

 

‘Descida da cruz’, pintura sacra datada de 1827, faz parte de um grupo de quatro pinturas tardias de Domingos Sequeira, executadas em Roma, onde o artista morreu em 1837.

Domingos Sequeira é considerado o mais talentoso e original pintor português do seu tempo, tendo desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da arte portuguesa de início do século XIX.

 

No dia 27 junho, pelas 18 horas, uma conversa sobre a vida e obra de Domingos Sequeira permitirá aprofundar conhecimentos sobre o pintor português e a pintura ‘Descida da Cruz’, contando com as participações de José Luís Porfírio, Museólogo e Crítico de Arte, António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, e Ana Paula Machado, Gestora da Coleção de Pintura do MNSR. Atividade gratuita, sujeita a inscrição prévia, através do formulário online.

Exposição ‘Centro de Arte Contemporânea – 50 anos: A Democratização Vivida’

4 de Junho, 2024

‘10 de junho de 1974. Não se cumpriram ainda dois meses da Revolução dos Cravos e já no Porto uma ação de rua inscreve na história da construção de centros culturais e espaços museológicos dedicados à criação contemporânea um momento inédito e até hoje sem paralelo’, descreve Miguel von Hafe Pérez, curador da exposição temporária ‘Centro de Arte Contemporânea –  50 anos: A Democratização Vivida’.

 

Com inauguração no Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), agendada para a próxima sexta-feira, dia 7 junho, pelas 18 horas, presidida pela Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, a exposição recorda esse acontecimento e evoca a história do CAC – Centro de Arte Contemporânea, embrião da Fundação de Serralves e do seu Museu de Arte Contemporânea.

 

Protagonizado por artistas e intelectuais da cidade ligados a instituições como a Cooperativa Árvore, o Teatro Experimental do Porto, a Seiva Trupe ou o Cineclube do Porto, o “Enterro do Museu Soares dos Reis” dá voz a uma reivindicação popular alimentada pela pulsão efervescente de abertura à modernidade, resgatada do pesado silêncio da ditadura.

 

Nascido de uma reclamação da cidade, o CAC — Centro de Arte Contemporânea instala-se, cerca de dois anos depois, justamente no Museu Nacional Soares dos Reis, graças aos contributos de Fernando Pernes, Etheline Rosas e Mário Teixeira da Silva.

 

De 1976 a 1980, o Centro de Arte Contemporânea promoveu cerca de 100 exposições e várias atividades culturais. Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa, Álvaro Lapa, Júlio Pomar, Emília Nadal, Eduardo Nery, entre tantos outros, mostram as suas obras de forma antológica pela primeira vez no Porto.

 

Um intenso dinamismo de programação só possível graças ao estabelecimento de parcerias com embaixadas, institutos culturais estrangeiros e instituições, que permitiram a apresentação de importantes exposições de arte contemporânea em itinerância nacional e internacional no Porto.

 

Com curadoria de Miguel von Hafe Pérez, a exposição ‘Centro de Arte Contemporânea – 50 anos: A Democratização Vivida’ revisita a história desta aventura primordial no contexto institucional português, recriando alguns dos seus momentos expositivos e trazendo à luz muitos documentos gráficos pouco conhecidos.

 

Integrando o programa oficial das Comemorações dos 50 Anos do 25 de abril, a mostra ‘Centro de Arte Contemporânea –  50 anos: A Democratização Vivida’ ficará patente no Museu Nacional Soares dos Reis até ao final de 2024, contando com o apoio mecenático do BPI e Fundação “la Caixa”, e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do MNSR.

Museu Nacional Soares dos Reis participa na Museum Week 2024

3 de Junho, 2024

O Museu Nacional Soares dos Reis participa pela primeira vez na Museum Week, iniciativa lançada pela Culture For Causes Network, uma organização sem fins lucrativos francesa, com o objetivo de promover museus e instituições culturais em todo o mundo.

 

Na edição de 2024, os participantes são convidados a partilhar, de 3 a 9 de junho, conteúdos nas suas redes sociais subordinados ao tema ‘Natureza e Cultura’ e alinhados com os subtemas e hastags diários propostos pela organização.

 

Associando-se a esta rede informal de museus e instituições culturais, que em todo o mundo reforçará a importância da valorização do património cultural, o Museu Nacional Soares dos Reis partilhará na conta de Instagram conteúdos relacionados não só com a programação de junho – associando a inauguração da exposição temporária ‘Centro de Arte Contemporânea — A democratização vivida’ e a sessão comentada da peça do mês à Museum Week 2024 –  mas também com peças e objetos do seu acervo, projetando internacionalmente a atividade do Museu.

