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Domingos Sequeira e Camões na reabertura do Pavilhão de Portugal

22 de Abril, 2025

Cedido pelo Museu Nacional Soares dos Reis, o desenho de Domingos Sequeira A Morte de Camões integra a Exposição “Meu Matalote e Amigo Luís de Camões”, cuja inauguração está agendada para o dia 1 maio, no âmbito do programa de reabertura do Centro de Exposições do Pavilhão de Portugal.

 

A mostra propõe uma leitura visual e literária contemporânea do poeta Luís de Camões (1524-1580), acompanhando os grandes eixos da obra “Os Lusíadas” e da lírica camoniana, cruzando literatura, arte e património, e propondo um diálogo inovador entre o texto do poeta e as artes visuais.

“Meu matalote e amigo Luís de Camões” reunirá, entre outras, esculturas de Simões de Almeida e Canto da Maya, pinturas de José Malhoa, Columbano, Veloso Salgado, Cristóvão de Morais, Lourdes Castro, e o desenho A Morte de Camões, de Domingos António de Sequeira, considerado como o mais talentoso e original pintor português do seu tempo (início do século XIX).

 

Em 1824, Domingos Sequeira apresenta, no Salon de Paris, o quadro A Morte de Camões que enviou, depois, para o Rio de Janeiro, oferecendo-o ao recente imperador D. Pedro I (D. Pedro IV de Portugal).

 

O edifício do Pavilhão de Portugal foi desenhado por Álvaro Siza para a Expo’98, sendo hoje um marco da arquitetura portuguesa, em grande parte devido à icónica pala, suspensa por cabos de aço, que foi incluída entre as dez melhores construções do mundo feitas em betão, numa lista publicada pelo jornal The Guardian, em 2016.

 

Embora tenha sido originalmente construído para a Exposição Mundial, a gestão e requalificação do Pavilhão de Portugal estão integradas na estratégia cultural e académica da Universidade de Lisboa, responsável pela sua programação e utilização futura.

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