Natural das Caldas da Rainha (28 abril de 1855), José Malhoa faleceu em Figueiró dos Vinhos, no dia 26 outubro de 1933.
Foi pioneiro do Naturalismo em Portugal, tendo integrado o Grupo do Leão. Destacou-se também por ser um dos pintores portugueses que mais se aproximou da corrente artística Impressionista.
Frequentou a Academia de Belas Artes de Lisboa, entre 1867 e 1875. Foi aluno de outros pintores e escultores de renome nacional como Miguel Ângelo Lupi (1826-1883), Vítor Bastos (1832-1894), Tomás da Anunciação (1818-1879) ou José Simões de Almeida (1844-1926).
José Malhoa dividiu a sua vida entre Lisboa e Figueiró dos Vinhos, onde se situava a sua residência, mais conhecida como o Casulo de Malhoa.
Preterido por duas vezes na Bolsa de Estado para Paris abandona temporariamente a pintura até que, em 1881, a exposição do quadro “A Seara Invadida em Madrid” lhe granjeou apreço crítico.
Sendo um dos fundadores do Grupo do Leão, ligou-se ao movimento Naturalista gerado então em redor de Silva Porto. Foi expositor da Sociedade Promotora de Belas-Artes (1880, 1884, 1887), do Grupo do Leão (1881 a 1889), do Grémio Artístico (1891 a 1899) e, desde 1901, foi presença regular nos salões da Sociedade Nacional de Belas-Artes (SNBA).
Recebeu a Medalha de Honra (1903) e várias Primeiras Medalhas da SNBA e foi eleito seu Presidente em 1918.
Imagem: Auto-retrato de José Malhoa (1928) @Museu José Malhoa