 

Do calendário de partilhas previsto destacam-se subtemas relacionados com os bastidores dos espaços culturais, a biodiversidade, selfies na natureza, a água e espaços verdes nas cidades.

 

A MuseumWeek foi realizada pela primeira vez em 2014 e, desde então, tem-se realizado todos os anos com o apoio institucional da UNESCO. Na edição do ano passado, os conteúdos divulgados nas redes sociais levaram à partilha coletiva de cerca de 77 mil hastags, com um alcance mundial muito elevado sobretudo em países como França e Estados Unidos da América.

MNSR distinguido pela APOM com Prémio Museu do Ano

31 de Maio, 2024

O Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) foi hoje distinguido com o Prémio Museu do Ano, pela Associação Portuguesa de Museologia, em sessão presidida pelo Presidente da República, realizada na Alfândega do Porto.

 

Antes da cerimónia de entrega dos prémios APOM 2024, Marcelo Rebelo de Sousa teve oportunidade de visitar o Museu Nacional Soares dos Reis, detendo particular atenção na pintura ‘Descida da Cruz’, de Domingos Sequeira, pertencente à Fundação Livraria Lello, e que passará a integrar a exposição de longa duração do MNSR já a partir de amanhã.

 

Para António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, trata-se de uma distinção que “muito honra a instituição, premiando a dedicação e empenho de todos os profissionais que diariamente contribuem para elevar e sustentar a reputação do MNSR, cada vez mais fortalecida e confirmada”. Agradecendo a todos os que têm vindo a colaborar neste projeto, António Ponte lembrou a importância dos apoios mecenáticos e do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.

Tratando-se de uma premiação entre pares, a atribuição do Prémio Museu do Ano “adquire ainda maior significado e relevância, traduzindo o reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos últimos anos, sobretudo após a reabertura plena do MNSR”.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis foi ainda distinguido com o Prémio Parceria, pelo Programa Arte e Saúde, desenvolvido em parceria com o Centro Hospitalar Universitário do Porto, com o contributo mecenático da Fundação António Manuel da Mota. Este programa tem como destinatários a comunidade de utentes, acompanhantes, cuidadores e profissionais de saúde de uma das entidades mais populosas do território ‘vizinho’ do MNSR: o Centro Hospitalar Universitário do Porto, composto pelo Hospital Santo António; Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso; Centro de Genética Médica Jacinto de Magalhães, Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório e Hospital Magalhães Lemos.

 

Reunindo a coleção mais importante de arte portuguesa do século XIX, a renovada exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis, cuja abertura ao público ocorreu a 13 abril de 2023, foi construída de acordo com os mais recentes padrões de acessibilidade e inclusão museológica.

 

O MNSR assume-se como um espaço plural, de partilha de identidade e pertença através da arte e cultura, promovendo a reflexão, a criatividade e o pensamento crítico contemporâneo partindo das coleções que guarda, conserva, investiga e comunica.

 

Com uma programação regular diversa, destacam-se várias exposições temporárias, que trazendo interpretações diversificadas sobre os diferentes núcleos da sua exposição de longa duração, permitem aprofundar o conhecimento científico de artistas representados nas coleções, bem como reforçar as ligações com parceiros e visitantes.

130º Aniversário da inauguração do Velódromo Maria Amélia

30 de Maio, 2024

O Velódromo Rainha Maria Amélia foi inaugurado a 29 junho de 1894, assinalando-se este ano o 130º aniversário da sua abertura oficial.

 

Em 1893 foi fundado o Velo Club do Porto, com sede no antigo Chalet do Palácio de Cristal. Por pedido do seu presidente, o Barão de Paçô Vieira, o rei D. Carlos foi instituído como Presidente Honorário, ficando a designar-se Real Velo Club do Porto.

 

Na falta de um recinto para a prática do ciclismo em expansão em finais do século XIX entre as elites da cidade, D. Carlos cedeu os terrenos da quinta do Palácio Real para a construção do Velódromo. O engenheiro Estevão Torres, 2º secretário do clube, foi o responsável pelo levantamento das plantas da quinta para o efeito, sendo o acesso feito pela então designada rua de Pombal (atual rua Adolfo Casais Monteiro).

