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Em março, descobrimos os «Esmaltes com cenas do Ciclo da Paixão de Cristo»

29 de Fevereiro, 2024

Público
Jovens e adultos

 

Ingresso
Entrada gratuita

 

Inscrições
Formulário online (até 48 horas de antecedência)

O Museu Nacional Soares dos Reis apresenta, na rubrica A Peça do Mês – A Escolha do Público, a série «Esmaltes com cenas do Ciclo da Paixão de Cristo». As sessões comentadas, por Ana Paula Machado, decorrem nos dias 7 março (18h00) e 21 março (13h30). Inscrições a decorrer.

 

O esmalte pintado sobre cobre é uma arte do fogo, que se desenvolveu particularmente na segunda metade do século XVI, em França, na região de Limoges. Aí se estabeleceram numerosas oficinas de esmaltador.

 

Nesta sessão, vamos conhecer em pormenor a série de vinte e seis placas com cenas do Ciclo da Paixão de Cristo, que integra a Exposição de Longa Duração do Museu Nacional Soares dos Reis.

 

A série de 26 placas de esmalte pintado sobre cobre representa cenas da Paixão de Cristo, reproduzindo e recriando 24 das 36 gravuras que constituem a série denominada “Pequena Paixão”, da autoria do artista alemão Albrecht Dürer, publicada em 1511.

 

Estão atribuídos ao mesmo artista outras placas em esmalte, representado cenas da Pequena Paixão, como uma série da Wallace Collection, placas do Museu de Lyon, do Museu Hermitage de São Petersburgo e do Museu das artes Decorativas de Paris, entre outras.

 

As placas não são assinadas nem datadas, mas integram um grupo de peças atribuídas a uma mesma oficina, em Limoges, entre 1550 e 1625. Além das 26 placas do Museu Nacional Soares dos Reis, são hoje conhecidas cerca de 98 placas, (distribuídas por diversas coleções europeias), que se considera terem sido produzidas nessa oficina atualmente designada pelo nome de convenção “Oficina da Pequena Paixão de Santa Cruz de Coimbra”.

 

A série provém do Santuário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra onde já se encontrava em 1752 e de onde foi retirada em 1834, na sequência do decreto de extinção das ordens religiosas. No Santuário do Mosteiro de Santa Cruz conserva-se ainda o elemento do altar em madeira em que as placas se inseriam.

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