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Diversos

Escrivaninha

Atribuído a Giuseppe Sarao

Nápoles, Itália

1730 – 1735

Tartaruga, madrepérola, ouro e liga de cobre

Ficha de inventário

Escrivaninha construída em carapaça de tartaruga trabalhada a quente, com incrustações de ouro e madrepérola numa técnica designada piqué de ouro. Provém do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra de onde foi retirada em 1834, na sequência do decreto de extinção das ordens religiosas.

Esta peça tem sido referenciada desde 1868 como uma oferta do Papa Benedito XIV à Academia Litúrgica Pontifícia por ele fundada em Santa Cruz de Coimbra, em 1747.

A peça foi produzida em Nápoles e, embora não seja assinada nem datada, as características e distribuição dos elementos em madrepérola e ouro, o desenho e o trabalho de gravação sobre esses materiais, assim como a sua gramática decorativa permitem datá-la com alguma segurança entre 1730 e 1735 e atribuir a sua autoria a Giuseppe Sarao, o mais famoso e qualificado dos mestres tartarugari da corte de Carlos de Bourbon, rei de Nápoles entre 1734 e 1759.

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