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Têxtil

Farda de Coronel Honorário do Batalhão de Caçadores Nº 5

Elementos do uniforme usado por D. Pedro durante o Cerco do Porto (1832 – 1833), episódio mais marcante da guerra civil entre liberais (por D. Pedro) e absolutistas (por D. Miguel).

Em 1822 D. Pedro havia proclamado a independência do Brasil, tornando-se o 1º Imperador. Contudo, por morte de seu pai, foi aclamado rei de Portugal e, por ter optado pela coroa brasileira, abdica do trono português em sua filha Maria, criança ainda, nomeando regente o seu irmão Miguel.

Miguel fez-se aclamar rei de Portugal, o que levou D. Pedro a abdicar forçosamente do trono brasileiro e a vir defender os direitos da filha. Desencadeia-se assim a guerra civil.

Foi nesse período que D. Pedro decidiu a criação de um museu que guardasse o espólio confiscado em contexto de guerra. É este Museu de Pinturas e Estampas, mais tarde designado de Soares dos Reis, que recebe, após a morte do seu fundador, o chapéu armado, o óculo, o porta-mapas e o talabarte. Entretanto, e simbolicamente, a rainha D. Maria II já havia entregue à cidade, a espada, o dólman, o colete e o boné, incorporados posteriormente no Museu Municipal do Porto, peças em depósito no MNSR.

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