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Visita ‘Artur Loureiro – Um pintor Português no encontro dos séculos’

21 de Fevereiro, 2024

Sábado, 24 fevereiro, 10H30
Duração: 1h (aprox.)
Visita orientada por Ana Paula Machado
Mínimo de 5 pessoas e máximo de 20 pessoas

 

Inscrições aqui

 

Iniciativa exclusiva para membros do Círculo Dr. José Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.

No âmbito da programação proposta para o mês de fevereiro, decorre no dia 24, pelas 10h30, uma visita orientada dedicada ao pintor naturalista Artur Loureiro.

 

Em 1901 Artur Loureiro regressa ao Porto, depois de mais de 20 anos de permanência no estrangeiro, 16 dos quais passados na Austrália, protagonizando com isso um percurso de vida fora do comum.

 

Tido como responsável pela introdução do movimento simbolista no contexto artístico australiano, Loureiro não abandonaria nunca o naturalismo de princípio.

 

Nos antípodas caminhara, sem o saber, a par dos artistas do seu País, vivendo à distância um mesmo universo de contradições, o mesmo que se manteria no seu regresso ao Porto, entre a pintura que ora parece buscar a absoluta verdade do “natural”, ora se embebe de emoções e estados de alma.

 

Artur Loureiro nasceu no Porto, a 11 fevereiro de 1853. Começou a estudar desenho e pintura com o mestre e amigo António José da Costa, tendo depois ingressado na Academia Portuense de Belas Artes, onde continuou a sua aprendizagem com João António Correia.

 

Em 1873, concorreu ao pensionato em Paris, do qual viria a desistir em favor de Silva Porto. Em 1875 voltou a concorrer a pensionista, desta vez para Roma, onde acabou por ingressar no Círculo Artístico.

 

Em 1879, o artista voltou a candidatar-se a bolseiro em Paris, onde viveu no Quartier Latin e frequentou a École des Beaux-Artes, onde foi discípulo de Cabanel. Aqui se apaixonou, ligando-se sentimentalmente a uma australiana, Marie Huybers, com quem casou.

 

Em 1884, fisicamente debilitado, emigrou para a Austrália, fixando-se em Melbourne. Só no início do século XX regressou em definitivo ao Porto, empenhando-se no fomento das artes. Na sua cidade natal montou, então, um atelier-escola, numa ala do já desaparecido Palácio de Cristal, o qual se tornou um espaço de referência, procurado por aspirantes a artistas e admiradores do pintor.

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