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Quintas fora d’horas: Memória e Espaço do Velódromo Maria Amélia

16 de Agosto, 2023

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Gratuito

Em 1894, quando a bicicleta se transformava num fenómeno social urbano, D. Carlos autorizou o Real Velo Clube a construir nos quintais do seu Paço, hoje Museu Nacional Soares dos Reis, uma pista para velocipedistas.

 

O que resta deste velódromo será o tema do Encontro no Jardim agendado para o dia 24 agosto, pelas 18 horas. A iniciativa integra-se na programação das Quintas fora d’horas que, até final de setembro, propõe diferentes atividades em horário alargado e gratuito todas as quintas-feiras, das 18h00 às 20h00.

 

Inaugurado em 1894, o velódromo Maria Amélia, de que ainda restam significativos vestígios, veio responder ao crescente entusiasmo que a elite do Porto dos finais do século XIX sentia pela bicicleta.

 

Destinado para corridas dessas “loucas e velozes máquinas”, com um traçado que permitia percorrer um quilómetro em três voltas, este foi um dos primeiros recintos desportivos da cidade e integrava também dois campos de ténis.

 

Aberto no que seria então uma pequena mata e espaço de hortas, cedidos pelo rei D. Carlos à Associação Velo Club do Porto, o velódromo desenvolvia-se nas traseiras do neoclássico Palácio dos Carrancas mandado construir em 1795 pela família Morais e Castro e que, adquirido em 1861 pelo rei D. Pedro V, se convertera na residência oficial da família real em deslocações ao Porto.

 

Posteriormente, a partir de 1940, foi convertido no Museu Nacional Soares dos Reis. A designação do velódromo resulta do nome da esposa do rei D. Carlos I: a rainha Dona Amélia.

 

Atualmente, em exposição no Jardim do Museu (ex-velódromo) estão objetos em pedra ligados à história da cidade do Porto. A grande maioria destes objetos é proveniente de demolições de edifícios (conventos ou capelas), fontes e muralhas, que se verificaram no final do século XIX e início do XX, em consequência do crescimento urbanístico da cidade.

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