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Oficina de Aguarela para Famílias ‘Visitar Henrique Pousão’

21 de Fevereiro, 2024

Oficina Visitar Pousão

25 fev, 10h30/12h30, domingo
Público-alvo | Famílias
Preço | Gratuito
Inscrições | se@mnsr.dgpc.pt

A partir da obra de Henrique Pousão na exposição de longa duração, a proposta desta oficina para famílias é explorar as infinitas possibilidades de uma composição plástica. Descobrir como a cor, as formas, a luz e os planos nos convidam a entrar na obra. Registar o “vivido in loco” num breve exercício de aguarela pintado na cerca no jardim ou na oficina.

 

A Oficina de Aguarela para Famílias ‘Visitar Pousão’ evoca o pintor naturalista Henrique Pousão, cuja obra está fortemente representada na coleção do Museu Nacional Soares dos Reis, onde se encontram as obras “Casas Brancas de Capri”, “Senhora Vestida de Preto” e “Janelas das Persianas Azuis”, todas classificadas como tesouros nacionais.

 

Desde cedo que a família lhe reconhecera talento, manifesto sobretudo em retratos a lápis. Com 10 anos passa a residir em Barcelos e, em 1872, fixa-se no Porto. É nesta cidade que frequenta o atelier do pintor António José da Costa para preparar a entrada na Academia Portuense de Belas-Artes (1872). Muito influenciado por Marques de Oliveira, regressado de Paris em 1879, Pousão ganha o concurso de pensionista, chegando a Paris no final do ano de 1880, acompanhado de Sousa Pinto (1856 – 1939).

 

Em Espanha, tinha visitado já o Museu do Prado e antes de ingressar no atelier de Cabanel e de Yvon, visitou também galerias de arte e museus em Paris, e conheceu o Impressionismo, especialmente em 1881 na região francesa de Puy-de-Dômes, aldeia de Saint-Sauves.

 

Neste ano, muda-se para Roma, onde aluga um atelier e, em 1882, produz significativas obras, também em Nápoles e Capri. Paisagens de um poético e vibrante cromatismo, em exercícios de captação de luz, pinturas de género como Cecília (MNSR), e retratos, como Senhora Vestida de Preto (MNSR), realizado já em Paris, revelam a sua modernidade, invulgar no panorama artístico português.

 

Vitimado aos 25 anos pela tuberculose, a sua obra adquire importância décadas mais tarde, tendo sido entregue, após a sua morte prematura, à Academia Portuense de Belas Artes.

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