Sessões comentadas
30 agosto (13h30) e 31 agosto (18h30)
Inscrições
comunicacao@mnsr.dgpc.pt
Observações
Mínimo de 5 e máximo de 20 participantes
Público
Jovens e adultos
O Museu Nacional Soares dos Reis apresenta, na rubrica A Peça do Mês – A Escolha do Público, o óleo sobre madeira «Cancela Vermelha», de autoria de Silva Porto. As sessões comentadas decorrem nos dias 30 agosto (13h30) e 31 agosto (18h30). Inscrições a decorrer.
Cancela Vermelha
Silva Porto (1850-1893)
1878-1879
Óleo sobre madeira
A peça pertenceu à coleção do Conde do Ameal (Dr. Ayres de Campos) tendo sido vendida no leilão da coleção em 1921.
Integra a Doação Honório de Lima (DHL), feita a favor da Câmara Municipal do Porto em 1941. Elisa Adelaide Bessa Lima, viúva de Eduardo Honório de Lima, em cumprimento da disposição do marido, celebrou, com a Câmara Municipal do Porto, a 17 de Maio de 1941, escritura de doação de 21 quadros da autoria de Silva Porto.
O conjunto de 21 obras que constitui a Doação Honório de Lima ficou associado ao Inventário Geral do Museu Municipal do Porto de 1938/39, cujo acervo foi depositado no Museu Nacional de Soares dos Reis em 1940/41.
António Carvalho da Silva Porto (1850 – 1893)
Após concluir estudos na Academia Portuense de Belas-Artes, parte em 1873 para Paris, pensionista do Estado em Pintura de Paisagem. Em França pinta em Barbizon, lugar mítico de nascimento do Naturalismo, e em Auvers convive com Daubigny, um dos mestres do movimento.
Expõe no Salon em 1876 e 78. Fixando-se em Roma, viaja com Marques de Oliveira por várias cidades de Itália.
Em 1879 regressa ao país. As paisagens que apresenta na histórica exposição da Sociedade Promotora das Belas-Artes, em 1880, introduzem a estética naturalista em Portugal. À sua volta, reúne-se um grupo de jovens pintores que se apresenta anualmente nas “Exposições de Quadros Modernos”, e que Columbano celebrizará em 1885 no retrato coletivo O Grupo do Leão.
Nos últimos anos de atividade, desenvolve uma pintura de tipos e costumes regionais, que será explorada, de forma mais exuberante, por Malhoa e Carlos Reis.