O Velódromo integrava construções acessórias, uma elegante tribuna em madeira para cerca de 700 pessoas (outras fontes referem 400 pessoas), albergando ao centro o camarote real. Por baixo da tribuna ficavam cerca de 50 camarotes alugados pelos sócios para aí guardarem as suas roupas, bicicletas, etc. Uma arquibancada com três ordens de assentos, com capacidade para mil lugares, ficava situada ao cimo de uma das rampas. Existia ainda um espaço descoberto destinado a peões. Em frente estava situada uma tribuna de partida e chegada com um quadro identificativo das voltas a percorrer. No mesmo local, no andar superior, encontrava-se a tribuna do júri. Entre a lotação das tribunas e os lugares de peões a capacidade de espetadores do Velódromo era aproximadamente entre 2500 a 3000 lugares. A construção do Velódromo e tribuna foi dirigida pelo sócio José Isidoro de Campos.

 

Sobre a sua vivência são conhecidas numerosas notícias de corridas e eventos aí realizados, como a de uma festa de beneficência em favor de um dispensário para crianças, patrocinado pela Rainha D. Amélia.

 

Após a implantação da República o Velódromo esteve inativo. Em 1915 reapareceu com a designação de Velo-Club do Porto e manteve a atividade no local até à década de 1930. Com a instalação do Museu Nacional Soares dos Rei em 1940, o espaço foi transformado num jardim arqueológico. As obras de reabilitação do edifício em 2001 recuperaram a memória do antigo Velódromo, com a construção dos dois semicírculos nos topos que fechavam a pista.

Pintura ‘Descida da Cruz’ disponível a partir de 1 junho

29 de Maio, 2024

Adquirida pela Fundação Livraria Lello e colocada em depósito no Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), a pintura ‘Descida da Cruz’, de Domingos Sequeira, estará disponível para fruição pública a partir do próximo sábado, dia 1 junho, passando a integrar o circuito expositivo do MNSR.

 

A exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis tem já patentes quatro óleos e um conjunto significativo de desenhos de Domingos Sequeira, pelo que a ‘Descida da Cruz’ ficará exposta na mesma sala, enriquecendo o acervo disponível. De resto, serão igualmente expostos desenhos preparatórios da obra, pertencentes ao acervo do MNSR, alimentando um “diálogo” entre a coleção do museu e este valioso novo depósito.

 

‘Descida da cruz’, pintura sacra datada de 1827, faz parte de um grupo de quatro pinturas tardias de Domingos Sequeira, executadas em Roma, onde o artista morreu em 1837.

Domingos Sequeira é considerado o mais talentoso e original pintor português do seu tempo, tendo desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da arte portuguesa de início do século XIX.

 

No dia 1 de junho, o Museu Nacional Soares dos Reis irá realizar uma série de breves visitas orientadas à pintura ‘Descida da Cruz’, agendadas para as 10h30, 11h30, 15h00 e 16h00.

 

Coincidindo o primeiro dia de exposição desta obra com a celebração do Dia Mundial da Criança, será promovida uma Oficina para Famílias (com crianças entre os 6 e os 12 anos), marcada para as 15h30, inspirada na temática da obra de Domingos Sequeira.

 

No dia 27 junho, pelas 18 horas, uma conversa sobre a vida e obra de Domingos Sequeira permitirá aprofundar conhecimentos sobre o pintor português e a pintura ‘Descida da Cruz’, contando com as participações de José Luís Porfírio, museólogo e crítico de arte, António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, e Ana Paula Machado, Gestora da Coleção de Pintura do MNSR.

 

Todas as atividades são gratuitas, estando sujeitas a inscrição prévia, através do formulário online.

Museu Nacional Soares dos Reis promove ‘Visita Incógnita’

28 de Maio, 2024

Público
Jovens e adultos

 

Duração
50 minutos

 

Inscrições
Formulário online (até 48 horas de antecedência)

 

Valor
Gratuita

O Museu Nacional Soares dos Reis promove mensalmente uma visita orientada, com tema incógnito. Os participantes são desafiados a explorar o Museu e as suas coleções, descobrindo outras narrativas e outros espaços. A próxima ‘Visita Incógnita’ está agendada para o dia 2 junho, pelas 11 horas, sendo orientada pela gestora de coleção Isabel Rodrigues. Inscrições a decorrer.

 

O Museu Nacional Soares dos Reis procura desenvolver a sua função de lugar de educação, mediante um programa articulado com as políticas públicas sectoriais respeitantes à família, à juventude, apoio às pessoas com deficiência, às instituições de ensino formal, turismo e combate à exclusão social.

 

O propósito é dar a conhecer o património presente nas suas coleções, permitindo que a comunidade o desfrute, mas também o compreenda, pelo envolvimento ativo – físico, intelectual e emocional -, construindo significados sobre as suas experiências.

