Portugal
Sem marcas de fabrico
1775-1800
Prata, topázios amarelos, crisoberilos, granadas, quartzos, berilos e topázios incolores; dobletes verdes e azuis, quartzos e topázios com forro vermelho
Esta guarnição de corpete está ligada à devoção da Virgem do Carmo de Lisboa. A descoberta de uma gravura de Froes Machado (1759-1796) permitiu associar esta joia ao seu culto, uma vez que representa uma imagem de Nossa Senhora do Monte do Carmo de Lisboa, pertencente ao convento carmelita, ostentando-a no seu corpete. A imagem, que supostamente ocupava o altar-mor da igreja do referido convento, possuiria um enxoval do qual faziam parte trajes, mantos e joias, oferecidos pela Casa Real e nobreza da época.
A peça integra o acervo do MNSR desde 1945, tendo feito parte do tesouro real guardado na caixa-forte do Palácio das Necessidades após a instauração da República em 1910.