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MNSR assinala Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

15 de Abril, 2024

No Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, assinalado a 18 de abril, o Museu Nacional Soares dos Reis promove uma visita orientada dedicada ao edifício do Palácio dos Carrancas, onde se encontra instalado, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1934.

 

A participação é gratuita e as inscrições estão a decorrer aqui.

O edifício foi palco de grandes acontecimentos na cidade na 1ª metade do século XIX, como as Invasões Francesas e o Cerco do Porto, e, a partir de 1861, foi a residência da família real no Porto.

 

O Palácio dos Carrancas começou a ser construído em 1795 como habitação e fábrica da família Moraes e Castro, proprietária da Fábrica do Tirador de Ouro e Prata, na Rua dos Carrancas. A designação do Palácio remonta, precisamente, à antiga localização desta abastada família de negócios portuense.

 

Embora tenha sofrido, ao longo dos tempos, diferentes reutilizações, a traça original mantém-se, não se afastando muito do projeto original, atribuído a Joaquim da Costa Lima Sampaio. O Palácio dos Carrancas insere-se na corrente neoclássica que marcaria a arquitetura civil portuense no final do século XVIII com a construção do Hospital de Santo António, avançando significativamente pelo século XIX em edifícios como a Alfândega Nova, entre outros.

 

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS) foi criado pelo Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) a 18 de Abril de 1982, e aprovado pela UNESCO no ano seguinte, com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para a necessidade da sua proteção e valorização.

 

Celebrando o património nacional, comemoramos também a solidariedade internacional em torno do conhecimento, da salvaguarda e da valorização do património em todo o mundo.

 

Em 2024, o tema proposto para o DIMS pelo ICOMOS Internacional é “Catástrofes e conflitos à luz da carta de Veneza”, o qual propõe um olhar sobre o passado, como forma de reflexão sobre o património partilhado e os desafios que se colocam hoje e para o futuro.

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