 

Um programa que promova a função educativa no respeito pela diversidade cultural tendo em vista a educação ao longo da vida, a participação da comunidade, o aumento e a diversificação dos públicos.

 

Constituído por diferentes estratégias de educação e mediação, tais como visitas orientadas, oficinas, sessões comentadas, visitas comentadas, projetos de sensibilização ambiental e de mediação cultural, performances teatro, este programa fundamenta-se sempre nas coleções e procura explorar e desconstruir os conteúdos expostos visando a aproximação e a promoção do espaço museológico enquanto lugar de construção de conhecimento, de entendimento ou de simples fruição.

Conferência “Negócios de luxo: uma visão para a indústria de calçado”

28 de Maio, 2024

O Museu Nacional Soares dos Reis acolhe, no próximo dia 5 junho, a conferência “Negócios de luxo: uma visão para a indústria de calçado”, promovida pela APICCAPS – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos.

 

‘A indústria portuguesa de calçado ocupa um lugar de relevo na economia portuguesa, designadamente na atividade exportadora. Com efeito, as exportações portuguesas de calçado ascendem a 1.900 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 90% da produção global.  Para ser competitivo a nível internacional, o setor do calçado deverá continuar a perspetivar novos mercados e alargar a sua área de intervenção a outros segmentos de maior valor acrescentado.

 

“Negócios de luxo: uma visão para a indústria de calçado” será o ponto de partida da conferência que a APICCAPS organizará, no âmbito do projeto Bioshoes4all.

Na circunstância será apresentado o “Caso de Estudo sobre o Setor de Calçado de Luxo”, da autoria da consultora internacional Ernest&Young.  Também o Centro de Estudos da Universidade Católica do Porto detalhará “Novos e Velhos Mercados: uma nova abordagem”.

 

Será, ainda, promovido um debate através da visão de quatro empresas distintas. Ana Maria Vasconcelos, da Belcinto, Fátima Oliveira, da Mariano Shoes, João Esteves, da DiVERGE e Paulo Martins, da Ambitious vão descortinar quais os negócios do futuro’.

I Encontro Internacional Património Cultural e Direitos Humanos

27 de Maio, 2024

No âmbito das celebrações dos cinquenta anos do 25 de Abril, o I Encontro Internacional sobre Património Cultural e Direitos Humanos pretende fomentar a discussão acerca das ligações entre o Património Cultural – a sua proteção, salvaguarda, gestão, mediação, perceção – e os Direitos Humanos, nomeadamente, a sua defesa, respeito, exercício e desenvolvimento.

 

O Encontro está agendado para os dias 5 e 6 junho 2024, no Anfiteatro Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), contando entre os oradores convidados com Susana Medina, do Museu Nacional Soares dos Reis. A museóloga irá apresentar a comunicação ‘Direitos Humanos e Museus: Orientações, diagnóstico e projeções’, tomando como ponto de partida a Exposição Portreto de la Animo. Art Brut etc (na imagem), a qual esteve patente no MNSR em 2023.

O encontro é pensado num contexto em que o Património Cultural ganha visibilidade como ferramenta e/ou processo para a defesa, promoção e desenvolvimento dos Direitos Humanos, mas também como instrumento para a sua limitação, impedimento ou violação. Através de um programa que une atores do património, investigadores, agentes das relações internacionais e membros da sociedade civil, o evento propõe discutir o tema, a sua pertinência e emergência no panorama internacional contemporâneo.

 

A participação é gratuita, estando aberta à comunidade académica, setor patrimonial e sociedade civil.

 

O I Encontro Internacional sobre Património Cultural e Direitos Humanos insere-se no projeto de Doutoramento em Estudos do Património – da especialização em História da Arte -, de Inês de Carvalho Costa.

 

O respetivo projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, 2021.07318.BD, https://doi.org/10.54499/2021.07318.BD) e pelo Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» (CITCEM, Porto, Portugal), contando ainda com a colaboração do Laboratório de Patrimônios Culturais da Universidade Federal Juiz de Fora (LAPA/UFJF, MG, Brasil). A orientação científica do projeto é da responsabilidade da Professora Doutora Maria Leonor Botelho (CITCEM-FLUP/DCTP, Porto, Portugal) e do Professor Doutor Rodrigo Christofoletti (Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, MG, Brasil).

