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As camélias na coleção de pintura e no Jardim do Museu

28 de Fevereiro, 2024

No próximo fim-de-semana (dias 2 e 3 março), o Parque de São Roque é, novamente, o local escolhido para mais uma edição da Exposição de Camélias do Porto. Associando-se ao evento que homenageia a flor de eleição da cidade do Porto, o Museu Nacional Soares dos Reis apresenta uma seleção de obras representando as camélias, que integram o seu acervo de pintura.

 

Desde o ‘Vaso com camélias’, de António José da Costa, à ‘Natureza Morta’, de Alberto Aires de Gouveia, até à obra ‘Flores’, de Henrique Pousão, passeamos ainda pelo Jardim das Camélias, localizado no centro do Palácio dos Carrancas.

 

Conhecidas como “rainhas do Inverno”, as camélias florescem na estação mais fria do ano e “emprestam”, também, o seu colorido ao Museu Nacional Soares dos Reis.

O Palácio dos Carrancas começou a ser construído em 1795. Em 1861, o Palácio dos Carrancas foi adquirido pelo rei D. Pedro V para passar a residência oficial da família real nas suas visitas ao Norte do País e foi remodelado.

 

Foi doado, em 1915, à Misericórdia, através do testamento de D. Manuel II, que pretendia aí construir um hospital, o que nunca chegou a concretizar-se. Mais tarde, o Estado comprou o palácio para aqui instalar o Museu Nacional de Soares dos Reis que tinha sido fundado em 1833 e funcionava no Convento de Santo António, atual Biblioteca Pública Municipal do Porto.

 

O Palácio das Carrancas foi novamente alvo de remodelações para a sua nova função e, em 1940, foi aqui inaugurado o Museu Nacional Soares dos Reis, o mais antigo museu público de arte em Portugal.

 

Entre 1992 e 2001, o edifício sofreu uma série de profundas remodelações da autoria do arquiteto Fernando Távora. No exterior há um pátio com paredes cor-de-rosa e azulejos que dá lugar ao jardim resguardado pelas paredes do edifício. O espaço verde com relvados dá total destaque às camélias.

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