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124º Aniversário de Nascimento de Salvador Barata Feyo

5 de Dezembro, 2023

Nascido a 5 dezembro de 1899, em Angola, Salvador Barata Feyo destacou-se como figura maior da segunda geração de escultores modernistas portugueses, sendo autor de uma obra vasta e diversificada.

 

Salvador Barata Feyo foi diretor do Museu Nacional Soares dos Reis de 1950 a 1961. Ficou reconhecido por uma política dinâmica de aquisições de obras de arte. Deve-se à direção do escultor Salvador Barata Feyo a aquisição de obras de autores contemporâneos, adeptos de correntes artísticas ainda em definição.

 

Salvador Barata Feyo cria uma sala dedicada à Arte Contemporânea, reedita o roteiro sumário do Museu, lança o catálogo da coleção da Lapidária e o guia da coleção do Museu Nacional Soares dos Reis.

Escultor, ensaísta e pedagogo, foi como estatuário que mais se notabilizou. Ingressa na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1923, frequentando os cursos de Pintura e Arquitetura, antes de se dedicar à Escultura, curso que conclui em 1929.

 

Em 1933 ganha uma bolsa do Instituto de Alta Cultura e parte para Itália. Participa na Exposição do Mundo Português em 1940 (estátua de D. João I) e, em 1949, começa a lecionar na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, fixando residência na cidade.

 

Ao longo das décadas de 40 e 50, o seu trabalho ganha notoriedade e reconhecimento, recebendo numerosos prémios, como o prémio de Escultura Mestre Manuel Pereira (1945 e 1951), o Grande Prémio de Escultura da Fundação Calouste Gulbenkian (1957) ou o primeiro lugar no concurso para o monumento ao Infante D. Henrique (Sagres, 1958). É autor, por exemplo, do busto de Silva Porto, inaugurado em 1950, no Jardim de S. Lázaro, no Porto (na foto).

 

Entre 1950 e 1960, Barata Feyo acumula a atividade artística e docente com a direção do Museu Nacional Soares dos Reis, assumindo posteriormente o cargo de Conservador Adjunto dos Museus e Palácios Nacionais.

 

Também se dedica ao desenho e à atividade como escritor, sendo autor dos livros A Escultura de Alcobaça (1945) e José Tagarro (1960), e de inúmeros artigos sobre artistas no jornal O Comércio do Porto. (a partir de texto de Joana Baião)

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