Armando Basto: o ‘cronista do lápis’ no 135º aniversário de nascimento

26 de Maio, 2024

Armando Pereira de Basto nasceu no Porto em 26 maio de 1889 e morreu em Braga em 1923. Entre 1903 e 1910 frequentou as aulas de Desenho, Escultura e Arquitetura na Academia Portuense de Belas Artes.

 

Do seu temperamento rebelde e inconformista e da voluntária cabulice resultara um fraco aproveitamento escolar, não tendo concluído o curso da Academia. Entre as aulas e o convívio boémio com os amigos, Armando de Basto desenvolvia uma atividade intensa no campo da caricatura e do desenho humorístico, manifestando grande originalidade e talento. Naqueles anos que antecederam e prepararam a República, convivia com jovens artistas, escritores e jornalistas, grupo de sonhadores boémios que se reuniam no café Chaves, lugar preferencial de encontro.

 

No seio desta tertúlia, foi crescendo o seu talento de “cronista do lápis” como lhe chamava Cristiano de Carvalho. Publicou várias “folhas” e jornais humorísticos: o Lúcifer, o Monóculo, o Careca, a Corja. Colaborou ainda em diversas revistas e periódicos e em todos eles deixou registados inúmeros desenhos. É na sequência desta atividade que o vemos organizar, em 1910, a sua primeira exposição individual, no Porto, inteiramente dedicada ao desenho humorístico, caricaturas e composições: interessavam-lhe os factos políticos, os acontecimentos locais, as gentes da rua e os gracejos amigos.

 

Animado pelo êxito da exposição resolve partir para Paris, uma das suas maiores ambições, com o objetivo de fazer um curso de arquitetura. Companheiro inseparável de Diogo de Macedo, contactou também com Aquilino Ribeiro, Mário de  Sá-Carneiro, com o pintor Ferreira da Costa que o retratara, Santa Rita, Manuel Jardim, José Pacheco, entre muitos outros.

Em Paris deu continuidade à sua atividade de caricaturista tendo mesmo exposto no Salon des Humoristes e colaborado em jornais da especialidade. Começou a pintar por volta de 1913, animado pelos amigos que lhe ofereceram telas, tintas e pincéis. O seu primeiro modelo foi Diogo de Macedo e o retrato foi um dos géneros que mais praticou.

 

Está representado na coleção do Museu Nacional Soares dos Reis por nove obras, parte das quais em exposição permanente.

 

Créditos Imagem: Óleo sobre tela Autorretrato de Armando Basto, 1917. @Museu Nacional Soares dos Reis

Fonte bibliográfica

Dia Nacional dos Jardins celebra vivência destes espaços

25 de Maio, 2024

A instituição de 25 de maio como Dia Nacional dos Jardins pretende celebrar “a importância e a vivência destes espaços”, bem como o legado de Gonçalo Ribeiro Telles na proteção do ambiente, na defesa da paisagem e na promoção da qualidade de vida dos cidadãos”.​​

 

O arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, figura pioneira na arquitetura paisagista em Portugal, morreu em 11 de novembro de 2020, em Lisboa, aos 98 anos. Nascido em 25 maio 1922, em Lisboa, Gonçalo Ribeiro Telles foi autor de vários projetos relevantes.

 

No Museu Nacional Soares dos Reis, instalado no Palácio dos Carrancas, pode usufruir de dois espaços ajardinados, o Jardim das Camélias e o Jardim do Velódromo Rainha D. Amélia.

No Jardim das Camélias, localizado no centro do edifício e com acesso pelo Picadeiro, observam-se várias espécies de Japoneira.

 

No Jardim do Velódromo Rainha D. Amélia, que resulta do arranjo paisagístico do projeto do arquiteto Fernando Távora, é visitável parte significativa da coleção de Lapidária, assim como memórias materiais do Velódromo Rainha D. Amélia, inaugurado em 1894.

 

O Palácio dos Carrancas começou a ser construído em 1795. O seu projeto é atribuído ao arquiteto Joaquim da Costa Lima Sampaio, que trabalhou na construção do Hospital de Santo António, da responsabilidade do inglês John Carr, e na Feitoria Inglesa, da autoria de Jonh Whitehead.

 

O projeto dividia a propriedade em três áreas principais: uma de residência, uma de jardim no interior do edifício e uma de cultivo nas traseiras. Em 1861, o Palácio dos Carrancas foi adquirido pelo rei D. Pedro V para passar a residência oficial da família real nas suas visitas ao Norte do País e foi remodelado.

