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Dia de D. Pedro IV assinalado no Museu Soares dos Reis

7 de Julho, 2023

O Museu Nacional Soares dos Reis assinala o Dia de D. Pedro IV, em homenagem ao seu fundador, numa iniciativa agendada para as 16h00, do próximo dia 8 julho, data do histórico Desembarque das tropas liberais, na Praia do Pampelido, a norte do Porto, em 8 julho 1832, durante as Guerras Liberais, nome pela qual ficou conhecida a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).

A evocação do Desembarque terá, este ano, como mote a Espada usada por D. Pedro durante o Cerco do Porto (1832 – 1833) – episódio marcante da guerra civil entre liberais e absolutistas, sendo este o pretexto para uma conversa com o investigador de armaria portuguesa, João Rato.

 

A iniciativa contará, também, com a atuação do Rancho Folclórico do Porto que apresentará Canções do Liberalismo.

 

A participação no evento é gratuita, estando sujeita a inscrição prévia que deverá ser efetuada aqui: https://shorturl.at/fsOT4

 

O Museu Nacional Soares dos Reis tem à sua guarda algumas peças que constituíram a farda de Coronel de Caçadores nº 5, usada por D. Pedro de Alcântara, duque de Bragança, durante o Cerco do Porto: dolman, colete, boné, chapéu armado, espada, talabarte, boldrié (cinturão com talim para suspensão de espada) óculo, porta-mapas.

 

A primeira sala da nova exposição de longa duração do Museu Nacional Soares dos Reis apresenta, em rotatividade, os elementos dos uniformes utilizados por D. Pedro durante a guerra civil.

 

Sobre o Museu Nacional Soares dos Reis

O Museu Nacional Soares dos Reis tem origem no Museu de Pinturas e Estampas e outros objetos de Belas Artes, criado em 1833 por D. Pedro IV de Portugal, primeiro Imperador do Brasil, para salvaguarda dos bens sequestrados aos absolutistas e conventos abandonados na guerra civil (1832-34).

 

Com a extinção das ordens religiosas recolheram-se obras, entre outros, nos mosteiros de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra. Conhecido como Museu Portuense, ficou instalado no extinto Convento de Santo António da Cidade, na praça de S. Lázaro, vindo a ser formalizado por decreto em 1836 por D. Maria II.

 

Em 1839, passou para a direção da Academia Portuense de Belas Artes, que promoveu uma série de exposições em que foram premiados notáveis artistas como Soares dos Reis, Silva Porto, Marques de Oliveira e Henrique Pousão, em sucessivas gerações de mestres e discípulos.

 

Com a proclamação da República passou a designar-se Museu Soares dos Reis em memória de um dos mais destacados nomes da Arte Portuguesa. Em 1932, passou à categoria de Museu Nacional, época marcada por uma reorganização significativa de Vasco Valente, através da incorporação dos objetos do Paço Episcopal do Porto (Mitra) e do Museu Industrial, bem como do depósito das coleções do extinto Museu Municipal. Segue-se, em 1940, a instalação do Museu no Palácio dos Carrancas, onde ainda se mantém.

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