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Aurélia de Souza motiva conferência em Coimbra

17 de Julho, 2023

“Aurélia de Souza, a artista e a coleção do Museu Nacional de Soares dos Reis“ é o tema da conferência a realizar no próximo dia 23 julho, pelas 22h30, no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

 

A conferência será proferida por António Ponte, Diretor do Museu Nacional de Soares dos Reis, e por Maria João Lello Ortigão de Oliveira, Curadora da Exposição “Vida e Segredo: Aurélia de Souza”.

 

Este diálogo visa o (re)conhecimento da pintora Aurélia de Souza na evocação do centenário da morte (1866 – 1922) e cuja visibilidade tem sido reduzida na inversa proporção da sua importância no contexto da arte portuguesa do fim do século XIX e início do século XX.

 

A entrada é livre, mas limitada à lotação do espaço.

A exposição “Vida e Segredo”, uma evocação do 1.º centenário da morte da pintora portuguesa Aurélia de Souza (1866-1922), composta por 92 obras, esteve patente ao público, em 2022, no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.

 

A conferência decorre no âmbito do Festival das Artes QuebraJazz, este ano, sob o tema “Manhãs dos Séculos”, com vários concertos, de música clássica e jazz, assim como uma vasta programação complementar que vai desde a gastronomia, ciclos de conferências ou serviço educativo (visitas guiadas, teatro para a infância, música para bebés e para crianças surdas).

 

Sobre Aurélia de Souza

Aurélia de Souza (1866-1922) é uma das personalidades mais marcantes da arte portuguesa, na transição do século XIX para o século XX. A sua obra assume alguns dos grandes temas da pintura europeia da época, sendo de destacar a prática continuada do autorretrato e da autorrepresentação que se alarga à construção de narrativas pictóricas que envolvem a casa de família e as suas gentes. Outro aspeto original da obra de Aurélia é a prática da fotografia como componente, com assinalável grau de autonomia, do trabalho da pintura.

 

Aurélia foi aluna brilhante da Academia de Belas Artes do Porto e completou a sua formação com uma estada em Paris onde frequentou a Académie Julian (acompanhada pela sua irmã, também pintora, Sofia de Souza). Bem relacionada com o meio artístico e cultural portuense, participou também, em exposições em Lisboa, na atitude determinada de se afirmar como uma pintora profissional num meio predominantemente masculino em que as mulheres artistas não deviam ambicionar mais do que o estatuto benevolente de amadoras.

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