 

Foi doado, em 1915, à Misericórdia, através do testamento de D. Manuel II, que pretendia aí construir um hospital, o que nunca chegou a concretizar-se. Mais tarde, o Estado comprou o palácio para aqui instalar o Museu Nacional de Soares dos Reis que tinha sido fundado em 1833 e funcionava no Convento de Santo António, atual Biblioteca Pública Municipal do Porto.

 

O Palácio das Carrancas foi novamente alvo de remodelações para a sua nova função e, em 1940, foi aqui inaugurado o Museu Nacional Soares dos Reis, o mais antigo museu público de arte em Portugal.

 

Entre 1992 e 2001, o edifício sofreu uma série de profundas remodelações da autoria do arquiteto Fernando Távora. No exterior há um pátio com paredes cor-de-rosa e azulejos que dá lugar ao jardim resguardado pelas paredes do edifício. O espaço verde com relvados dá total destaque às camélias.

Peças do Museu Soares dos Reis na exposição ‘Lisboa em Revolução’

24 de Maio, 2024

Inaugura, amanhã, dia 25 maio, pelas 17 horas, no Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, a Exposição temporária «Lisboa em revolução, 1383-1974». A mostra, patente ao público até janeiro 2025, integrará três peças cedidas pelo Museu Nacional Soares dos Reis.

 

No ano em que se comemoram os 50 anos sobre a revolução de 25 de abril de 1974, «Lisboa em revolução. 1383-1974» relembra diferentes momentos de rutura e transformação que tiveram lugar em Lisboa, desde a Idade Média à atualidade.

A exposição foca-se em seis períodos de tensão, nomeadamente em 1383-85, 1640, 1820, 1836, 1910 e 1974, para contar histórias de resistência e de mudança, da reinvenção de valores identitários, de direitos humanos e da liberdade.

 

Partindo da voz de personagens concretas, de sítios em Lisboa onde as ações aconteceram, exploram-se as transformações na paisagem histórica política, social e cultural que se foram desenrolando no território de Lisboa.

 

Comissariada por Daniel Alves, a exposição contará com a apresentação de cerca de 135 peças provenientes do acervo do Museu de Lisboa e de mais de 40 instituições externas, entre as quais o Museu Nacional Soares dos Reis, através da cedência de uma Caixa de Rapé, da gravura Dom Miguel (na imagem) e do óleo sobre tela ‘Prisão da Duquesa de Mântua’.

Inscrições para Curso de Aguarelas Líquidas com Ingredientes da Natureza

24 de Maio, 2024

Está a decorrer o período de inscrições para o Curso de Aguarelas Líquidas com Ingredientes da Natureza, a realizar no Museu Nacional Soares dos Reis, nos dias 6 e 7 de junho.

 

Sob orientação das formadoras Isabel Guimarães e Joana Padilha, o curso é destinado ao público adulto em geral. Para além de possibilitar conhecer a origem dos materiais e das cores usadas pelos grandes mestres da pintura, este curso breve facilitará uma primeira abordagem aos princípios básicos do desenho, composição, proporção, forma, contorno, entre outros.

 

Data e Horário
6 e 7 junho, 10h30-13h00 | 14h00-17h30

Preço
140 Euros

Inscrições
se.mnsr@museusemonumentos.pt

6 junho | Criação de Aguarelas Líquidas com Ingredientes da Natureza, com Isabel Guimarães

 

No primeiro dia, vamos dar a conhecer a origem dos materiais e das cores usadas pelos grandes mestres da pintura, ao longo da história. Vamos criar aguarelas a partir de elementos naturais tais como folhas, flores, raízes, legumes, cascas, grãos e sementes, permitindo uma conexão direta com a natureza.

Serão abordados os princípios fundamentais da extração da cor, através de processos artesanais e sustentáveis. Iremos extrair cor de diferentes elementos, alguns recolhidos do jardim do museu. Aprenderemos a utilizar aglutinantes, mordentes e a alterar o PH das tintas para obter uma paleta cromática de cores mais ampla e também veremos como conservar as aguarelas líquidas de forma que perdurem mais no tempo.

Os participantes irão pintar a sua própria paleta em papel de aguarela e tirar partido dos efeitos do uso dos modificadores de cor.

 

7 junho | Desenho e pintura dos elementos naturais e de composições feitas a partir desses mesmos elementos, com Joana Padilha

 

Primeira abordagem aos princípios básicos do desenho, composição, proporção, forma, contorno, relação de um elemento em relação ao outro, e em relação ao todo.

Os participantes serão convidados a escolher um dos motivos ou mais do que um, e iniciar o seu desenho em papel próprio para posteriormente ser pintado com a aguarela líquida.

