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Visita O pintor em busca do arco-íris – algumas histórias da cor

6 de Novembro, 2023

10 novembro (6ª feira), 15h00
Público | Jovens e adultos
Valor | bilhete de entrada + 2 EUR

Visita orientada por Ana Paula Machado

 

Inscrições
Formulário online (com 48 horas de antecedência)

 

Nesta visita à exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis são narrados alguns episódios da atribulada história das cores e dos artistas e artesãos que as produziram e usaram.

 

Propõem-se novas perspetivas e modos de aproximação à pintura. Faz-se a ponte entre a pintura dos séculos XVI a XIX e os nossos dias, através da cor e dos materiais usados para a produzir, tanto na arte como na roupa que usamos todos os dias.

“Uma pintura, seja ela mural ou de cavalete, é formada por um conjunto de materiais de diferente natureza química organizados numa estrutura em camadas.

 

A face visível da pintura, onde se misturam cores e formas, é constituída pelas camadas mais superficiais, de que fazem parte o verniz, quando existente, por um lado, e os pigmentos, os corantes e os aglutinantes, por outro.

 

Estas camadas são aplicadas sobre uma preparação, ela própria contendo pigmentos, e esta sobre o suporte ou então encontram-se estas camadas cromáticas diretamente colocadas sobre o suporte – que, em qualquer um dos casos, pode ser de tela, madeira, alvenaria, vidro, metal ou outro material.

 

Os pigmentos, no sentido restrito do termo, são geralmente materiais de origem inorgânica, cristalinos e insolúveis, utilizados pela cor que apresentam. Distinguem-se dos corantes, igualmente usados por causa da sua cor, pelo facto de estes serem materiais orgânicos normalmente solúveis.

 

Nalgumas situações, porém, têm sido utilizados materiais compósitos que resultam da deposição dos corantes à superfície das partículas de um pigmento branco transparente, materiais estes que em português recebem o nome de lacas (…)”*.

 

 

* António João Cruz «A matéria de que é feita a cor. Os pigmentos utilizados em pintura e a sua identificação e caracterização» Comunicação aos “1.os Encontros de Conservação e Restauro – Tecnologias”, Instituto Politécnico de Tomar, 2000.

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