Princípios básicos da pintura em aguarela: saber utilizar o pigmento aguarela na líquida, saber aplicar o pigmento no papel, a importância da água neste tipo de pintura; entender a possibilidade de mistura de cores e tons, e possíveis efeitos conseguidos através da aprendizagem no dia anterior; conhecer as técnicas de pintura a aguarela, quantidade de água, molhado sobre molhado e molhado sobre seco, e reserva de brancos; velaturas, adicionar camadas, realces e sombras; o processo de secagem e o processo de humedecimento. Os participantes irão pintar o seu elemento ou composição.

Inscrições para Oficina Técnicas de produção artística – pintura

23 de Maio, 2024

Destinada a famílias, com crianças a partir dos 8 anos de idade, a Oficina Técnicas de produção artística dedicada à pintura está agendada para o próximo domingo, entre as 10h30 e as 12h30.

 

A participação é gratuita e as inscrições estão a decorrer através do email se@mnsr.dgpc.pt.

Criar arte gera um fascínio muito particular na maioria das pessoas. A produção artística de pintura envolve vários fatores, desde a tão misteriosa inspiração, até aos materiais e técnicas necessárias.

 

Pintar requer, sobretudo, muito treino e experimentação, até ser possível ao artista encontrar o seu estilo pessoal, a sua voz artística.

 

Conhecer a componente técnica é um passo essencial para a compreensão e domínio desta tipologia artística tão conhecida.

 

A Oficina Técnicas de produção artística – pintura será orientada por Salomé Carvalho e Filipe Fernandes, do Serviço de Conservação e Restauro do Museu Nacional Soares dos Reis.

Aurélia de Souza: um ‘caso raro’ na arte portuguesa de finais do seculo XIX

22 de Maio, 2024

Nascida no Chile, em 1866, e radicada no Porto desde a infância, Aurélia de Souza morre aos 57 anos nesta cidade, a 26 maio de 1922.

 

Segundo a tradição familiar, Aurélia de Souza terá iniciado a sua aprendizagem artística com as lições particulares de desenho e pintura de Caetano Moreira da Costa Lima. Tinha já 27 anos quando se matriculou na Academia Portuense de Belas-Artes, que frequentou entre 1893 e 1899. Interrompeu os estudos na Academia e partiu para Paris, Paris suportada financeiramente pela família. Ali permaneceu cerca de três anos e frequentou os cursos de Jean-Paul Laurens e Benjamin Constant na Academia Julian.

 

À semelhança do programa dos bolseiros do Estado, antes de regressar a Portugal, viajou por vários países europeus na companhia da irmã Sofia, também ela pintora, que se juntara a Aurélia em Paris.

 

Regressada ao Porto, Aurélia de Souza desenvolveu uma carreira reservada, algo arredada dos meios artísticos da cidade, apesar da participação regular em exposições coletivas.

 

A produção artística de Aurélia de Souza assenta num conjunto diverso de temáticas: as que preferiu e trabalhou ao longo de toda a carreira foram o retrato, a paisagem e as cenas intimistas do quotidiano doméstico. Além do seu próprio rosto, Aurélia de Souza procurava os motivos para as suas pinturas no universo familiar, fonte inesgotável de inspiração: as pessoas, os recantos da casa, os aspetos do jardim, os trechos de paisagem com o rio ao fundo.

 

É da autoria de Aurélia de Souza uma das obras de referência da arte portuguesa na viragem dos dois séculos: o Autorretrato da coleção do Museu Nacional Soares dos Reis, classificado como Tesouro Nacional (na imagem).

 

Museu Soares dos Reis lidera percurso turístico ideal da Time Out

21 de Maio, 2024

A britânica Ella Doyle, editora de viagens da Time Out, esteve recentemente na cidade do Porto, tendo realizado uma reportagem sobre os melhores locais a visitar na Invicta. O Museu Nacional Soares dos Reis lidera a lista deste percurso turístico ideal.

 

 

 

 

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MNSR com nova exposição temporária inspirada no cinema de terror

20 de Maio, 2024

Resultado da realização de um trabalho académico desenvolvido no Museu Nacional Soares dos Reis por Susana Henriques, aluna do 2º Ano do Mestrado em História da Arte, Património e Cultura Visual, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a exposição é um ato de comunicação pública dos resultados alcançados.

 

Da pintura à escultura, passando pelas artes decorativas, a reflexão parte do cinema e analisa como este reflete as tendências artísticas presentes em exemplares das várias coleções do Museu Nacional Soares dos Reis, colocados em diálogo com imagens de um género particular: o cinema de terror.

Sendo o período romântico caraterizado pelo foco na introspeção e de valorização das emoções, revela-se uma época propícia a uma renovada análise crítica nas artes, particularmente na revisitação ao Gótico, da qual surgem novas ideias que evoluem continuamente até aos dias de hoje.

 

Na exposição colaborou igualmente Maria Carolina da Silva Rocha, estudante do 4º ano do Curso de Design de Comunicação da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

 

A exposição fica patente ao público até 30 junho.

‘Descida da Cruz’, de Domingos Sequeira, já se encontra no MNSR

20 de Maio, 2024

A partir de 1 junho, a ‘Descida da Cruz’, de Domingos Sequeira, integrará a exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis, num depósito com duração inicial de três anos.

 

A exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis tem já patentes quatro óleos e um conjunto significativo de desenhos de Domingos Sequeira, pelo que a ‘Descida da Cruz’ ficará exposta na mesma sala, enriquecendo o acervo disponível. De resto, serão igualmente expostos desenhos preparatórios da obra, pertencentes ao acervo do MNSR, alimentando um “diálogo” entre a coleção do museu e este valioso novo depósito.

 

No passado sábado, Dia Internacional dos Museus, a pintura esteve exposta no Mosteiro de Leça do Balio, localidade onde se situa a sede da Fundação Livraria Lello, entidade privada que adquiriu a obra. Ao final da tarde, foi transportada para o Museu Nacional Soares dos Reis, onde se encontra em reserva até à sua colocação em exposição.

‘Descida da cruz’, pintura sacra datada de 1827, faz parte de um grupo de quatro pinturas tardias de Domingos Sequeira, executadas em Roma, onde o artista morreu em 1837.

 

Domingos Sequeira é considerado como o mais talentoso e original pintor português do seu tempo, tendo desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da arte portuguesa de início do século XIX.

 

 

Créditos fotográficos: MMP/MNSR/Rui Pinheiro

Museu Soares dos Reis estabelece parceria com Museo de Alicante

17 de Maio, 2024

Uma delegação do Museo de Bellas Artes Gravina (MUBAG), de Alicante, liderada pelo Deputado da Cultura da Diputación de Alicante, Juan de Dios Navarro, foi recebida por Catarina Santos Cunha, Vereadora do Turismo e da Internacionalização na Câmara Municipal do Porto, numa sessão protocolar de cumprimentos. No encontro foram, igualmente, abordadas possíveis iniciativas de parceria entre ambas as instituições, assim fortalecendo as relações entre o Porto e a Província de Alicante.

 

A delegação do MUBAG, composta pelo Diretor Jorge A. Soler Diaz, e as técnicas María José Gadea Capó e María Gazabat Barbado, encontra-se em Portugal, a convite do Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), tendo oportunidade para visitar o MNSR e realizar várias reuniões de trabalho, analisando o desenvolvimento de projetos futuros entre ambas as instituições museológicas.

 

Foi ainda realizada uma visita técnica às reservas do MNSR, com particular ênfase nas coleções de pintura, escultura, mobiliário, vidro e cerâmica.

No âmbito da programação do Dia Internacional dos Museus, decorreu, ontem ao final da tarde, um colóquio público, abordando as possíveis semelhanças entre os artistas portugueses e espanhóis do Naturalismo, versando sobre as coleções de cada um dos museus representados.

 

Moderada por António Ponte, Diretor do MNSR, a conversa contou com as participações do Diretor do MUBAG, que apresentou os conteúdos e programas expositivos, e as técnicas María José Gadea Capó e María Gazabat Barbado, que dialogaram com Ana Paula Machado, Gestora da Coleção de Pintura do Museu Nacional Soares dos Reis.

 

Até ao final do ano, uma delegação do MNSR visitará o MUBAG para reforçar os compromissos de intercâmbio e projetos de cooperação.

 

Juan de Dios Navarro considerou esta deslocação ao Museu Nacional Soares dos Reis como “uma ação fundamental para que a cultura ultrapasse fronteiras, e para iniciar uma colaboração e conhecimento de ambos os museus que a partir deste encontro estão geminados e comprometidos com projetos futuros”.

 

Para António Ponte, Diretor do MNSR, o intercâmbio com o MUBAG vem consolidar a estratégia de internacionalização do Museu Nacional Soares dos Reis, adiantando que serão realizadas exposições e iniciativas de intercâmbio assentes nos respetivos acervos dos museus.

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